Set 13 2006
CONTOS DA MADRUGADA -16-
foto: alvaro rioseco
“Não movas o corpo!”, “desvia a perna ligeiramente para a direita”.
O fotógrafo disparava o obturador sem se preocupar muito com a luminosidade. Interessava-lhe mais captar alguns pormenores daquele corpo. Registar traços e linhas de um torso que se descobria para si.
Ao entusiasmo do fotógrafo, ela respondia com atitudes crescentemente sensuais, levando as mãos até ao seu sexo, de forma provocadora, e ele rogava-lhe para que não se encobrisse.
A câmara continuava a disparar e perante a excitação do fotógrafo ela pediu-lhe para que se despisse. Ela queria fotografá-lo. Queria que fosse ele agora o modelo.
Um desafio a que o fotógrafo não resistiu. Deu-lhe a máquina, despiu-se e, quando tentava assumir uma pose fotogénica, ela iniciou com os seus lábios uma caminhada pelo corpo agora nu e que evidenciava desejo.
Não se ouviu o disparar do obturador, mas a máquina ficou ali por perto.
À espera que o rolo revele dois corpos exaustos que se fundiram em volúpia.
(reload com recuperação de fotografia perdida)
3 de Agosto de 2005 às 13:47
muito sugestivo… 😉
3 de Agosto de 2005 às 13:57
a camera tudo capta, a interpretacao da foto é deixada a kem a contempla 🙂 as palavras essas kem as escreve saberá o q sentiu .. só podemos dizer q nos tocam, ou não …gostei muito
3 de Agosto de 2005 às 18:15
Interessante:) beijos
13 de Setembro de 2006 às 17:31
Hummmmm
Excitante isso!
Beijos
13 de Setembro de 2006 às 23:34
Se publicasses isto no blog porcalhoto serias um lindo menino (embora se não publicares não deixes de o ser…)
14 de Setembro de 2006 às 14:42
Gostei mesmo mt! 5*!
14 de Setembro de 2006 às 18:43
(por acaso o fotógrafo não eras tu? 🙂 )
15 de Setembro de 2006 às 12:19
😉 *****