Jul 27 2006
OPÇÕES
foto: joão espinho
Entre Israel e o Hezbollah, preferia ver-me agora a passear em Berlim, na Unter den Linden, sentir a multiplicidade cultural que a metrópole ocidental acolhe no seu seio.
Ficaria muito melhor se não tivesse que optar por um dos lados.
Mas, decididamente, opto por Israel.
É uma questão de opção. Para que conste.
27 de Julho de 2006 às 12:17
Opções são opções…
Eu não opto por nenhum mas custa-me ver os bairros residenciais de Beirute destruidos e olhar para as estatisticas dos mortos e ver a diferença entre um lado e o outro.
Será um problema de fronteiras? De religiões? De interesses? De tudo isto??
27 de Julho de 2006 às 12:40
Eu opto pela resistência palestiniana, a diferença entre o terrorismo de Estado de Israel e os terroristas do Hezbollah, parece ser a qualidade do armamento, o bombardeamento às instalações e pessoal das Nações Unidas, e as centenas de mortos (quase todos civis), com vantagem para as armas judaicas.
27 de Julho de 2006 às 12:40
@mayday – talvez encontre parte da resposta aqui:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=237696
27 de Julho de 2006 às 15:08
Nikonmam: por lapso, o nosso GWB mandou esta mensagem para o meu e-mail que reencaminho para o seu verdadeiro destinatário.
Disponha sempre!
Gaitinha
“@Nikonmam, my friend: was com manning satisfaction que a Condolesa Arroz me transmitiu a tua optation! Tomo anotation, e vou já transmitir ao grupo dos eight a tua position. You gave me the argumentation em falta para convencer o resto do world que os maus da fita são os Hesbolaitas. Não te forgueterei!
(Excuse me but my oficial translator is spendig hollidays in Guantanamo!)
Yours sincerely
George Dabliu Arbustro!
27 de Julho de 2006 às 15:19
@gaitinha – não o sabia com tão boas linhas de comunicação com essa gente. Pasme-se, que eu julgava que você só ligava a esta gente: http://www.aljazeera.net/NR/exeres/8FD54E7F-56C5-49A0-B60A-89A67426F3B3.htm
(se tiver dificuldades de tradução, vai aqui uma ajuda: http://english.aljazeera.net/HomePage )
27 de Julho de 2006 às 15:20
Penso que as pessoas que optam pelo Hezbollah fazem o exercício simplitas de optar pelos mais fracos. Deviam estudar a história de pelo menos dos ultimos 60 anos na regiao para perceberem as atitudes de Israel naquilo que erradamente chamam terrorismo de estado. Penso que um governo que ataca terroristas que se escondem deliberadamente entre civis e crianças, para proteger as suas populações de ataques vindos de bárbaros cujo objectivo final é a aniquilação de todo um povo, está a cumprir o seu dever. E quem começou esta confusão, raptando os soldados? Se me vierem dizer que os Israelitas provocaram antes, então vamos ter de recuar até à guerra dos 6 dias ou antes.
Tou contigo, Nikonman.
27 de Julho de 2006 às 16:37
E eu que nem me tinha apercebido que tínhamos de optar…..?!
27 de Julho de 2006 às 16:50
Oh nikonman: você, de óculos e turbante fica irreconhecível!
Gaitinha
27 de Julho de 2006 às 17:11
@ xp
Parece-me muito má ideia apelar para a história…
Podíamos ir à história da antiga Palestina, mas se convém apenas os últimos 60 anos, que assim seja.
Ora o nosso “historiador” equivale a “provocação” do rapto de dois soldados israelitas, com a sangrenta ocupação israelita de 1967, que forçou 750mil palestinianos a refugiarem-se nos países vizinhos, e que usurpou território árabe (península do Sinai,a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as Colinas do Golã) (anexação que se mantém até aos nossos dias) com a conivência e ajuda do “amigo” americano, reduzindo a Palestina árabe a 28% do seu antigo território?
Sabia que depois dos acordos de Oslo, em 1993, os colonos israelistas em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém-leste chegaram a somar 400mil em 2002, ocupando cerca de 50% do “reconhecido” território palestiniano? Processo que conduziu à segunda Intifada.
Tem ideia de quantas resoluções da ONU foram sistematica e ostensivamente desrespeitadas por Israel nas últimas décadas?
Sabia dos acertos geo-estratégicos da GrãBretanha, potência ocupante da Palestina, com os aliados e o movimento sionista, que conduziram à fantochada de 1948 em sede das Nações Unidas?
Pois é, xp, é melhor ignorar a história, pode ser que assim tenha razão…
27 de Julho de 2006 às 17:33
Não tarda nada estamos a falar dos judeus expulsos do Egipto, do êxodo, do Moisés e dos mandamentos
27 de Julho de 2006 às 18:02
@gaitinha – não fico concerteza. Aliás, para ser confundido com um árabe só me faltam mesmo as granadas e as kalashnikov.
27 de Julho de 2006 às 19:00
Eu também sou contra os terroristas.
Abaixo D. Afonso Henriques.
Portugal para os Espanhóis….
27 de Julho de 2006 às 19:18
E para que não restem dúvidas sobre o tipo de gente, e de filosofia que está na génese do moderno estado de Israel convido a quem quiser, a ler um resumo (muito resumido) de como nasceu esse Estado.
O titulo do artigo é:
Israel, o estado terrorista que deu certo.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/01/343550.shtml
27 de Julho de 2006 às 19:42
Charlie, estiveste bem! 😉
Parece não haver nenhum povo que depois de ser oprimido, não passe a opressor.
27 de Julho de 2006 às 19:56
O artigo sobre a criação do Estado de Israel, apesar de muitas lacunas, nomeadamente em relação às movimentações internacionais e jogadas diplomáticas, é mto interessante.
Pena é que tenha “parado” em 1948, pois a partir daí, o terrorismo sionista institucionalizou-se e foi incorporado pelas estruturas do Estado, multiplicando o seu poder destrutivoe refinando as formas de combate à resistência palestiniana.
27 de Julho de 2006 às 23:50
Apoiado!
28 de Julho de 2006 às 10:09
“Um velho árabe muçulmano iraquiano, a viver há mais de 40 anos nos EUA,quer plantar batatas no seu jardim, mas cavar a terra já é um trabalho demasiado pesado para ele. O seu filho único, Ahmed, está a estudar em França, só vai a casa nas férias, e o velhote envia-lhe a seguinte mensagem:
28 de Julho de 2006 às 10:13
@che – isso é uma história para publicar nalguma revista cor-de-rosa? Como se a gente acreditasse num muçulmano a semear batatas nos EUA. Ãe!
28 de Julho de 2006 às 10:53
Viva o hezbollah, a Al-Quaeda e o Hammas. São todos uns santinhos. Ûm povo que rejubila após os atentados de 11 de setembro, para mim, são apenas bárbaros.
28 de Julho de 2006 às 12:05
@Nikonman
É um email que recebi e que compus literariamente. Sim, nos EUA os árabes não semeiam batatas. Alguns limpam a merda nas mansões onde outros árabes, primos e tios de Bin Laden, negoceiam petróleo da admirável democracia saudita, com a família Bush
28 de Julho de 2006 às 13:10
Entre Israel e o Hezbollah, que venha o diabo e escolha!
Estão bem uns para os outros!
28 de Julho de 2006 às 17:25
Também não sabia que se tinha de optar. Entre uns e outros que venha o diabo e escolha. Agora optar por aqueles que atacam posições da ONU e matam militares de vários países depois de devidamente avisados não me parece ser a melhor opção passe o pleonasmo. Então estes governantes (de Israel) não mereciam igualmente sentar-se no tribunal de Haia?
28 de Julho de 2006 às 18:41
É legítimo um estado invadir outro estado? Se eu entrasse pela tua casa dentro aos tiros como te sentirias? E se matasse a tua mulher, os teus filhos, a tua família? Alguém acredita que esta ofensiva de Israel se deve ao facto de dois ou três soldados seus terem sido feitos reféns? E quantos já morreram e vão morrer? E quantos mais civis indefesos vão ter que morrer? E quanta mais destruição vai ter de haver? É, por acaso, o estado libanês que fez reféns os soldados israelitas? É, por acaso, o estado libanês que bombardeia Israel? Porque será que alguns aceitam tão tolerantemente todas as acções violentas, de guerra, vindas de Israel ou dos EUA? Enfim, perguntas que me incomodam…
29 de Julho de 2006 às 0:37
LG – estou consigo
31 de Julho de 2006 às 19:26
Se me é permitido, eu não sou nem por uns nem por outros… sou de um país que teve a sua origem na batalha que um filho iniciou contra sua mãe!
É mesmo, todos temos as nossas razões, e somos tão bons como isto tudo.
Não opto, a optar seria pela paz e pelos direitos humanos… e isso não interessa a ninguém :/
5 de Agosto de 2006 às 17:16
Eu, face ao atrás exposto, e dado a caracter revolucionário dos demais intervenientes, proponho que se constitua uma comissão para reorganização do M.E.R.D.A.,vulgo Movimento Revolucionário e Democrático do Alentejo. Dado que tudo o que é sede social de empresas do Alentejo estão sediadas em Lisboa e Porto, ficando aí as mais-valias e o produto do nosso trabalho e riquezas. Proponho que numa primeira fase se tente negociar a vinda desse dinheiro para cá. Como ninguém acredita que tal venha a acontecer, proponho que se passe de imediato á luta armada. No entanto, como a diferença entre homens e armamento será tão grande não vejo outra hipótese senão recorrermos a actos terroristas e ou de sabotagem. Os dois primeiros misseis e de preferência, os mais potentes, deverão ser enviados directamente para o Estádio do Dragão e para o Alvalade 2001. Aqui não há que ter medo e até regozijarmo-nos pelos danos colaterais. Se porventura houver algum candidato a bombista-suicida, o que eu duvido, dever-se-á fazer explodir numa roda de imprensa do Sr. Pinto da Costa ou dento da Academia de Alcochete. Deverão ser poupados os seguintes alvos, a saber: elefante Branco, Cova da Onça, Portugália, Trindade e Docas, em Lisboa; Ribeira, Rua de santa Catarina e todas as boates que tenham sexo ao vivo, no Porto. Para outras contactos, não exitem, escrevam para m.e.r.d.a.@alentejo.pt.