eh pa o que é que 4a foto tem a ver com o resto? 🙂 pediu autorizacao à senhora para fotografar o seu derriere ? 🙂
nao venha com tangas que aquilo é uma foto artistica 😉
uma pergunta/sugestao as duas primeiras fotos foram propositadamente desfocadas para dar impressao de moviento que velocidade usou? 60? 25? eu hoje estive (sem bons resultados…) a tentar usar a mesma tecnica mas para desfocar o fundo e focar o
Posso? Sem querer tirar a palavra a quem sabe destas coisas, julgo que e ao contrário do que fez, deverá usar uma velocidade mais alta para que possa aumentar a abertura, o que fará com que o fundo fique fora de foco. Não será preciso seguir o miúdo no lance, mas de certeza (hum… hum…) que vai conseguir. O fundo vai ficar desfocado mas infelizmente não vai conseguir essa tal sensação de movimento.
Mas olhe que não sou nenhum craque nisto, quem sabe é o nikon.
@bejense – vamos então ver se consigo ajudar.
1º Existe uma técnica – o “panning” – que consiste em “congelar” o movimento numa imagem. Isto é, como a fotografia é um objecto estático, temos que utilizar algumas técnicas para que ela nos traduza a ideia de movimento ou, se o mesmo existir no momento da captura, seja “congelado” e, tanto quanto possível, representado no fotograma.
2 – Para não ser fastidioso e falar aqui sobre os efeitos da velocidade e abertura do diafragma numa fotografia, resumo assim:
a) A abertura controla a quantidade de luz que “chega” à película ou CCD; a velocidade controla o tempo dessa exposição.
b) 1/30s e abaixo desta fracção, considera-se velocidade baixa; acima de 1/125s considera-se velocidade alta.
3 – A técnica (ou efeito) “panning” obtem-se utilizando uma velocidade baixa e onde o foco acompanha o objecto em movimento. Isto é, com os pés estáticos (sem movimentar) é o torso que roda, acompanhando o objecto que “corre” à nossa frente. Para que os resultados sejam bons, deve-se fazer antecipadamente o foco para o ponto onde vai passar o objecto em movimento, e depois acompanhá-lo. Os segundos planos ficarão desfocados e obtém-se “movimento” na imagem. É claro que a experiência dita aqui as suas regras. E quem se queira apurar na técnica deve andar sempre acompanhado de um bloquinho de apontamentos, registar o que fez e depois, em casa, verificar quais os dados que correspondem à “melhor” imagem.
4 – Muito mais se pode falar sobre o panning: o perigo de se apanhar com um objecto estranho que se mete subitamente no caminho, as sombras “duras” que podem estragar o segundo plano, etc…
5 – Na fotografia do grupo de dança “capoeira”, como se pode verificar, não utilizei esta técnica. Limitei-me a escolher uma velocidade de 1/4seg, apontar para os artistas, e disparar, tentando não me mexer, para que a imagem não ficasse ainda mais desfocada.
Mais uma achega: o tipo de lente que se usa também pode ditar as regras do efeito “panning”. Um zoom 200-400, pouco luminoso, pode obrigar a que se dê mais abertura ao diafragma, obrigando a uma velocidade diferente.
Vou ver se encontro “online” alguma coisa mais sobre o assunto.
@bejense – a Mad não comentou. Como é que você sabe que ela não gostou da foto?
Quanto à foto: todas as fotos contam uma história. Esta provavelmente também contará. Ou então a meia hora que a senhora esteve ao telemóvel não serviu para nada! 🙂
Meu caro continue a fotografar senhoras de botas altas – com subsidios agroalimentares ou não – tem tudo a ver com a ovibeja, com a agricultura que temos e com o fetichismo de “coisas adoraváveis”
6 de Maio de 2006 às 22:14
eh pa o que é que 4a foto tem a ver com o resto? 🙂 pediu autorizacao à senhora para fotografar o seu derriere ? 🙂
nao venha com tangas que aquilo é uma foto artistica 😉
uma pergunta/sugestao as duas primeiras fotos foram propositadamente desfocadas para dar impressao de moviento que velocidade usou? 60? 25? eu hoje estive (sem bons resultados…) a tentar usar a mesma tecnica mas para desfocar o fundo e focar o
7 de Maio de 2006 às 12:56
Posso? Sem querer tirar a palavra a quem sabe destas coisas, julgo que e ao contrário do que fez, deverá usar uma velocidade mais alta para que possa aumentar a abertura, o que fará com que o fundo fique fora de foco. Não será preciso seguir o miúdo no lance, mas de certeza (hum… hum…) que vai conseguir. O fundo vai ficar desfocado mas infelizmente não vai conseguir essa tal sensação de movimento.
Mas olhe que não sou nenhum craque nisto, quem sabe é o nikon.
7 de Maio de 2006 às 14:35
a última foto é de mau gosto
7 de Maio de 2006 às 15:03
OBRIGADO PELA DICA, mas o
7 de Maio de 2006 às 15:04
@mayday – concordo!
7 de Maio de 2006 às 15:31
@bejense – vamos então ver se consigo ajudar.
1º Existe uma técnica – o “panning” – que consiste em “congelar” o movimento numa imagem. Isto é, como a fotografia é um objecto estático, temos que utilizar algumas técnicas para que ela nos traduza a ideia de movimento ou, se o mesmo existir no momento da captura, seja “congelado” e, tanto quanto possível, representado no fotograma.
2 – Para não ser fastidioso e falar aqui sobre os efeitos da velocidade e abertura do diafragma numa fotografia, resumo assim:
a) A abertura controla a quantidade de luz que “chega” à película ou CCD; a velocidade controla o tempo dessa exposição.
b) 1/30s e abaixo desta fracção, considera-se velocidade baixa; acima de 1/125s considera-se velocidade alta.
3 – A técnica (ou efeito) “panning” obtem-se utilizando uma velocidade baixa e onde o foco acompanha o objecto em movimento. Isto é, com os pés estáticos (sem movimentar) é o torso que roda, acompanhando o objecto que “corre” à nossa frente. Para que os resultados sejam bons, deve-se fazer antecipadamente o foco para o ponto onde vai passar o objecto em movimento, e depois acompanhá-lo. Os segundos planos ficarão desfocados e obtém-se “movimento” na imagem. É claro que a experiência dita aqui as suas regras. E quem se queira apurar na técnica deve andar sempre acompanhado de um bloquinho de apontamentos, registar o que fez e depois, em casa, verificar quais os dados que correspondem à “melhor” imagem.
4 – Muito mais se pode falar sobre o panning: o perigo de se apanhar com um objecto estranho que se mete subitamente no caminho, as sombras “duras” que podem estragar o segundo plano, etc…
5 – Na fotografia do grupo de dança “capoeira”, como se pode verificar, não utilizei esta técnica. Limitei-me a escolher uma velocidade de 1/4seg, apontar para os artistas, e disparar, tentando não me mexer, para que a imagem não ficasse ainda mais desfocada.
Espero ter ajudado alguma coisa.
7 de Maio de 2006 às 15:41
Mais uma achega: o tipo de lente que se usa também pode ditar as regras do efeito “panning”. Um zoom 200-400, pouco luminoso, pode obrigar a que se dê mais abertura ao diafragma, obrigando a uma velocidade diferente.
Vou ver se encontro “online” alguma coisa mais sobre o assunto.
7 de Maio de 2006 às 15:46
ahh o q eu queria fazer em
7 de Maio de 2006 às 15:46
Lembrei-me das fotos que fiz no Lisboa-Dakar. Dê uma espreitadela:
http://pracadarepublica.weblog.com.pt/2005/12/bar_aberto_imagens_do_lisboa_d.html
ou
http://pracadarepublica.weblog.com.pt/2005/12/lisboadakar_imagens_2.html
7 de Maio de 2006 às 15:54
@bejense – a Mad não comentou. Como é que você sabe que ela não gostou da foto?
Quanto à foto: todas as fotos contam uma história. Esta provavelmente também contará. Ou então a meia hora que a senhora esteve ao telemóvel não serviu para nada! 🙂
7 de Maio de 2006 às 16:43
Meu caro continue a fotografar senhoras de botas altas – com subsidios agroalimentares ou não – tem tudo a ver com a ovibeja, com a agricultura que temos e com o fetichismo de “coisas adoraváveis”
7 de Maio de 2006 às 17:45
opps nao era mad era mayday… enganei-me – sorry