Mar 13 2006
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?
Há muito tempo que nos habituámos, aqui na cidade de Beja, a ver burros e outros equídeos a pastar nos terrenos em frente ao Hiper Modelo e, mais recentemente, junto à Rua Zeca Afonso (na imagem).
Esta situação provocou já um grave acidente, ocorrido no final do mês de Novembro em que, conforme relato da sinistrada, “surgiram, na minha frente, a atravessar a estrada, 3 cavalos e de acordo com o relato de quem assistiu ao sucedido, aconteceu a colisão com um dos animais, tendo a minha viatura ficado completamente inutilizada após a colisão e o despiste que se seguiu. Eu desmaiei e, portanto, não me recordo de nada, tendo sido transportada ao Hospital de Beja, donde fui depois transferida para o Hospital de S. José para observação e eventual cirurgia por causa dos traumatismos faciais que apresentava”.
Segundo a condutora do veículo, e após várias diligências, ninguém reclama a propriedade dos cavalos e ninguém quer assumir a responsabilidade pelo sinistro.
Nas comunicações que já efectuou ao Director da Estradas de Portugal e ao Coordenador da Protecção Civil de Beja, a queixosa refere:
“Eu não vi naquela zona da cidade, nenhum tipo de sinalização a informar que naquele sítio existem animais à solta, nem na Estrada Nacional onde foi o meu acidente, nem na Rua Zeca Afonso. Relembro ainda que já aconteceram demasiados acidentes deste género e que é necessário fazer alguma coisa.
Quem paga os prejuízos?
As despesas de saúde? Os carros? O desgaste psicológico? O sofrimento das famílias?
Há muitas coisas que nem o dinheiro paga e se calhar podemos estar a tempo de evitar acidentes com consequências ainda mais graves, porque apesar de tudo tenho de dar Graças a Deus por estar a escrever esta carta e dar o meu testemunho para que este tipo de acidente não ocorra com mais pessoas.
Na certeza que todas as entidades envolvidas trabalham em prol da segurança dos cidadãos, agradeço a atenção dispensada e coloco a questão A QUEM CUMPRE ENCONTRAR UMA SOLUçÃO PARA ESTE PROBLEMA?“
13 de Março de 2006 às 11:04
…de quem serão os cavalos? hmmmm ããããããe que nã sei senhori
13 de Março de 2006 às 11:41
Um dos maiores sustos da minha vida ocorreu por volta das 4:00am quando ia de mota entre beja e castro verde e a seguir a uma lomba me surge no meio da estrada o MAIOR porco q ja vi (quica raca limosine 😉 nem tive tempo de travar optei em guinar para a esquerda e o porco em andar para a direita… caso um dos dois tivesse tomado uma opcao diferente tenho a sensacao que nao estaria aqui a contar a
13 de Março de 2006 às 12:02
Apesar da infelicidade desta senhora e de ainda poder estar aqui a narrar o sucedidó, é um facto que percorrendo eu as estradas que dão acesso a Beja muito frequentemente me deparei com animais na via pública, se cabe aos proprietários zelar para que estes não saiam dos locais onde estão a pastar também é verdade que alguém deve intervir para o caso dos mesmos não o fazerem.
E talvez seja importante de assinalar a passividade dos condutores pois concerteza minha senhora que é de deplorar que fosse preciso a senhora ter um acidente para que alguém alertasse as autoridades, e por já ter assistido a vários casos de animais na estrada digo que antes de eu o fazer muitos automobilistas se desviaram dos mesmos mas não pararam, o que é lamentável, porque tal como os ramos de arvores,pedras ou outros objectos que possam surgir na via pública, cabe-nos a nós ao ver uma situação destas assinalá-la imediatamente e talvez assim evitar-mos casos lamentáveis como o que aconteceu á senhora que felizmente teve mais sorte que a pessoa que morreu em Serpa á bem pouco tempo por causa de um animal.
Sem que este reparo possa retirar qualquer responsabilidade aos proprietários e ás autoridades fiscalizadoras.
13 de Março de 2006 às 15:32
Toda a gente sabe de quem são, aqui na Zona Industrial também é frequente acontecer. Aqui as ruas são largas e com boa visibilidade, ainda bem. Não vou dizer já mais nada sobre esta gente, porque se não, começa tudo outra vez!
13 de Março de 2006 às 16:31
“Esta gente” quem? Ah! Está falar da policia que não actua… Pois claro!
13 de Março de 2006 às 17:48
Cerca de 500m antes de chegarmos à Vidigueira, para quem vem de Beja, encontram-se a pastar numa encosta do lado direito, cavalos e burros, sem qualquer tipo de vedação. Liguei num Domingo à tarde para o posto da GNR da Vidigueira, onde me informaram que iriam resolver de imediato a situação. Passados 4 ou 5 dias, cerca das 2 da manhã estava um desses burros na berma da estrada, a pensar no suicídio ou no homicídio. Cheguei a casa e liguei para o posto da GNR da Vidigueira, onde me informaram que iriam resolver de imediato a situação.
Vai uma apostinha em como ainda lá estão?
13 de Março de 2006 às 21:59
Também já apanhei um susto com uma vaca ao pé de Ferreira. Da maneira como as coisas funcionam neste país, mais facilmente indemenizam o cavalo…
13 de Março de 2006 às 22:41
Qual é a lei que pune o pastoreio de animais soltos junto às estradas em propriedades privadas? Se alguem souber que responda. Pois estou convencido que as autoridades actuariam.
Era uma boa proposta para levar às próximas assembleias municipais senhores politicos…
14 de Março de 2006 às 0:20
Um dos acidentes que tive de mota foi quando um pastor alemão saiu de um portão e se atravessou na frente da mota,algumas queimaduras nas pernas,alguma roupa rasgada e umas dezenas de conto na reparação da mota,ninguêm era dono do cão,nem sequer os vizinhos da casa de onde saiu o cão e que me assistiram no acidente se prontificaram a dizer de quem era o cão.Nem a minha queixa nas autoridades valeu.São animais selvagens,temos que proteger a natureza.
14 de Março de 2006 às 11:38
Isto está bonito, está. É mais fácil ter um cavalo “sem dono” que uma galinha.Sim porque essas têm de se ir apresentar às autoridades. Portugal está no seu verdadeiro auge. E como dizia uma das pessoas que colocou um comentário…aposto que os animais ainda lá estão. E não é que estão mesmo? E como em equipa vencedora não se mexe…”siga a Marinha”
15 de Março de 2006 às 13:47
A situação vai certamente ser resolvida quando acontecer um acidente com uma carrinha de transporte de crianças. Se morrerem 3, 2 ficarem paralisadas e outras tantas gravemente feridas e, se e só se, a SIC, a TVI e a RTP vierem fazer a cobertura do acontecimento. É só uma questão de tempo e deixar a estatística trabalhar.
Lamentável, verdadeiramente lamentável. Posto isto, já só falta entrarmos verdadeiramente na União Europeia.
15 de Março de 2006 às 16:01
De acordo com estatisticas apresentadas nos intervalos do National Geographic, “Por ano,Cavalos e Burros matam mais que acidentes de avião”… Dá que pensar… Tive um acidente a caminho do Montijo pela estrada nacional; atropelei e matei um cão, tipo pastor alemão, que apareceu de repente. O meu carro teve alguns danos, mas na altura nem pensei nisso. O cão estava em sofrimento e fui procurar ajuda. Ou pq pensaram que queria cobrar algo a alguem, ou simplesmente por puro egoismo, ninguem me disse quem era o dono e ainda ouvi “onde está o cão? Esse era mto mau…eu ja la vou dar-lhe um tiro na cabeça…”
Custos de arranjo do carrito…por minha conta…
Ai Portugal, Portugal, do q é q tu estás à espera….
15 de Março de 2006 às 16:04
Pois é meus caros, o que mais para aí há são cães e cavalos “sem dono”… Na estrada que liga as Neves a Beja há imensos casos de acidentes, principalmente com os animais referidos. Uma noite destas apareceu um labrador preto (bastante robusto)vindo não sei de onde… Resultado: um valente susto e um balúrdio de dinheiro para o arranjo do carro… Sim, porque afinal aquele cão tão bem tratado não tinha dono…
16 de Março de 2006 às 8:26
Oi querida amiga Fernanda, espreitei este endereço e vi o teu carro. Oh, amiga que estado lastimoso!!!… Deus é grande e te salvou.
Em relação aos animais…
Infelizmente estamos em PORTUGAL, onde os gorvenantes só se preocupam em fazer leis para cobrar impostos e mais impostos, e como os cavalos possivelmente pertencem aos “amigos” de raça cigana… aí com esses o governo não tem muito poder. conseguem receber os subsidios e sempre fugir dos impostos e responsabilidades. ESTAMOS EM PORTUGAL!!! COITADO DE QUEM TEM ALGUMA “COISA”!…
Ao falar com um amigo contabilista. ele me disse:
(Este país está bom é para aqueles que não tem nada declarado e nem fazem nada.)
Continuando a conversa me disse ainda: Sabes amiga, Quanto recebe em média uma familia cigana composta de 7 elementos??? (eles tem imensos filhos e todos de carreirinha….) Recebe cerca de 500 contos mensais ( 2500
17 de Março de 2006 às 22:27
Lembram-se de ” O Triunfo dos Porcos”? Aquela afirmação de que “todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais que outros” continua cada vez mais actual. Todos temos de ser cumpridores da lei, mas uns têm de ser mais cumpridores que outros. Se eu prevaricar, quem me chamar a atenção está apenas a zelar pelos seus direitos e pelo bem comum; se alguns outros prevaricarem e eu tentar defender os meus direitos e a exigir que cumpram a Lei como eu, aí já estou a ser racista.
E mais não digo, ou ainda aparecem para aí a proibir-me de mexer no teclado pra verem o que possa ter no disco rígido.
22 de Março de 2006 às 11:11
Sem tirar a responsabilidade a quem quer que seja (dono do cavalo incluído e em 1º lugar) é engraçado como se aproveita um acidente como foi o desta dimensão para deixar no ar um arzinho de xenofobia. Acaso alguém se esqueceu de, nos relatos anteriores, questionar a raça dos proprietários dos animais referidos nos diversos testemunhos? Esqueceram, foi? Eu quero lá saber se os donos dos cavalos são ciganos, romenos ou évorenses. O que aqui interessa, na minha opinião, é que uma pessoa podia ter morrido (não sei se foi intervenção directa do divino ou não, mas que teve muita sorte em estar hoje viva, lá isso teve), portanto há que responsabilizar o(s) culpado(s). Como já disse, em 1º lugar o dono do cavalo; igualmente em 1º a polícia – são responsáveis pelo zelo da ordem publica e zelo da ordem publica não é só multar carros mal estacionados e a Autoridade de Saude Veterinária. Façam o vosso trabalho, foram voçês que escolheram a profissão que têm. Quanto aos ciganos… Eles estão por todo o lado, até no governo…
18 de Abril de 2006 às 16:43
Hà pois é, eu até sou racista e xenofobo, contudo aprendi desdes cedo a respeitar os outros independentemente da cor, credos e raças, tambem aprendi a ser responsavél e a responder pelos meus actos, coisas de berço e do passado pelos vistos.
O que acho lamentável é que sendo nós, eu, um contribuinte, que para ter estradas e circular de carro pago imensos impostos, continuamos a escrever blogs e a nada exigir aos que têm por obrigação e são pagos para olhar pela nossa segurança… Há pois,é se não sabem eu digo-vos, acrescento, nesse dia, nessa mesma hora havia uma brigada de transito uns metros mais a trás mais preocupada em interferir com quem circulava e quem sabe a fazer tempo que os Sr.s Cavalos se afastassem por si sós, este não pagam impostos nem multas logo não fazem parte do grupo dos eleitos. Mas já me esquecia, como uma brigada era insuficiente havia ainda um chipinho verdinho a circular devagarinho, a fazer tempinho?…
Há pois é se não Tem vida para a coisa deixem-se de greves, de reclamações e de exigências, pois certamente que haverá mais quem queira o lugar e certamente capaz de fazer o mesmo, eu por mim estou farto de pagar impostos, multas e outros e nada ter como retorno e pelos vistos não estamos sós. E a escola de equitação que funciona na GNR, não têm meios de recolha dos animais, nem armas que disparem? … e eu é que sou racista e xenofobo, pelos vistos seremos cidadãos de 3ª.