Jul 20 2006
ESCRITA EM DIA (3)
O País gritou “tenham vergonha!!!” quando se falou em isenção de IRS para os jogadores da selecção nacional. Foi o mesmo País que semanas antes havia gritado “tenham vergonha!!!” quando foi veiculada a intenção do Governo em acabar com algumas isenções ao IRS.
Em que País, afinal, vivemos?
20 de Julho de 2006 às 12:22
…num país que é realmente uma vergonha.
20 de Julho de 2006 às 23:33
Sempre, sempre a mesma questão. Os privilegiozinhos de alguns para marcar a diferença. Parece que não conseguimos abandonar o velho esquema social, que é tradicional. Num país q é realmente…
21 de Julho de 2006 às 1:43
E a Mad nunca foi privilegiada? Recordo certa notícia do
21 de Julho de 2006 às 10:22
Gaitinha,
mas quem é que disse que eu nunca fui privilegiada?
Até lhe dizia mais. Não digo porque você está como anónimo 🙂
21 de Julho de 2006 às 19:53
Mad:
Não lhe perguntei nada! Só lhe fiz uma chamada de atenção. Depois …anónimo, eu? Francamente, Madalena… Pergunte por aí se alguém me conhece! Olhe, pode começar pelo Rui Palma, seu pai, por quem nutro elevada consideração. Não, Madalena, não sou anónimo.
22 de Julho de 2006 às 1:14
Sr. Gaitinha,
não estaria concerteza à espera que depois de soltar o meu nome eu não reagisse, pois não?
E tal como assinou Gaitinha, o senhor poderia ter assinado outro nome qualquer.
22 de Julho de 2006 às 9:41
Madalena:
Legere et non intelligere est tamquam non legere…
Não me conhece apesar de já saber quem sou: não tenho nome
22 de Julho de 2006 às 13:21
Sr. Gaitinha,
Só hoje é que soube quem era o senhor.
Realmente conhecemo-nos.
Considero, no entanto ,muito indelicado da sua parte dizer que o país não é só uma vergonha devido aos outros.
Repare, os privilégios que tive fui eu que os conquistei e mereci. Não os pedi a ninguém. se é que se pode chamar privilégios. Eu hoje considero uma penitencia, mas isso são outras questões. E mais, até considero que deveria merecer muito mais pelo trabalho que sempre fiz e pela coerência que sempre mantive.
E sempre que pedi alguma coisa foi sempre para ajudar os outros e nunca em prol dos meus interesses, caso contrário eu estaria muito bem colocada nos quadros da Câmara Municipal de Beja e isso não acontece.
Somos uma vergonha sim porque ainda estamos a discutir a liberalização do aborto, ainda há quem deite lixo para o chão, somos mal educados e rudes, a corrupção está aos olhos de todos e continuamos calados e acomodados.
É nesse sentido que somos uma vergonha.
Se há coisa de que não me podem acusar é de cuspir para o ar e se não o faço é porque a minha educação não o permite e acredite que ao contrário do que se julga o meu pai, por quem o senhor nutre consideração, fez um belissímo trabalho.