Out 17 2006
MANIF ORQUESTRADA?
Dia 17 a JCP, em jantar/debate, discutiu o futuro do Politécnico de Beja.
Desconhecem-se as conclusões do debate, mas sabemos que na próxima 5ª feira, à boleia da “Semana do Caloiro”, haverá uma acção de protesto pelas ruas da cidade. Aproveitando o desfile académico, haverá faixas e bandeiras pretas à passagem pelo Governo Civil de Beja onde será entregue uma moção subscrita por todos os estudantes, como prova do seu descontentamento.
Não duvido que o primeiro subscritor da moção seja um destacado militante da JCP (Ruben Felicidade), o que nos dá uma ideia mais clara sobre o jantar de dia 17. Ao menos punham um rapaz da JS e a coisa ficava com um aspecto…. menos orquestrado.
ver notícia Radio Pax
17 de Outubro de 2006 às 20:55
17 de Outubro de 2006 às 21:54
Tal como diz o pontapé-na-lógica, cada coisa no seu lugar; e não parece mesmo nada que o desfile seja o lugar indicado. Será confusão “etílica”? E os caloiros vão continuar a ser ” arrebanhados”?
Já agora (e desculpem lá a inocência): onde pára a essa tal Federação Académica do Baixo Alentejo?
17 de Outubro de 2006 às 22:10
A associação de estudantes da ESEB, tem sido comandada por jovens militantes da JCP, não só o Rúben Felicidade, como também um jovem Márcio (residente na Cabeça Gorda), como também o Vítor Alegria e outros que tais.
E por incrível que pareça tem sido o Rúben Felicidade o porta-voz de todas as associações de estudantes do IPB, ora ora…
E mais, na 5ª Feira os caloiros (bichos) não vão ter outra alternativa senão seguirem as ordens dos veteranos e envergar faixas e protestar quando lhes for solicitado.
É a orquestra.
17 de Outubro de 2006 às 23:31
Infelizmente e todos passámos na altura pelo mesmo, os estudantes e respectivas associações sempre foram e serão manipulados pelos partidos políticos. A geração que viveu o e o pós 25 de Abril de 1974, teve a noção correcta de como tudo se processa e como é vital para os partidos o controle das actividades dos sectores estudantis. Ainda hoje me merece alguma reflexão a nossa conduta de então e como as coisas se processavam tão “expontaneamente”, assim como a militância por vezes levada a extremos de tantos nossos colegas e até amigos. Por isso, penso que agora com este meio priveligiado que são os blogs e com toda a nossas vivências, podemos fazer análises mais consentãneas sobre esta juventude que acabam por ser os nossos filhos e tentar perceber melhor os seus interesses e valores nestes tempos tão diferentes e até aprender alguma coisa com eles. Por isso Ninkonman, que já nesses templos gloriosos andavas na primeira linha, fazes muito bem em trazer esse assunto para aqui.
18 de Outubro de 2006 às 0:08
@machado a. – recuperei há dias, em arrumações domésticas, um comunicado brilhante em que os estudantes do LNB se insurgiam contra a tentativa da UEC em monopolizar uma RGA. Os tempos mudaram, mas os métodos pervalecem.
18 de Outubro de 2006 às 0:34
Querem tudo à borla, donde é que vem o dinheiro? Criticar é fácil, fazer e difícil!
18 de Outubro de 2006 às 2:56
sou estudante universitario nesta nossa cidade de Beja, frequentando o último ano do curso de Direito da Universidade Moderna (particular portanto).
o facto de ser discente em tal estabelecimento de ensino e a situação concreta de não vir a ser abrangido pelo tão afamado acordo de Bolonha, não me impede de vir aqui manifestar uma singela opinião.
Beja (cidade e região) têm vivido sob a égide da força política dominante, a qual, contra ventos e marés se tem mantido à tona no panorama político vigente (ainda que muitos lhe não augurem longa vida). Com efeito, tendo em conta a situação do PC ter uma avassaladora influencia nesta nossa região, tal tende a manifestar-se nos próprios estabelecimentos de ensino, universitários e não só, de modo algo desvirtuante das qualidades que, segundo julgo, se pretendem imbuir nos espíritos académicos.
não interessa aqui serem as associações afectas a este ou aquele partido, nem tão pouco as minhas convicções políticas pessoais, no entanto, a meu ver, é inadmissível usarem-se associações de estudantes (comandadas por caciques às ordens de partidos) com o mero objectivo de protestar por protestar contra políticas seguidas pelos nossos governantes, às quais, correctas ou incorrectas, nunca lhes são apresentadas alternativas.
não sou caloiro e nem tão pouco veterano (desliguei-me desses formalismos desde o início), considero porém que caso fosse caloiro, jamais pactuaria entrar em pseudo manifestações de carácter outro que não o relativo a essa minha condição (de caloiro). Aproveitar uma manifestação académica como é o desfile académico para, sem qualquer esclarecimento aos actores do mesmo, protestar contra bolonha ou um utópico terminar com as propinas pagas no ensino superior, parece-me característico de métodos (a meu ver típicos e ultrapassados) da agremiação política que domina o espectro político estudantil de beja.
não pretendo fulanizar A, B ou C, afinal não existem apenas na Juventude Comunista mas também noutras (a minha opinião sobre tais pessoas não é de facto a melhor), o que gostaria era que existisse um debate tao alargado quanto possível sobre os temas em questão e não apenas umas faixas negras e uns assobios que apenas servirão para os caciques anteriormente referidos demonstrarem trabalho realizado ao partido que os “mantêm a soldo”.
18 de Outubro de 2006 às 2:56
sou estudante universitario nesta nossa cidade de Beja, frequentando o último ano do curso de Direito da Universidade Moderna (particular portanto).
o facto de ser discente em tal estabelecimento de ensino e a situação concreta de não vir a ser abrangido pelo tão afamado acordo de Bolonha, não me impede de vir aqui manifestar uma singela opinião.
Beja (cidade e região) têm vivido sob a égide da força política dominante, a qual, contra ventos e marés se tem mantido à tona no panorama político vigente (ainda que muitos lhe não augurem longa vida). Com efeito, tendo em conta a situação do PC ter uma avassaladora influencia nesta nossa região, tal tende a manifestar-se nos próprios estabelecimentos de ensino, universitários e não só, de modo algo desvirtuante das qualidades que, segundo julgo, se pretendem imbuir nos espíritos académicos.
não interessa aqui serem as associações afectas a este ou aquele partido, nem tão pouco as minhas convicções políticas pessoais, no entanto, a meu ver, é inadmissível usarem-se associações de estudantes (comandadas por caciques às ordens de partidos) com o mero objectivo de protestar por protestar contra políticas seguidas pelos nossos governantes, às quais, correctas ou incorrectas, nunca lhes são apresentadas alternativas.
não sou caloiro e nem tão pouco veterano (desliguei-me desses formalismos desde o início), considero porém que caso fosse caloiro, jamais pactuaria entrar em pseudo manifestações de carácter outro que não o relativo a essa minha condição (de caloiro). Aproveitar uma manifestação académica como é o desfile académico para, sem qualquer esclarecimento aos actores do mesmo, protestar contra bolonha ou um utópico terminar com as propinas pagas no ensino superior, parece-me característico de métodos (a meu ver típicos e ultrapassados) da agremiação política que domina o espectro político estudantil de beja.
não pretendo fulanizar A, B ou C, afinal não existem apenas na Juventude Comunista mas também noutras (a minha opinião sobre tais pessoas não é de facto a melhor), o que gostaria era que existisse um debate tao alargado quanto possível sobre os temas em questão e não apenas umas faixas negras e uns assobios que apenas servirão para os caciques anteriormente referidos demonstrarem trabalho realizado ao partido que os “mantêm a soldo”.
18 de Outubro de 2006 às 14:07
é importante referir que a Luta em Beja, surge numa decisão do Encontro Nacional de Dirigentes Associativos (ENDA) estrutura que aliás é maioritariamente manipulada pela JSD e JS… a luta será assim em todo o país. saúde
18 de Outubro de 2006 às 14:37
É importante realçar que esta luta de dia 19 foi marcada por o ENDA; e para quem não sabe é o encontro nacional de Direcções Associativas… onde a AEESEB nen esteve presente. Não só a AEESEB como todas as outras AE
18 de Outubro de 2006 às 14:44
Calculo que o aproveitamento do cortejo académico e a participação voluntária de caloiros seja só uma feliz coincidência.
18 de Outubro de 2006 às 14:58
Com data venia do Nikonman, remeto para http://ireflexoes.blogspot.com/2006/10/pcp-ao-nvel-do-pcp.html
18 de Outubro de 2006 às 15:02
Dia 19 foi o dia que o ENDA marcou… Em Beja vai coincidir com o desfile académico. As AE
18 de Outubro de 2006 às 15:36
Sou estudante da ESEB, e para além da justiça desta luta, não pelo significado concreto que tem (combater as propinas e o seu cada vez maior aumento, bem como combater bolonha), mas também porque é uma luta que defende até a nossa cidade (uma cidade pobre e com muito desemprego) na qual poucos têm condições para pagar 700 euros de propinas. Por outro lado com estes valores de propinas poucos estudantes doutras cidades vêm para esta cidade e fazem aqui as suas despesas diárias que ajudam a dar emprego a muita gente e a manter estabelecimentos abertos. E ainda porque o ensino superior é um dos garantes do desenvolvimento do país e enquanto que na união europeia a média de estudantes licenciados é de 21% em Portugal é de 12%.
Também acho que, independentemente do partido as pessoas e as instituições defendem-se com o trabalho e neste aspecto a associação de estudantes da ESE está a fazer um excelente trabalho que é reconhecido por todos os estudantes. Depois é importante dizer que a luta foi marcada numa Reunião Geral de Alunos que contou com o auditório completamente cheio (mais de 200 alunos) e que teve a aprovação por maioria absoluta com UM VOTO CONTRA e UMA ABSETENçÂO (que democrático!)
Por fim queria apenas manifestar a minha perplexidade por não se falar do exemplo de um jovem (30 e tal anos largos) da JSD que é o responsável pelos alunos do Politécnico e que estuda na agrária desde sempre, que já criou empresas de espectáculos e de seguranças para as semanas académicas e para as ovibejas, porque é que não se fala dele será politiquice? Eu falo! Chama-se qualquer coisa (……………)*, o Jovem Social Democrata que é o belo do exemplo dos estudantes que aproveitam politicamente as instituições para se encherem de dinheiro e de protagonismo e não serve nem nunca servirá os interesses daqueles que por uma questão de principio devia defender.
Resta dizer que sou caloiro e que ninguém me vai obrigar a gritar, mas os 700 euros que me saem do corpinho (porque eu tenho que trabalhar para estudar), esses sim vão encher-me os pulmões contra estas injustiças e contra aqueles que falam do acessório e deixam o essencial! Tenho dito!
*nota do editor: foi ocultado o nome mencionado pelo comentador, por razões de responsabilidade civil.
18 de Outubro de 2006 às 16:48
E pena que ao ler a maior parte dos comentários que encontramos neste blog sejam meramente partidários, é pena que ao ler os comentários não se fale realmente dos problemas dos estudantes, pois é verdade mts de voçês nao são estudantes só se interessam realmente é pelas questões partidárias que aqules são da Jcp ou da Js ou da Jsd!!! deviam preocupar e com os problemas que o ensino superior está a ter principalmente em beja, uma cidade cada vez cm menos alunos e será que com o aumento das propinas se vão resolver estes problemas?pois devem saber a resposta mas mais uma vez a questão partidaria prevalece. Eu infelismente vou ter de trabalhar para pagar as propinas um aumento de 200
18 de Outubro de 2006 às 17:27
ainda bem k fazem referencia ao jantar debate da Juventude Comunista Portuguesa… Ainda ha partidos que se preocupem com os problemas dos estudantes… mas de certeza k não é a jcp k manda nos estudantes de beja… ou será que todos os estudantes do ipb são comunistas???
Axo k não…. mas pelos vistos revoltam-se quando lhe cortam direitos.. hazta
18 de Outubro de 2006 às 17:36
Na minha opinião isto trata-se duma infeliz coincidência da marcação feita na ENDA, com o desfile académico. Pessoalmente já assisti a alguns desfiles académicos de várias universidades/institutos, tendo assistindo na maioria deles manisfestações de uma forma ou outra contra as propinas e o processo de bolonha (mais concretamente neste ano e no anterior).
Gostava de dizer também que nada tenho a ver com a JCP, assim como não pertenço à associação de estudantes da ESEB, e como tal as opiniões seguintes são de carácter pessoal, evitando assim futuras sugestões sobre a minha orientação política ou interesses.
Falando associação de estudantes da ESEB que foi visada pela seguinte citação:
18 de Outubro de 2006 às 17:40
Não percebo nada do que se passa no IPB, cidade onde vivi e estudei muitos anos. Mas que este aluno da ESE, que escreve um post às 4.48, nada sabe da língua portuguesa é um facto. Nem vale a pena dizer que é linguagem SMS. É, na verdade, um verdadeiro chorrilho de erros de português, bem mais graves que as propinas que paga. Para alunos destes, se a ESE os corrigisse, nem 1000 euros de propinas chegavam. E que estupidez, nesta altura do campeonato, pôr em causa as propinas. Mais valia falar de bolsas a sério e de fiscalização competente. De ensino de qualidade. E, o mais grave, é que há imbecis contra o processo de Bolonha. Como se o diploma de doutor, licenciado ou outro que tal valesse alguma coisa: vale o que o seu possuidor vale. E nada mais. E ainda bem. Porque a “mama” a que se estava habituado tinha que acabar alguma vez: burros carregados de livros (sem os lerem) eram doutores e tinham a vida feita. Quem começava a trabalhar cedo e não ia estudar sabia fazer tudo e nem reconhecimento social tinha. Valha-nos a Santa Europa que relegou a doutorice nacional para o caixote do lixo da história. Aprendam a fazer alguma coisa, procurem nos refolhos do vosso corpo e espírito aquilo em que são bons e ocupem o grande largo onde o Manel da Fonseca sempre se embebedou de palavras, de histórias e de vinho (pois claro!). A cidadania é vossa. Mas é ridículo um estudante da Escola Superior de Educação vir a terreiro com tantos erros de português. Eu sei que é estudante. Mas é uma tristeza. Triste… Triste… Triste…
(Parente: é fácil ler, sobretudo quando se quer contestar. Podes começar pelo Manuel da Fonseca ou pelo Manuel Ribeiro, da Planície Heróica. Se quiseres ir para a poesia ser-te-á fácil a Florbela Espanca, o José Régio, talvez o Fernando Pessoa. Agora, a ignorância, jovem “revolucionário” é que não te fica nada bem. E o teu post é um exemplo de que não há propinas baixas nem altas: para quem não sabe, nem lê, nem tem pachorra para a língua em que se expressa, deviam ser altíssimas. Para os outros, talvez, um pouco mais brandas. Lê, camarada, que descobres outras vidas, outras emoções, outros saberes. É melhor do que viajar. E, enquanto não souberes expressar em português o que queres dizer, o melhor é calares-te. Porque não há ESE que aguente alunos assim).
18 de Outubro de 2006 às 18:37
É pena que este “senhor” ou “senhora” só se preocupe com os erros ortográficos, provavelmente os erros surgem de muitas situações, talvez uma delas a forma como a educação se encontra neste país. Quando era estudante provavelmente não pagava 700
18 de Outubro de 2006 às 19:24
ANALISANDO ATENTAMENTE O MURAL (AQUILO ESTÁ MESMO PINTADO NO MURO?) DA JCP
18 de Outubro de 2006 às 20:26
@anónimo – mantenha o nível e aguente as críticas. Ou será que temos que jogar lama quando nos dizem alguma coisa com a qual não concordamos? Olhe que eu sou daqueles que nunca me fico pelo silêncio, mas tento manter uma pitada de decoro. Certo?
19 de Outubro de 2006 às 11:40
de facto, após ler o anónimo das 04:48 PM, fica-se de cabelos em pé.. anda esta criatura numa Escola de Educação (que por acaso até é em Beja mas poderia não o ser) e trata a lingua da portuguesa do modo que todos “voçes” podem ler. Não faço ideia de quem seja este anónimo mas apenas desejo, porventura algum dia tenha filhos em idade escolar, que o “ensinador” responsável pelas suas aprendizagens não seja este senhor(a).
Permita-se-me ainda sugerir ao dito(a) que caso queira, não me importo em lhe ofertar um dicionário de português ou então sugerir-lhe algo mais prático, o link de um dicionário on-line da nossa e por ele maltratada língua oficial: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx
espero ter sido de utilidade 🙂
19 de Outubro de 2006 às 12:44
É com muito orgulho que afirmo ser estudante da ESEB,e é com mais orgulho ainda que vos digo, (porque sei que tomei a decisão mais correcta), que votei na lista de estudantes da actual associação da nossa escola.Contudo, é com menos orgulho que vejo as pessoas de uma cidade que quase considero minha casa criticarem de “boca cheia” aquilo qe eu considero nada mais do que um direito que nos assiste: o direito de ter espirito crítico e de lutar por aquilo em que acreditamos.Não querendo de todo ferir susceptibilidades, não sei se é por Beja continuar adormecida em relação a tudo o que se vai passando à sua volta e que infelizmente vai deixando esta bela cidade ficar para trás,que há sempre alguém que deita por terra as iniciativas que nós estudantes da ESEB (sim porque ninguém decidiu nada sozinho)decidimos levar a cabo. Pois para quem não sabe ou prefere ficar sem saber, a RGA do passado dia 11,foi composta em grande parte por caloiros, e para quem continua a achar que as praxes são para fazer mal a alguém,na minha escola procuramos ao máximo e falo particularmente do meu curso, integrar os caloiros no ambiente escolar e acima de tudo fazê-los viver o verdadeiro espírito acdémico. Agora, se nunca o sentiram e não fazem a mínima ideia do que seja, digo-vos abertamente que não sabem o que perdem. Mas o que me faz mais confusão é ROTULAREM os elementos da nossa associação de estudantes que acima de tudo são, tal e qual como eu jovens estudantes, pelas suas opções partidárias. O que está aqui em causa não é se são do partido x ou y, está em causa pagarmos quantias absurdas sem termos mais condições,está em causa o futuro ser cada vez mais incerto, porque provavelmente para certos meninos o papá e a mamã ainda continuam a “bancar” os estudos dos flhinhos, mas no meu caso e infelzmente ou felizmente no de muitos outros colegas, trabalhamos para pagar aquilo a que chamam propinas.E não é de facto por pagarmos mais ou menos que saímos daqui mais bem preparados, mas é nosso dever contestar aquilo que não achamos certo, e aqui nesta escola ninguém obriga nada a ninguém, se o caloiro protesta é porque quer. Assim, e em jeito de conclusão,pedidndo antes de mais desculpa a todos aqueles que poderei de alguma forma ter ofendido com o meu menos “politicamente correcto ” portguês, gostava de procurar saber o porquê de tanta POLITIQUICE, quando somos nós que sofremos na pele. Se não querem Lutar NÃO LUTEM, se não querem falar CALEM-SE!!! Porque hoje no desfile NINGUÉM NOS CALA!!!
19 de Outubro de 2006 às 13:56
Quando leio expressões do género “espírito académico” ou “tradição académica”, parto-me a rir.
19 de Outubro de 2006 às 16:49
infelizmente para os estudantes da ESE, este “ninguem nos cala” mais não será do que um treino para o desemprego que se avizinha.
que ser professor é uma profissão de inegável utilidade ninguém contesta, agora o que se contesta é que, existindo tantos neste nosso país e a população em idade escolar vir a diminuir gradualmente, os “numerus clausus” destas universidades e politecnicos não diminuirem! orgulhosamente desempregado parece ser o mote.
a vida actual a nivel de aspecto laboral está complicada para todos, agora as ESEs são quase ja conhecidas como “centros de desemprego”! a culpa logicamente não será dos alunos que as frequentam mas sim das elites políticas que permitem a manutenção deste “status quo”..
19 de Outubro de 2006 às 19:09
@João- Certamente que voçê está a fazer alguma confusão de termos…os “numerus clausus” das universidades e institutos não reflectem muito bem o número de acessos ao ensino superior.Para isso basta ver que a cada ano que passa se nota menos entradas no ensino superior, fazendo com o número de entradas fique muito aquém das vagas disponibilizadas pelas universidades/institutos ( chamados “numerus clausus”) e portanto mostrando que a adesão aos cursos de ensino superior estão a diminuir.
E isto sem menosprezar o facto de as médias de acesso estarem mais baixas do que a 4 e 5 anos atrás. E os “desempregados” com cursos superiores vêm de todas as instituições e não só das ESE’s.
Fiquem bem
19 de Outubro de 2006 às 21:17
@ Dre Não pretendo aqui entrar em debate com ninguém mas por favor não me diga que as Escolas Superiores de Educação sofre de iguais problemas de colocação de licenciados no mercado de trabalho tal como as restantes instituições. É um facto inegável que a vasta maioria de instituições de ensino superior sofre com este problema, agora umas sofrem mais que outras e nesse particular as ESE
20 de Outubro de 2006 às 12:38
Gosto de ler comentários, quando forem bem escritos. Agora quando metem erros de primeira e ainda por cima vindos de alunos da ESE, não sei….
20 de Outubro de 2006 às 12:45
Só para informar que a manifestação foi um sucesso!!! E já agora perguntar ao Sr. responsável pelo sítio porque é que uns nomes não podem aparecer por razões de responsabilidade civil e os outros estão aí no post do dia 17 às 10:10 PM? A mim parece-me obvio mas diga o Sr. de sua justiça. Tenho dito!
20 de Outubro de 2006 às 13:04
@rod – certamente que o sucesso da manifestação lhe está a ofuscar o óbvio.
1º Eu assino o que escrevo e sou responsável por isso.
2º Não ponho em causa a honra de ninguem no post que refere.
3º No seu comentário, assinado por Rod, diz que “(…) o Jovem Social Democrata que é o belo do exemplo dos estudantes que aproveitam politicamente as instituições para se encherem de dinheiro (…)”. Provavelmente você poderá provar isso em tribunal. Eu não posso, porque não sei de quem se trata: nem quem o afirma nem o visado. E porque o Código Civil não deixa margens para dúvidas, eu sou responsável pelos conteúdos deste blogue: quer os que escrevo e assino, quer os que autorizo que apareçam em caixa de comentários.
4º Se você tivesse uma identidade, poderia ser responsabilizado pelo que escreve. Mas como se esconde no anonimato de um “Rod”, não tive outra alternativa.
Para mais esclarecimentos pode contactar-me, pois você sabe quem eu sou e tem um endereço de e-mail à sua disposição.
20 de Outubro de 2006 às 17:23
pontapé na logica: Quanto à questao das propinas serem discutiveis, como bem disse existe um direito consagrado na constituiçao logo a lógica do utilizador-pagador é anti-constituicional! Ja pagamos 21% de iva, ja pagamos IRS e IRC… bem nao acha que se deveria facultar o que diz a afamada cosntituiçao?
Bolonha…ora vejamos se as bolsas de acçao social nao ficarao nas maos de privados sendo cedidas a nível de emprestimo, pondo o estudante logo endividado antes de começar a trabalhar, ora vejamos quantos vao ter a possibilidade de mobilidade no espaço europeu de ensino, ora vejamos se com os cursos equiparados um curso em Portugal terá o mesmo nivel do mesmo curso ministrado em França como exemplo, ora vejamos se as realidades concretas das regioes portuguesas serao postas em causa, isto porque existirá um cota de “produçao” em que Portugal abrirá e fechara cursos de acordo com os designios da europa, se França “produziu” muitos engenheiros Portugal nao pode “produzir” mais nenhum, vai ser como nas pescas e na agricultura… Um direito essencial ao Homem vai ser comercializado!! Que bela Revoluçao meus senhores!
26 de Outubro de 2006 às 23:34
o k voces não sabem é que um dos cabecilhas da manifestação, por acaso pertence á JS há 4 anos…