Jul 27 2006

OPÇÕES

Publicado por as 10:55 em Geral

Berlim11.jpg
foto: joão espinho

Entre Israel e o Hezbollah, preferia ver-me agora a passear em Berlim, na Unter den Linden, sentir a multiplicidade cultural que a metrópole ocidental acolhe no seu seio.
Ficaria muito melhor se não tivesse que optar por um dos lados.
Mas, decididamente, opto por Israel.
É uma questão de opção. Para que conste.

bandeiraIsrael.JPG

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26 Resposta a “OPÇÕES”

  1. Mayday diz:

    Opções são opções…
    Eu não opto por nenhum mas custa-me ver os bairros residenciais de Beirute destruidos e olhar para as estatisticas dos mortos e ver a diferença entre um lado e o outro.
    Será um problema de fronteiras? De religiões? De interesses? De tudo isto??

  2. Che diz:

    Eu opto pela resistência palestiniana, a diferença entre o terrorismo de Estado de Israel e os terroristas do Hezbollah, parece ser a qualidade do armamento, o bombardeamento às instalações e pessoal das Nações Unidas, e as centenas de mortos (quase todos civis), com vantagem para as armas judaicas.

  3. nikonman diz:

    @mayday – talvez encontre parte da resposta aqui:
    http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=237696

  4. Gaitinha diz:

    Nikonmam: por lapso, o nosso GWB mandou esta mensagem para o meu e-mail que reencaminho para o seu verdadeiro destinatário.
    Disponha sempre!
    Gaitinha

    “@Nikonmam, my friend: was com manning satisfaction que a Condolesa Arroz me transmitiu a tua optation! Tomo anotation, e vou já transmitir ao grupo dos eight a tua position. You gave me the argumentation em falta para convencer o resto do world que os maus da fita são os Hesbolaitas. Não te forgueterei!
    (Excuse me but my oficial translator is spendig hollidays in Guantanamo!)
    Yours sincerely
    George Dabliu Arbustro!

  5. nikonman diz:

    @gaitinha – não o sabia com tão boas linhas de comunicação com essa gente. Pasme-se, que eu julgava que você só ligava a esta gente: http://www.aljazeera.net/NR/exeres/8FD54E7F-56C5-49A0-B60A-89A67426F3B3.htm

    (se tiver dificuldades de tradução, vai aqui uma ajuda: http://english.aljazeera.net/HomePage )

  6. xp diz:

    Penso que as pessoas que optam pelo Hezbollah fazem o exercício simplitas de optar pelos mais fracos. Deviam estudar a história de pelo menos dos ultimos 60 anos na regiao para perceberem as atitudes de Israel naquilo que erradamente chamam terrorismo de estado. Penso que um governo que ataca terroristas que se escondem deliberadamente entre civis e crianças, para proteger as suas populações de ataques vindos de bárbaros cujo objectivo final é a aniquilação de todo um povo, está a cumprir o seu dever. E quem começou esta confusão, raptando os soldados? Se me vierem dizer que os Israelitas provocaram antes, então vamos ter de recuar até à guerra dos 6 dias ou antes.

    Tou contigo, Nikonman.

  7. pontapé na lógica diz:

    E eu que nem me tinha apercebido que tínhamos de optar…..?!

  8. Gaitinha diz:

    Oh nikonman: você, de óculos e turbante fica irreconhecível!
    Gaitinha

  9. Che diz:

    @ xp
    Parece-me muito má ideia apelar para a história…
    Podíamos ir à história da antiga Palestina, mas se convém apenas os últimos 60 anos, que assim seja.
    Ora o nosso “historiador” equivale a “provocação” do rapto de dois soldados israelitas, com a sangrenta ocupação israelita de 1967, que forçou 750mil palestinianos a refugiarem-se nos países vizinhos, e que usurpou território árabe (península do Sinai,a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as Colinas do Golã) (anexação que se mantém até aos nossos dias) com a conivência e ajuda do “amigo” americano, reduzindo a Palestina árabe a 28% do seu antigo território?
    Sabia que depois dos acordos de Oslo, em 1993, os colonos israelistas em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém-leste chegaram a somar 400mil em 2002, ocupando cerca de 50% do “reconhecido” território palestiniano? Processo que conduziu à segunda Intifada.
    Tem ideia de quantas resoluções da ONU foram sistematica e ostensivamente desrespeitadas por Israel nas últimas décadas?
    Sabia dos acertos geo-estratégicos da GrãBretanha, potência ocupante da Palestina, com os aliados e o movimento sionista, que conduziram à fantochada de 1948 em sede das Nações Unidas?
    Pois é, xp, é melhor ignorar a história, pode ser que assim tenha razão…

  10. pontapé na lógica diz:

    Não tarda nada estamos a falar dos judeus expulsos do Egipto, do êxodo, do Moisés e dos mandamentos

  11. nikonman diz:

    @gaitinha – não fico concerteza. Aliás, para ser confundido com um árabe só me faltam mesmo as granadas e as kalashnikov.

  12. charlie diz:

    Eu também sou contra os terroristas.
    Abaixo D. Afonso Henriques.
    Portugal para os Espanhóis….

  13. charlie diz:

    E para que não restem dúvidas sobre o tipo de gente, e de filosofia que está na génese do moderno estado de Israel convido a quem quiser, a ler um resumo (muito resumido) de como nasceu esse Estado.
    O titulo do artigo é:

    Israel, o estado terrorista que deu certo.

    http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/01/343550.shtml

  14. matahary diz:

    Charlie, estiveste bem! 😉

    Parece não haver nenhum povo que depois de ser oprimido, não passe a opressor.

  15. Che diz:

    O artigo sobre a criação do Estado de Israel, apesar de muitas lacunas, nomeadamente em relação às movimentações internacionais e jogadas diplomáticas, é mto interessante.
    Pena é que tenha “parado” em 1948, pois a partir daí, o terrorismo sionista institucionalizou-se e foi incorporado pelas estruturas do Estado, multiplicando o seu poder destrutivoe refinando as formas de combate à resistência palestiniana.

  16. zig diz:

    Apoiado!

  17. Che diz:

    “Um velho árabe muçulmano iraquiano, a viver há mais de 40 anos nos EUA,quer plantar batatas no seu jardim, mas cavar a terra já é um trabalho demasiado pesado para ele. O seu filho único, Ahmed, está a estudar em França, só vai a casa nas férias, e o velhote envia-lhe a seguinte mensagem:

  18. nikonman diz:

    @che – isso é uma história para publicar nalguma revista cor-de-rosa? Como se a gente acreditasse num muçulmano a semear batatas nos EUA. Ãe!

  19. algor diz:

    Viva o hezbollah, a Al-Quaeda e o Hammas. São todos uns santinhos. Ûm povo que rejubila após os atentados de 11 de setembro, para mim, são apenas bárbaros.

  20. Che diz:

    @Nikonman
    É um email que recebi e que compus literariamente. Sim, nos EUA os árabes não semeiam batatas. Alguns limpam a merda nas mansões onde outros árabes, primos e tios de Bin Laden, negoceiam petróleo da admirável democracia saudita, com a família Bush

  21. Quintanilha diz:

    Entre Israel e o Hezbollah, que venha o diabo e escolha!
    Estão bem uns para os outros!

  22. aldeão diz:

    Também não sabia que se tinha de optar. Entre uns e outros que venha o diabo e escolha. Agora optar por aqueles que atacam posições da ONU e matam militares de vários países depois de devidamente avisados não me parece ser a melhor opção passe o pleonasmo. Então estes governantes (de Israel) não mereciam igualmente sentar-se no tribunal de Haia?

  23. LG diz:

    É legítimo um estado invadir outro estado? Se eu entrasse pela tua casa dentro aos tiros como te sentirias? E se matasse a tua mulher, os teus filhos, a tua família? Alguém acredita que esta ofensiva de Israel se deve ao facto de dois ou três soldados seus terem sido feitos reféns? E quantos já morreram e vão morrer? E quantos mais civis indefesos vão ter que morrer? E quanta mais destruição vai ter de haver? É, por acaso, o estado libanês que fez reféns os soldados israelitas? É, por acaso, o estado libanês que bombardeia Israel? Porque será que alguns aceitam tão tolerantemente todas as acções violentas, de guerra, vindas de Israel ou dos EUA? Enfim, perguntas que me incomodam…

  24. mad diz:

    LG – estou consigo

  25. pandora diz:

    Se me é permitido, eu não sou nem por uns nem por outros… sou de um país que teve a sua origem na batalha que um filho iniciou contra sua mãe!
    É mesmo, todos temos as nossas razões, e somos tão bons como isto tudo.
    Não opto, a optar seria pela paz e pelos direitos humanos… e isso não interessa a ninguém :/

  26. Machado de Assis diz:

    Eu, face ao atrás exposto, e dado a caracter revolucionário dos demais intervenientes, proponho que se constitua uma comissão para reorganização do M.E.R.D.A.,vulgo Movimento Revolucionário e Democrático do Alentejo. Dado que tudo o que é sede social de empresas do Alentejo estão sediadas em Lisboa e Porto, ficando aí as mais-valias e o produto do nosso trabalho e riquezas. Proponho que numa primeira fase se tente negociar a vinda desse dinheiro para cá. Como ninguém acredita que tal venha a acontecer, proponho que se passe de imediato á luta armada. No entanto, como a diferença entre homens e armamento será tão grande não vejo outra hipótese senão recorrermos a actos terroristas e ou de sabotagem. Os dois primeiros misseis e de preferência, os mais potentes, deverão ser enviados directamente para o Estádio do Dragão e para o Alvalade 2001. Aqui não há que ter medo e até regozijarmo-nos pelos danos colaterais. Se porventura houver algum candidato a bombista-suicida, o que eu duvido, dever-se-á fazer explodir numa roda de imprensa do Sr. Pinto da Costa ou dento da Academia de Alcochete. Deverão ser poupados os seguintes alvos, a saber: elefante Branco, Cova da Onça, Portugália, Trindade e Docas, em Lisboa; Ribeira, Rua de santa Catarina e todas as boates que tenham sexo ao vivo, no Porto. Para outras contactos, não exitem, escrevam para m.e.r.d.a.@alentejo.pt.

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