Abr 01 2006
FALA-SE DE…
“Couves & Alforrecas”.
Para quem não sabe, trata-se de um livro.
Quem o escreve? João Pedro George.
Perguntam vocês: e porquê?
Então é assim: o livro chama-se “Couves & Alforrecas: Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto” e nele o autor desmonta literariamente a escrita da dita senhora.
Ela não gostou e vai daí interpôs uma providência cautelar no sentido de impedir a publicação do livro.
Saliente-se que o nome “Margarida Rebelo Pinto” é uma marca registada que, como tal, não pode ser usado sem autorização prévia.
Ora eu, que não pedi licença a ninguém, vou ver o meu blog fechado? Interdito? Censurado?
E que censura é esta que pretende proibir a publicação de um livro?
Comemoram-se 32 anos sobre a data em que, pensava eu, se tinham acabado as censuras.
Afinal….
1 de Abril de 2006 às 18:21
“Só duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana, e nem tenho a certeza sobre o universo.” – Albert Einstein
2 de Abril de 2006 às 0:53
Afinal… pois!
Um @bração do
Zeca da Nau
3 de Abril de 2006 às 10:33
Um bom golpe publicitário.
As vendas das obras da senhora Margarida devem andar pela rua da amargura.
E o estudo, que até deve ser sério e bem fundamentado, fica preso nas teias das manobras comerciais da Oficina do Livro.
O que é lamentável, é o recurso ao mais ignóbil expediente: a proibição.
32 anos depois: só 32, ou já 32?
E ao invés de tentar rebater as críticas, a autora (ou a sua editora) tentam aniquilá-las. Muito elucidativo.
Quando falamos de verdadeiros escritores, as polémicas resolvem-se em sede própria: nos jornais, nas revistas, nos debates.
Aqui nem sequer há polémica: há uma escrevedora que tenta ganhar a vida e não tem pedalada para contra-argumentar pela via certa.
3 de Abril de 2006 às 11:26
Se a rapariga é limitada … o rapaz não teria nada de mais interessante para ler?
Só não percebo “o couves e alforrecas” …
Será que ela tem falta de talo… e ele falta de tecido esponjoso, húmido e electrizante…?
Ou é ele quem tem falta de “grelo” e ela quem nem é carne nem é peixe?
Porque é que não vão fazer ginástica os dois?
3 de Abril de 2006 às 12:31
viperino: essa “ginástica” resolve muitos males deste mundo…
6 de Abril de 2006 às 14:42
Oh idiota, não tem nada a ver com liberdade de expressão nem com comemorações sobre os 32 do 25 de Abril. Tem a ver com o uso indevido de um nome, que se goste ou não merece respeito, tal como eu ou toda a gente. Se escrevessem um livro sobre a tua mãe com um titulo semelhante também não ias gostar.
6 de Abril de 2006 às 14:52
Ó sr. Pedro. Então isso são maneiras de falar? Olhe que a MRP não escreve essas coisas.
7 de Abril de 2006 às 15:32
Pelos vistos ficaste chateado… Agora imagina que o teu blog era visitado por imensas pessoas e o meu comment lido pelos mesmos… não ias gostar pois não??? Imagina como se sentirá a MRP e a família! O problema não é a crítica em si, estamos num estado de direito e de liberdade de expressão. O problema é o dito “J.Pedro nseiquê”, usar o nome da autora, de uma maneira claramente ofensiva para vender o seu livrinho e poder ir passar umas férias a Bali. Porque todos sabemos que o salário de professor catedrático não dá para tanto! E a MRP sempre foi criticada e está prestes a atingir um milhão de vendas, portanto e como diz o povo: ” Vozes de burro não chegam ao Céu.”
7 de Abril de 2006 às 16:18
Ó Sr. Pedro, nunca fiquei chateado com ideotices. Fico sim é quando me chamam nomes. Entendidos?