Mai 15 2006
ONDE ESTÃO OS FISCAIS?
fotos: zé espanhol
Beja já foi, em tempos, considerada e galardoada como “Cidade Limpa”.
Porém, há gente que não tem princípios nem educação cívica e que fazem desta , mais uma cidade suja e cheia de lixo.
Não faço ideia de quantos milhares de euros já foram gastos em campanhas a sensibilizar os cidadãos para a limpeza da cidade. Desconheço quantos projectos não estarão para avançar tendo em vista evitar maus hábitos.
A realidade, no entanto, é esta.
Perante uma Câmara sem fiscais, que fizessem cumprir a lei, os munícipes aproveitam-se e revelam o que lhes vai no interior das casas. Será possível por termo a esta epidemia?
15 de Maio de 2006 às 9:50
Ena!… Parece as Caldas da Raina!….
15 de Maio de 2006 às 10:30
Ainda eu me queixo dos idiotas que ocupam 2 lugares de estacionamento só para nao endireitarem o carro, que metem a publicade que nao querem na caixa do correio dos vizinhos ou acham que as zonas comuns dos prédios foram criadas para eles depositarem as tralhas q nao querem nas suas garagens… isto sim é a cereja no topo do bolo, isto passa a falta de civismo indo cair na falta de bom senso…
15 de Maio de 2006 às 15:03
Infelizmente, não é só na cidade! Lá na “minha” aldeia é igual…ou pior! 😉
15 de Maio de 2006 às 19:59
Infelizmente neste momento a nossa cidade e o executivo que a gere deve tomar nova atitude perante tudo isto que se passa. Parece que o executivo camarário não quer tomar outras medidas que não as da educação e sensibilização e como o nikonman, e bem refere, já foram gastos milhares neste tipo de iniciativas.Parece que para os lados da camara a palavra repressão assusta e muito.O nikonman talvez tenha acesso a estes numeros e quem sabe o possa publicar noutras oportunidades e que são os seguintes:
-Que verba dispendeu o executivo para a nova iniciativa “Passear o meu cão, só de saco na mão”.
-Quantos municipes serão multados com a coima prevista no Regulamento Municipal.
-Qual a receita nas contas da camara provenientes de coimas aplicadas a municipes no ano trasacto por terem levado os seus cães a fazer necessidades na via pública ou por terem colocado o lixo doméstico fora dos locais apropriados.
Quantos municipes já foram indiciados judicialmente por destruir mobiliário urbano.
Não se pode sensibilizar uma vida inteira quem não tem sensibilidade nenhuma e por vezes é preciso castigar ou repreender.Pena é que os exemplos partem de quem na cidade por vezes tem telhados de vidro sobre a cabeça se é que me entende.
16 de Maio de 2006 às 7:53
Fiscais? Quantos? Um a cada esquina, não?
Não concordo com essa dos fiscais da Câmara! Então e nós, cidadãos? Que vemos, e fazemos de conta… Onde começam e acabam os nossos deveres de cidadania?
Beja AINDA É das cidades mais limpas do país. Mas poderá deixar de o ser se cada um de nós estiver à espera que os outros chamem
16 de Maio de 2006 às 17:41
@gaitinha – não percebi qual é a sua ideia.
“Que vemos, e fazemos de conta…” – quer dizer que devemos denunciar? Transformamo-nos em bufos?
“Os fiscais somos nós” – eu sou-o de mim próprio e de quem comigo co-habita.
Dar-me-á razão se eu disser que o gaitinha vive na ilusão de uma terra sem leis, porque cada cidadão é a lei. Pois não estou a ver como.
Ou será que o gaitinha quer defender a CMB, quando não é isso que está em causa?
16 de Maio de 2006 às 22:07
Não, meu caro Nikonmam, não veja os outros como se vê a si próprio, homem! Quando digo que
16 de Maio de 2006 às 22:26
@caro NG – você é certamente um homem de boa fé, civilizado, pacífico, respeitador das regras socias, etc… Certo?
Agora diga-me lá quantas vezes é que você já chamou à atenção dessas pessoas que refere? Uma, duas, três? Eu já o fiz. E faço-o aqui também. Aliás, se ler bem o que escrevi no meu artigo, perceberá quem condeno em primeiro lugar. Mas você deteve-se no título e preferiu chamar-me de Pilatos. Aceito, pá!
16 de Maio de 2006 às 23:32
Caro Nikonman:
Pode crer que foram muito mais que três as vezes em que me insurgi contra autores e autoras dos montinhos de merda que, sob as mais variadas formas, decoram algumas artérias da nossa cidade e mandam às urtigas o meu direito e o seu direito a sairmos à rua sem correr o risco de pisar cócó do cão.
16 de Maio de 2006 às 23:46
@ng – estamos de acordo no essencial.
Eu tenho o carro riscado (não, não foram brincadeiras de criança, só tenho pena de não saber quem o fez (já por 3 vezes), pois também não lhe aplicaria nenhum regulamento municipal.
Quanto ao papel dos deputados municipais, pois isso tem muito que se lhe diga. Eu faço o que a minha consciência me dita. Outros fazem o que os directórios partidários ditam. É uma abismal diferença.
17 de Maio de 2006 às 8:00
Ena! Pensava que se candidatara afecto a um programa político-partidário. Veja lá não faça com está fazendo o engenheiro José de Sousa, que prometeu uma coisa, ganhou o poleiro e agora faz como muito bem entende…
17 de Maio de 2006 às 8:04
@NG – não gostei da comparação.
Candidatei-me nas listas do PSD, de que sou militante há mais de 25 anos e não é por isso que deixo de pensar pela minha cabeça. No PSD somos contrários aos centralismos-democráticos e outras formas congéneres de controle da actividade política. Por isso, não se preocupe, que eu não vou propor a implosão do castelo.