Set 21 2006
OUTONO
foto: massbrutt
Outono de versos caídos
E de folhas deitadas.
De palavras e vozes
Que sopram suave
Os rumores do teu corpo.
Tempo de terra húmida
Mas seca e ferida de desejo
De um tempo de lágrimas
Molhadas e sonhadas
Como gotas de chuva
Que invadem o teu rosto.
És Outono efémero
Que entra nas águas perenes.
A tua força é perpétua
Que resiste
Transforma
Arrepia.
É Outono.
E com ele bebes o elixir
Que te prepara para o festim
Onde despida
Te entregas
E em mim mergulhas
Matando a sede
De mil beijos
Desta paixão.
21 de Setembro de 2006 às 13:57
Gosto do Outono.
Do teu Outono.
Obrigada.
21 de Setembro de 2006 às 22:18
epá
vocês vêm namorar práqui?
21 de Setembro de 2006 às 22:30
Eu tenho é saudades da prima Vera…
21 de Setembro de 2006 às 22:35
vai dar de beber á dor ou baixar a temperatura ?
21 de Setembro de 2006 às 23:15
Deixaste-me na dúvida…. afinal só começa dia 23, mas pelo que choveu hoje…. sim um dia de Outono… com tudo o que tem de bom
=)
22 de Setembro de 2006 às 9:15
A fotografia é de uma sensualidade incrível; e é muito bem acompanhada por um texto impregnado de nostalgia, tal como o Outono o é, mas nem por isso menos sensual que o Verão.
22 de Setembro de 2006 às 11:06
Gostei muito do poema. Ao ler-se cheira a Outono, essa estação tão bonita e tão desprezada por tantos cegos que não querem ver.
Confesso que esta foto me arrepia, é de uma sensualidade arrebatadora, mas a razão é, por certo, a água que se pressente gélida e nunca, mas NUNCA, o esbelto corpo feminino que o esteta captou com a sua sensualidade e soube entrelaçá-la na sensualidade que se lhe apresentava. Uma máquina fotográfica nunca é apenas uma máquina fotográfica…
21 de Fevereiro de 2007 às 22:35
ha pouca gente que aprende a escrever mas poucos sabem o que as palavras significam
continua a escrever pois sabes o que queres dizer