Fev 16 2006

DESCUBRA AS DIFERENçAS

Publicado por as 9:00 em A minha cidade

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Diário do Alentejo – 10/2/2006

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Alentejo Popular – 16/2/2006

Quando se falou da cruzada do PCP em fazer do Diário do Alentejo uma sua ferramenta na comunicação social regional, chamaram-nos vários adjectivos (para além dos habituais substantivos).
Lentamente, mas com passos precisos, o DA transforma-se e os seus conteúdos repetem-se no Alentejo Popular (e vice-versa, pois claro).
Tinham dúvidas?

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16 Resposta a “DESCUBRA AS DIFERENçAS”

  1. Chico diz:

    Hahahahaha…
    As coisas vão acontecendo, tal como os anti-comunistas de boa memória previam.

  2. Anónimo diz:

    Não me admira muito, dado ser a mesma pessoa que escreveu o dito artigo no entanto não deixa de ser preocupante.
    De qualquer maneira parece que ao usar a expressão “chamaram-nos” dá ideia que existem os “outros” apoliticos (coisa que duvido) que queriam, eles sim, fazer do DA alguma ferramenta de alguma coisa?
    Ou será puro e simples altruismo jornalistico?

  3. Vitor diz:

    Olá caro Nikonman!! Já à algum tempo que não tenho postado no seu local, mas agora não posso deixar de o fazer! Devemos comentar o texto, pois tem informação bastante importante que não pode ser “apagada” só pelo motivo de o autor resolver escrever para os dois jornais da região… Não concordo com o facto de essas informações estarem nesses dois jornais, mas o mais importante é pensarmos nas contas que nos ultimos tempos o DA tem apresentado, isso é que é preocupante. Penso que o debate desta praça devia ir por aí!

  4. nikonman diz:

    @vitor – não é apenas este artigo que se repete. Há mais. E, para além disso, acha bem que um mesmo artigo de opinião apareça em ambos os jornais? mais: sabendo-se que JH há muito não escrevia no DA, sendo fundador do AP, porque regressa às colunas do DA?
    Quanto às contas do DA: parece-me que seria muito mais importante saber que futuro se quer para o jornal. Um pasquim ao serviço de partidos e executivos camarários ou um jornal isento feito por jornalistas profissionais, que devem honrar o seu código?

  5. Vitor diz:

    já agora eu sou o que assinava ***, vou passar a assinar com o meu nome!

  6. Vitor diz:

    Mas eu tambem não concordo, no entanto parece-me importante falar nas fabulosas contas do DA.

  7. nikonman diz:

    @vitor *** – isso é que são progressos!!! 🙂

  8. Chico diz:

    @nikonman – a utopia de um jornal digno desse nome é válida.
    Mas, juntando 2 + 2, e tendo em conta as lentas e bem coordenadas manobras (como este artigo “duplo” de um conhecido ortodoxo bem demonstra), parece-me que vamos ter de esperar um certo tempo até que as coisas voltem ao seu lugar.
    Ou melhor, as coisas vão mesmo voltar ao seu lugar: como naquele tempo em que o DA era um satélite do “Avante!”
    Oxalá eu me engane, mas os indicadores não animam.
    Felizmente podemos contar com a agora tão apregoada “liberdade de expressão” para ir seguindo o processo com atenção, crítica e bom senso.

  9. Chico diz:

    Já agora, só mais um pormenor.
    Está dado o primeiro passo para uma fusão “de facto” entre DA e AP.
    Para quando uma fusão “de direito”?
    Por outras palavras: quando é que o namoro/união de facto se transforma em casamento?

  10. nikonman diz:

    @chico – acho que essa união nunca se realizará. Até porque no AP o presidente da câmara de Beja é “o chico” (vai ver a 1ª página da edição de hoje) e no DA não se podem dar a essas intimidades.

  11. Chico diz:

    @nikonman – está bem visto. Eu estava a interpretar a coisa noutro prisma…

  12. Che diz:

    Logo quando os autarcas do PC despediram (desculpem, não reconduziram) o Director do “DA”, certamente segundo critérios de rigorosa e objectiva avaliação da competência profissional e também discordando, presume-se, do pluralismo opinativo e político(sempre imperfeito) que AJBrito imprimira à linha editorial do jornal, eu escrevi num comentário aqui do “Praça” que agora, e finalmente, faria sentido a fusão do “Diário do Alentejo” com o “Alentejo Popular”, num “Diário Popular do Alentejo”. E por várias razões: o “Alentejo Popular” foi sempre uma atabalhoada e sofrível encenação pretensamente jornalística para recuperar o que o “DA” tinha deixado de ser, ou seja, um escancarado e despudorado porta-voz oficial do PC; e foi pensado também para favorecer a manutenção de algumas câmaras comunistas, especialmente a de Beja, mesmo que para tal alguns profissionais do “DA” tivessem assegurado, sob pseudónimo e às vezes prescindindo dele, muitos dos conteúdos do “Alentejo Popular”. Esta clamorosa promiscuidade deu os seus frutos, a estratégia resultou.
    Mas agora, de facto, o “Alentejo Popular” confronta-se com o patético da sua existência. Existir para quê? Só para garantir o efeito da replicação ou da ressonância, como se viu agora nesta crónica de João Honrado.
    Na verdade, o absurdo parece governar o panorama jornalístico da região. Vejamos:
    1. Tiraram AJB do “DA” e puseram interinamente um lírico delirante que, tomando a palavra num recente lançamento de um livro de poesia, disse para quem quis ouvir que os poetas alentejanos só falam do amor em vez de “cantarem” a Reforma Agrária.
    Mas tudo no “DA”, e já lá vão uns meses, ficou na mesma! Continuamos com os mesmos opinadores! Ainda faz sentido o José Raúl dos Santos, o José Soeiro, e o Victor Silva ocuparem páginas do “DA”?? (De facto, AJB não foi perfeito nas escolhas…)Leiam até ao fim, se conseguirem, a crónica deste último, intitulada “Cruzadas” e comparem-na com a crónica de António Barreto, “Uma proposta construtiva”, publicada este Domingo no “Público” (é um bom contraponto entre o disparate e a inteligência).
    2. O “Alentejo Popular” continua, moribundo e à espera do suicídio assistido..
    3. O “Mais Alentejo” é uma anedota transformada em angariação chico-esperta de publicidade.
    Por isso, endendam-se e sejam coerentes, nada os demove! Nada os pode parar! Juntem os “trapinhos”! Viva o “Diário Popular do Alentejo”! A luta continua!

  13. Leunam diz:

    Será que o AP vai lançar uma OPA sobre o DA?

  14. vera diz:

    @Che – Concordo e subscrevo a tua análise e a ironia com que propões o “Diário Popular do Alentejo”, mas não posso deixar de fazer uma correcção. Não é correcto dizer que “alguns profissionais do “DA” tivessem assegurado, sob pseudónimo e às vezes prescindindo dele, muitos dos conteúdos do “Alentejo Popular”. Que eu saiba, só um o fez, por sinal director do DA em tempos idos e a pessoa que agora o coordena e é responsável pela trapalhada que é hoje o jornal.

    Mas os que cancelaram as assinaturas quando António José Brito assumiu o cargo, por verem que o seu “DA” tinha deixado de ser, e muito bem, um pasquim para militantes do PCP, podem agora bater palmas de contentes. É preciso é que o povo esteja feliz!

  15. Miguel Pestana diz:

    Lamentamos profundamente que o DA esteja a regredir em vez de progredir!

  16. Che diz:

    @Vera,
    Digamos assim (e resolvemos a questão do plural ou singular): não eram vários a desdobrarem-se em vários, era um a desdobrar-se em vários.
    Correcção aceite.