Set 04 2006
JUNTA-TE A NÓS
Se tens mais de 16 anos, não és virgem, já fumas uma ganzas, defendes o aborto, pertences a famílias bem, possuis pelo menos uma casa de férias, usas perfume Boss ou Tommy Girl, vais a cabeleireiros de qualidade, não trabalhas e não queres trabalhar, se reúnes pelo menos 2 das condições anteriores, então está na hora: junta-te a nós! Numa marcha em defesa do trabalho dos outros. Só a norte do Tejo, porque as nossas Nike não aguentam o País todo. E só até dia 17 de Setembro, porque depois temos mais que fazer.
Não percas esta oportunidade.
Junta-te a nós!!!
4 de Setembro de 2006 às 15:58
Epá…
Eu até queria comentar, mas não consigo.
A única coisa que me ocorre tem mais a ver com a marca do calçado. Eu teria optado por uns sapatos Timberland.
4 de Setembro de 2006 às 16:42
caro nikonman:
Essa ideia antiquada que a esquerda é composta pelos desgracadinhos, pobres e oprimidos e a direita pelos capitalistas ricos e os idiotas que dao a cara por eles por ignorancia eporque o sr. padre assim manda ja passou de moda…
agora sao todos a favor da economia de mercado e da iniciativa privada (vulgo capitalismo) só que uns gostam dele selvagem, outros à bulhão pato e outros
4 de Setembro de 2006 às 17:06
@bejense – quem é que falou em esquerda?
4 de Setembro de 2006 às 17:17
o cartaz 🙂
4 de Setembro de 2006 às 17:23
o problema é deles.
4 de Setembro de 2006 às 19:23
Depois dos “Campos de Férias” onde se aprende a ser revolucionário e a ser um “Desobediente Civil”… chegou a marcha pelo emprego… tá melhor digo eu, mas deixem lá o calçado em paz e toca a distribuir autocolantes da marcha numa qualquer estrada perto de si e se cada “andarilho(a)” (o nome que eu dou aos desportistas de ocasião e de final de tarde pelas estradas do país) tivesse um autocolante na lapela, já imaginaram a audiência que esta marcha tinha? Como é que o XICO se esqueceu desta? anda lá que ainda vais a tempo!
4 de Setembro de 2006 às 19:51
Só quis trocar a marca do calçado porque a Timberland me parece mais compatível com esta “tribo”.
Longe de mim fazer a apologia desta gente, que acho superficial, arrogante, de discursos populista e esgotado, etc.
Tiveram o seu tempo, a sua piada, com os charros e as preocupações com as minorias, e tal.
Agora, estão esgotados. O folclore já não dá mais.
4 de Setembro de 2006 às 20:15
porra eu costumo usar sapatos e botas timberland, sera que sou do bloco de esquerda?? 🙂
4 de Setembro de 2006 às 20:35
All my support!
Mon soutien a cette marche!
4 de Setembro de 2006 às 21:03
Mais apalpadores untuosos?!
4 de Setembro de 2006 às 21:23
Chamar “mafiosos” aos empresários e compara-los com a família “Corleone” diga-se em abono da verdade que não ajuda muita a causa!
4 de Setembro de 2006 às 21:42
Mais uma “iniciativa” populista do “bloquinho das tias” custeada pela quota revolucionária de certa pseudo elite empresarial de Lisboa. Também há marcha na Madeira?! heheheheheh
4 de Setembro de 2006 às 21:45
Epá… Peço desculpa mas não reparei na presença do “chico”… quando falei no “XICO” era para o outro, o XICO LOUçÃ.
O seu a seu dono… desculpe lá Compadre Chico.
4 de Setembro de 2006 às 22:34
O Crazydoc dá o soutien?!…
4 de Setembro de 2006 às 23:32
@sãozinha – soutien é suporte… 🙂
5 de Setembro de 2006 às 0:07
Estão esgotados? Mas os resultados eleitorais não mostram isso, antes pelo contrário. É óbvio que quem tem bons empregos não se preocupa com estas questões e se permite a ridicularizá-las! Como não se preocupam com outras coisas bem mais graves, como sejam:
– obrigar os trabalhadores (esses malandros) a picar o ponto para ir à casa de banho;
– fazer ofertas de emprego aos centros de emprego pagando abaixo do salário mínimo;
– comprometer-se a fazer uma obra (túnel do rossio) em 13 meses e quando devia entregar a obra solicita, não mais cinco dias, não mais cinco meses, mas sim mais cinco anos;
– o metro que devia ter chegado à Praça do Comércio em 1998 e estando em 2006 do metro nem rastos;
– ou a magna decisão de combater o excesso de CO2 baixando o limite de velocidade nas auto estradas de 120 para…118!
Isto sim é que merecia ser satirizado porque sai dos nossos bolsos, enquanto contribuintes, mas enfim, preocupa-vos mais as marchas do BE. São critérios, mas desculpem por ter interrompindo a vossa reinação, oxalá que nunca venham a ser sensíveis a estas questões por necessidade!
5 de Setembro de 2006 às 0:38
Boa! Subscrevo!
5 de Setembro de 2006 às 0:51
ó anónimo, eu até marchava, mas já viu o que era andar a marchar ao lado de gente “da alta”. Eu, que sou um simples trabalhador, sindicalizado, veja bem, faltava ao trabalho e punha-me por esse país fora a fazer figuras ao lado do Louçã que, esse sim, anda a reinar com quem trabalha. Já viu que estas marchas fazem parte de um circo onde todos querem ser leões e domadores simultaneamente?
Desculpe lá, ó anónimo, mas não dou nem um passo por essa pseudo-causa.
5 de Setembro de 2006 às 9:21
AJ Ramos: está tudo bem. De facto, eu partilho o nome com o Louçã, mas nada mais.
5 de Setembro de 2006 às 9:32
manifestar sim, trabalhar não!
5 de Setembro de 2006 às 10:38
um anonimo escreveu:
– comprometer-se a fazer uma obra (túnel do rossio) em 13 meses e quando devia entregar a obra solicita, não mais cinco dias, não mais cinco meses, mas sim mais cinco anos;
– o metro que devia ter chegado à Praça do Comércio em 1998 e estando em 2006 do metro nem rastos;
Era só para avisar sr. q apesar da politiquice em engenharia as coisas nao sao tao simples, nao basta falar alto é preciso saber fazer e QUE AS CONDICOES NATURAIS o permitam… um projecto faz-se com base em coisas incertas e, por vezes, nao se encontra o q se esperava (isto é especialmente verdade para tuneis subteraneos) e nao tem nada a ver com imcompetencias… alias é triste ver neste pais sempre pessoas dispostas a fazer de amplificador e q nao percebem o q estao a dizer… devem pensar q escorar o tunel do rossio com todas as tensoes ja la preinstaladas e alicerces de casas é a mesma coisa q o pato bravo fazer a maison com 1ºandar q se atrasa quando os azulejos q vinham de espanha mais baratos nao apareceram…
é o mal das democracias toda a gente tem direito a dar opiniao….
quanto ao facto de o louça nao trabalhar (nao, nao sou do BE apesar de ter os sapatos 😉 isso é pura demagogia… e o jeronimo? e o marques e os outros todos??? deixem la o homem fazer a
5 de Setembro de 2006 às 11:19
Caro bejense, eu também uso sapatos Timberland (botas, prefiro de outra marca) e não sou do BE.
Veja lá: eu até uso camisa às risquinhas e não sou do CDS.
E só não uso cabelinho à “foda-se”, ao estilo do Nuno Melo, porque já me vai faltando…
Portanto, não se preocupe.
(já agora, com tanta publicidade, já alguém me oferecia uns sapatinhos, não?)
5 de Setembro de 2006 às 21:15
@ Nikonman,
Sabe cada um monta o circo à sua maneira. Existem outros que montam umas Universidades de Verão
5 de Setembro de 2006 às 22:24
Bejense,
Não colocando em causa a sua sapiência nestas coisas das estruturas explique-me lá:
– Porque é que só no fim do prazo de entrega da obra a construtora vem pedir mais cinco anos? Não teriam já reparado nas referidas dificuldades técnicas mais cedo? Mais cinco anos? Mas aquilo não é o túnel da Mancha, são apenas 2 800 metros. Não será que a razão tem a ver com o facto de terem adjudicado a obra por um valor muito baixo (para ganhar o concurso) e agora ao verem que estão a perder dinheiro querem sair dali o mais depressa possível e a forma foi pedir mais cinco anos? E a fiscalização da obra não detectou o atraso da mesma?
– Quanto ao metro da Praça do Comércio, os entendidos sabem bem o que se passou. Repare que na construção da estação do Cais do Sodré, muito mais profunda, não houve problemas. Sabe porquê? Porque primeiro solidificaram o terreno e depois construiram a estação. No caso do túnel do metro (obra a cargo de outra construtora) será que foi seguida a mesma técnica? Porque inundou o túnel? Porque não se conseguiu limitar a área inundada?
Como você tem a régua, o esquadro e o compasso deve saber responder a estas questões, pois eu, como você bem disse, não percebo nada disto, muito menos porque é que um avião voa, só quero é que ele não caia quando estou lá dentro. Mas uma coisa me inquieta: num país em que se abrem inquéritos por tudo e por nada, alguns deles já duram mais de 20 anos, não conheço nenhum que tenha apurado responsabilidades neste último caso, nem que me tenha dito quanto é que nós contribuintes iremos pagar a mais pelo que aconteceu que segundo você se deveu às condições geofísicas do local.
– Já agora mais uma pergunta: nos últimos anos a rede de metro expandiu-se até à Amadora e até Odivelas, só não chegou ao Aeroporto