Mai 11 2006
HOJE
– O Regimento de Infantaria Nº3/Beja comemora 200 anos de vida e festeja o seu Dia da Unidade.
Para quem não sabe, foi ali que estive de Dezembro de 1980 a Dezembro de 1981. Um ano. Já lá vai!
– O Complexo Desportivo Fernando Mamede/Beja recebe, a partir das 16H00, a Selecção Nacional Feminina
11 de Maio de 2006 às 12:09
Muita sorte para a equipa nacional!
Abraço!
11 de Maio de 2006 às 15:05
Entre finais de 1975 e de 1976 o RIB foi substituído pelo RAB (Regimento de Artilharia de Beja), que veio de Coimbra e foi, depois, para Évora. Foi o período em que estive na tropa. Os 200 anos foram, assim, interrompidos, pelo menos, durante esse período.
11 de Maio de 2006 às 15:06
Entre finais de 1975 e de 1976 o RIB foi substituído pelo RAB (Regimento de Artilharia de Beja), que veio de Coimbra e foi, depois, para Évora. Os 200 anos foram, assim, interrompidos, pelo menos, durante esse período.
11 de Maio de 2006 às 15:31
O RI3 não sei se desapareceu nessa ocasião. Este é o herdeiro de muitos outros que o antecederam, alguns deles com outra designação.
12 de Maio de 2006 às 19:07
Caro LG
permita-me que o elucide sobre as comemorações dos 200 anos do RI 3 :
O actual Regimento de Infantaria Nº 3 tem como antepassado mais recente o Regimento de Infantaria de Beja (RIBE) que, em 30 de Junho de 1993, recebeu a designação numérica de “3” por referência ao histórico Regimento com o mesmo número. O RIBE constituiu-se com a transferência do Regimento de Infantaria de Évora (RIEV) para Beja, em 1 de Janeiro de 1977, data em que se instalou no aquartelamento em Vale do Aguilhão.
O RI 3 é o herdeiro directo das tradições do RIBE que, por sua vez, era herdeiro do Regimento de Infantaria Nº 16 (RI 16) antecessor do Regimento de Infantaria de Évora (RIEV). O actual RI 3 é também herdeiro do antigo RI 3 que, por seu turno, era herdeiro do Regimento de Infantaria Nº 17 (RI 17) extinto em 1937, e que durante 75 anos constituiu a Guarnição Militar da cidade de Beja.
O antigo RI 3, instalou-se pela 1ª vez na cidade de Beja em Janeiro de 1938, ocupando nessa altura as instalações do RI 17 no antigo convento de S. Francisco, fundado no longínquo ano de 1294 pela Rainha Santa Isabel, e actualmente transformado em pousada. A partir de 2 de Novembro de 1956, ocupou as instalações do quartel construído no Vale do Aguilhão.O RI 3, mantém a mesma divisa do RI 16 reportando-se aquela à forma como o seu 1ºBatalhão se comportou no Combate de Grijó, em 11 de Maio de 1809, durante as invasões francesas. Com efeito, na Ordem do Dia , do Marechal Beresford de 27 de Maio 1809 pode ler-se: “… o 1ºBatalhão do RI 16, debaixo das ordens do Coronel Machado, recebeu do Marechal General Sir Arthur Wllesley, nas suas ordens publicadas os seus agradecimentos pela sua Conduta Brava e em Tudo Distinta na Batalha de 11 deste mês …”. Esta é pois, a divisa que o RI 3 orgulhosamente ostenta e o dia 11 de Maio é a data que anualmente comemora o Dia da Unidade.
Portanto e para concluir o RI 3 não tem nada a ver com o local pois esse é no caso da nossa cidade sito no Vale do Aguilhão-Estrada de Mértola e o sr LG esteve no Regimento de Artilharia de Beja o qual aí esteve instalado durante pouco tempo e em nada interferiu com a história do RI3.
Investigue pois a história militar da nossa cidade é muito rica e vai ver que não se volta a confudir.
12 de Maio de 2006 às 19:24
@preocupado -pode ler a proposta aprovada em Assembleia Municipal, onde se encontram informações complementares:
http://pracadarepublica.weblog.com.pt/2006/04/assembleia_municipal_propoe_me_1.html
15 de Maio de 2006 às 19:23
nikonman:
Conheço bem a história militar da cidade de Beja, bem como a do RI 3. Quanto á medalha de Mérito Honra do Municipio, julgo que peca por tardia e infelizmente parte de uma bancada da oposição, quando a mesma devia como outras coisas aqui relatadas por si e que se passam na assembleia municipal, fazer também eco do executivo.Lembro-lhe também que na última década o RI 3 tem passado por momentos de indecisão sobre o futuro e durante a qual tem sido questionada a sua continuidade na nossa cidade. Veja o exemplo da cidade de Elvas na qual o presidente de camara e governador civil têm adiado através de pressão politica a mais que provável saida do RI 8. Talvez eles saibam que são menos 50 ou 60 familias a viver na cidade e 1 ou 2 centenas de militares e civis a consumir no comércio local.Será que Beja não tem falta desta gente? Será que se um dia, porventura extinguirem as duas unidades militares em Beja isso não será um desastre económico maior que a não construção do aeroporto? O futuro o dirá mas talvez a falta de uma “comissão de trabalhadores” ou de um “sindicato afecto à CGTP” nas forças armadas dessem outro valor à instituição perante o executivo camarário desta nossa cidade.
15 de Maio de 2006 às 19:36
@preocupado – comungo da sua preocupação. Aliás, a CMB sempre viveu de costas viradas para a instituição militar estabelecida em Beja. Aliás, no seguimento do que é a linha oficial do PCP, os discursos são sempre em defesa dos militares, mas sabe-se o que isso significa. Julgo que esta medalha (primeira depois do 25A atribuída ao RI3, a outra havia sido em 1969) foi esquecida pelos membros do executivo. Uns (os do PCP) mais interessados em glorificar os seus camaradas (Carreira Marques e Coronel Brissos de Carvalho), os outros propondo nomes para contrabalançar o peso daqueles. A proposta da medalha ao RI3 foi inicitiva da bancada do PSD e não apanhou desprevenido o executivo, que, sei-o agora, se lamentava deste “esquecimento”.
Enfim, poderia contar mais coisas, mas estou a aguardar pelo 1º ano de mandato para poder fazer uma crítica à “obra feita” e compará-la com a obra prometida. É pena que a Assembleia Municipal não tenha eco no exterior.
12 de Agosto de 2006 às 17:48
Meu caro,
Estive lá, R.I. 3, de Janneiro de 1970 a Outubro de 1972. – 4º. turno de 69 – . Estou (estamos) agora a tentar o contacto de camaradas dessa época, para um convívio.
Para qualquer eventualidade, embora sejamos de épocas diferentes, aqui deixo o meu contacto:
edmundocorreia@hotmail.com