Jun 13 2006
NOTíCIAS ALENTEJO
Já se encontra nas bancas o nº2 do NotíciasAlentejo.
Nesta edição podem ler o artigo “…dos blogs”, assinado por mim.
Para muitos leitores deste jornal, o termo blog já não é novidade e alguns até serão consumidores ocasionais dessas páginas pessoais conhecidas por blogs.
Quando surgiram em força no nosso País, mais ou menos em meados de 2003, os blogs foram vistos com desconfiança, como uma moda passageira, como uma forma de, sob a capa do anonimato, cada um dizer o que lhe viesse à cabeça. O caminho até à credibilidade tem sido longo e penoso e está longe de ser alcançado.
Com o correr dos tempos, os blogs afirmaram-se como mais uma ferramenta de comunicação e verifica-se hoje que esta foi uma moda que veio para ficar.
Foi necessário que uma ou outra figura publicamente reconhecida assinasse os seus blogs para que estes começassem a ser encarados de forma diferente. Também o nascimento de blogs temáticos veio trazer outra consistência à blogosfera e, podemos afirmá-lo sem veleidades, hoje há muitos blogs que são uma referência, há blogs de consulta diária obrigatória, o que faz crer que a blogosfera nacional está de boa saúde e recomenda-se.
Obviamente que estas coisas da Internet têm também um lado mais negro. Diria mesmo, mais sujo. Porque, como seria de esperar, apareceram também aqueles que nada acrescentam, os que cobardemente se escondem em anonimatos ou em pseudónimos para poderem, de forma por enquanto impune, lançar suspeitas infundadas, difamar ou mesmo tentar destruir instituições e pessoas mais ou menos públicas. Estes são os “blogs a prazo”, pois a mesquinhez dos seus objectivos não lhes permite sobreviver por muito tempo.
Curiosamente, o Alentejo esteve, desde o início, na linha da frente dos blogs com maior visibilidade. Um caso para sociólogos e outros cientistas se debruçarem: por que razões nascem no Alentejo tantos e tão bons blogs. No princípio eram apelidados de “blogs de província”, expressão que sempre rejeitei, por nos seus nomes referirem o nome das localidades donde escreviam os seus editores. Assim se tentou regionalizar a blogosfera, mas a realidade veio mostrar-nos que um blog de Arraiolos fala dos problemas da sociedade em geral assim como um de Odemira nos falará da crise do Iraque. A globalização é também isto.
Não vos vou deixar aqui endereços de blogs, pois teria que vos falar daquele que eu próprio edito. E isso não me ficaria bem, pois seria acusado de me estar a promover e as minhas caixas de comentários iriam receber alguns adjectivos pouco simpáticos. Sim, porque na blogosfera não há falinhas mansas: cada um pensa que o seu blog é o melhor e há quem julgue que a concorrência lhe pode retirar alguns algarismos dos contadores de visitas. A blogosfera não é uma selva mas, como cá fora, há quem queira ser o seu Rei.
Boas leituras!
13 de Junho de 2006 às 9:37
“Obviamente que estas coisas da Internet têm também um lado mais negro. Diria mesmo, mais sujo. Porque, como seria de esperar, apareceram também aqueles que nada acrescentam, os que cobardemente se escondem em anonimatos ou em pseudónimos para poderem, de forma por enquanto impune, lançar suspeitas infundadas, difamar ou mesmo tentar destruir instituições e pessoas mais ou menos públicas. Estes são os
13 de Junho de 2006 às 22:32
Tá bom o artigo,também como és um “nata” só escreves coisas em condições de um bom nata com canela,he!he!.Um abraço.
15 de Junho de 2006 às 0:17
Nos blogues há de tudo, são de graça e livres. Mas também só os visita quem quer.
Bem, o alentejano gosta de coscuvilhice, por isso há cá tantos (lol).
Mas parece que andei fora deste mundo, Jornal Notícias Alentejo?
Ainda não vi, por grande vergonha minha….