Abr 18 2006
ATÉ QUANDO?
foto: joão espinho
Esta obra de arte escultórica de Jorge Vieira não tem tido vida fácil.
foto: joão espinho
Depois de a terem retirado de uma rotunda onde era vista diariamente por milhares de pessoas, para a colocarem desenquadrada num espaço “encerrado” e cada vez mais deserto do centro da cidade, agora jogaram-lhe para cima os estaleiros de uma obra.
Até quando perdurarão os maus tratos a uma escultura de rara beleza?
foto: joão espinho
18 de Abril de 2006 às 11:44
Talvez se a amarassem, como tem três pernas, para não fugir!
Desculpa, mas não acho que seja assim tão bonita, aquelas na praça em frente ao Pax Julia são muito mais bonitas, mas não há maneiras de as tirarem dali, são árvores e não andam sozinhas…
18 de Abril de 2006 às 13:40
Os maus tratos terminaram quando porventura a Câmara Municipal , ou alguém responsável a ponha num lugar com maior visibilidade, já que é uma obra de arte a prestar uma homenagem aos presos políticos. Já não se respeita a arte, nem o significado do 25 de Abril. Nem os jovens sabem o que é isso!
Àcerca daquela monstruosidade que está em frente do Teatro Pax Julia, digam-me meus amigos, se não era melhor por ali uma oliveira, em vez duma coisa vermelha, a parecer tudo, menos árvores!
18 de Abril de 2006 às 14:25
Beja é cada vez mais o paradigma da estupidez.
Não critico as “árvores” vermelhas. A arte é por natureza inutil. A vocação dela é precisamente a de ultrapassar os limites da utilidade que tem os objectos que servem á nossa vida prática. O campo da arte é o onírico, o sonho, o mais além. Extensões da alma que se diluem nas obras que nos sensibilizam.
Fico triste com a falta de sensibilidade de quem arrumou o monumento de forte significado político e artistico, dum local de enorme visibilidade, para outro sítio onde de repente deixou de existir. Só o cães descobrem-lhe um mundo de odores onde cada um deles assina com o seu cheiro próprio…
18 de Abril de 2006 às 14:36
Aleluia, finalmente! Estão a desmontar aquele monte de ferro velho, que um dia foi um quiosque, frente ao museu. Custou, mas foi!
18 de Abril de 2006 às 19:35
Por favor, coloquem-na no local onde estava, e de onde nunca deveria ter saido.
30 de Abril de 2007 às 1:55
Sou Escultor e pensei que esse descaso acontecia somente em meu País- Brasil, mas em Portugal?
O povo que não cultua e preserva sua Arte é um povo sem futuro.