Jan 05 2006
SEMPRE FUI GRANDE APRECIADOR…(actualização)
…da obra literária de Eça de Queiroz. Ultimamente não me tenho rendido ao prazer da releitura das suas obras, mas quando o faço gosto de tirar proveito de cada uma das suas páginas, de sentir o que não está escrito, mas implícito, e fico sempre com aquele sentimento de gozo ou, se quiserem, de redobrado prazer.
Apesar do que escrevi ser totalmente verdade, serviu também um pouco de desculpa para colocar na Praça a foto daquela que é a mulher do momento.
Soraia Chaves, para além de apresentadora e manequim da Elite, é também actriz e interpreta o papel da bela Amélia, no filme “O Crime do Padre Amaro”.
Resta-me ainda acrescentar a este inspiradíssimo post que, durante o dia de ontem, num blog aqui das redondezas, apareceu um homem aparentemente bem dotado, convertido ao vodka e, aposto, a vícios libidinosos idênticos aos de Amélia. Vai uma aposta?
Actualização: vocês acham que eu deva responder a esta provocação? É que se respondo, tenho que ir à procura do script que avisa os incautos de que “este blog tem conteúdos que, pela sua rara beleza, poderão ofender os olhos mais sensíveis“. O que é que acham?
5 de Janeiro de 2006 às 9:48
ahahahahhaha!!!!. eu sabia 😉
5 de Janeiro de 2006 às 9:55
O Homem do momento (actualizado)
Sempre fui apreciadora de um bom Vodka. Raramente me rendo a esse prazer mas quando o faço gosto de tirar proveito do arrepio na pele e do sabor que fica nos lábios e na língua. Apesar do que escrevi ser…
5 de Janeiro de 2006 às 10:42
Continuo sem perceber nada …
O gajo do vodka, é padre?
Ai a minha vidinha !!
5 de Janeiro de 2006 às 10:51
@karla – tens que perguntar a quem lhe faz publicidade. 🙂
5 de Janeiro de 2006 às 11:11
Obrigado por me ter proporcionado a minha primeira erecao matinal de hoje 🙂
5 de Janeiro de 2006 às 11:22
Homem e mulher do momento
Para continuar o despique comecei por procurar um homem português que, além dos atributos físicos, fosse ainda inteligente, do tipo escritor, pintor. Depois de muito procurar não consegui encontrar ninguém que fosse interessante ou que preenchesse esse…
5 de Janeiro de 2006 às 11:23
Karla – acho que o rapaz pode ser o que quiser, não achas?
5 de Janeiro de 2006 às 11:28
Os padres só podem provar do tinto e molhar a lingua na hóstia. Corpo e sangue de Cristo.
Vodka é pecado santo deus…
5 de Janeiro de 2006 às 11:29
@bejense – erecção seca ou molhada? ahahahaah!
5 de Janeiro de 2006 às 11:57
Hehehe… Nikonman, desculpe-me aí, mas todo este seu post É uma provocação (ao “tal” post no tal” blog…) 😉
E ao menos o seu mostra um modelo que não tem nada de… “artificial”… (é uma inside joke a propósito do meu comentário “lá”; espero que a Mad não se aborreça com o que escrevo).
Abraço!
5 de Janeiro de 2006 às 12:09
FZ – não me aborreço nada 🙂
Nikonman – Acho muito sonceramente que deves responder à provocação 😉
Tenho muita coisa à aguardar publicação… eheheh
5 de Janeiro de 2006 às 12:16
Má escolha Niko, ao actor “inteligentíssimo” e jeitoso da Mad, não devias ter contraposto essa Soraia Chaves, que de vez em quando comete a imprudência de abrir a boca.
Devias ter escolhido um semi-nu de uma mulher que conjuga na perfeição a beleza física com o glamour, a sensualidade e os ditos espirituosos: Odete Santos
5 de Janeiro de 2006 às 12:18
Ah, e que é, ela sim, uma boa actriz…
5 de Janeiro de 2006 às 12:21
Che – agora é que acabaste com isto.
ahahahahahahaha!!!! a minha gargalhada ouviu-se na praça de certeza.
5 de Janeiro de 2006 às 12:22
Para quem gosta de “cavalonas”, tudo bem…
5 de Janeiro de 2006 às 12:23
Já imagino o Nikonman à procura de uma foto da odete.
5 de Janeiro de 2006 às 12:34
@zig – o que são cavalonas?
5 de Janeiro de 2006 às 12:37
@che – quando vem o nome de Odete à liça, imagino-a a declamar:
“Ah, vem meu camarada
com tua proletária língua
desfazer-me a luxúria
que me traz em míngua”
5 de Janeiro de 2006 às 13:16
Isso exige réplica poética igualmente declamatória:
“Ó minha briosa deputada,
e formosa de porte maneirinho,
em vez de língua talvez rabanada,
ou os serviços do mestre pelourinho”
5 de Janeiro de 2006 às 14:49
Hehehe, acho que descobri o destinatário da aposta que vi “num blog das redondezas”…
nikonman, na minha terra quem cairia certinha na definição de cavalona era a Carla Caldeira (alta, forte, mas com as curvas no lugar), não sei se bate certo com a definição do zig. Não percebi se ele se referia á Odete ou à Soraia (este última ainda não vi muitas vezes na posição vertical para aferir se é alta).
5 de Janeiro de 2006 às 15:01
Referem-se a esta odete santos? 😀
http://riapa.com.sapo.pt/Odete%20Santos%201.jpg
5 de Janeiro de 2006 às 15:50
Exije resposta! ehehehehe
5 de Janeiro de 2006 às 22:46
@Nikonman
Cavalonas são aquelas que o Jorge descreveu. Não é o meu tipo, e pronto. Já viste se todos os homens gostassem do mesmo tipo de mulheres?
7 de Janeiro de 2006 às 12:12
Tu és tarado!
quod erat demonstrandum
eheheheheh
8 de Janeiro de 2006 às 1:01
@ Nikonman
Mais uma pequena intervenção minha, na área do bem escrever, a propósito de uma versificação mal conseguida de rima pobre, e grave erro de metrificação:
Escreveu Nikonman:
8 de Janeiro de 2006 às 1:12
@edite* – fico-lhe imensamente grato pelas rectificações. De facto, a sua versão é muito mais “musical”, muito mais interessante. Quando um dia me arriscar nos caminhos da poesia, bater-lhe-ei à porta, para que a métrica não seja jogada às urtigas nem as palavras às profundezas do ridículo.
Muito obrigado.
8 de Janeiro de 2006 às 12:29
@douta Edite,
Inaugurada a repreensão formal, com recurso à mortificação metrificável, venho eu, em socorro do que os acertos cosméticos da embalagem podem fazer ao desprotegido do “conteúdo” que, coitado, não tem, certamente, culpa alguma dessas operações plásticas.
Concretizemos:
Ora, acha V.Exa que, mesmo lucrando a musicalidade, ou a conveniência da métrica, se pode equiparar o verso “Ah, vem meu camarada”, ao que propõe: “Vem-te camarada em fúria”??!!
Pelos céus!
O verso nikonmaniano apelava para a exortação heróica e revolucionária, para a convocação dos préstimos valorosos do camarada que se junta à causa.
Em contrapartida, o verso sugerido não ultrapassa a elementaridade grosseira do comando porno-sádico, pois remete para a violência palavrosa de um coito despudorado, onde a parceira insaciável e rude exige do camarada-parceiro, que se imagina furioso, que ele obtenha o climax sexual.
Nunca os reparos da “forma” feriram tão perversamente a essência de um “conteúdo” que quase comove pela asséptica intencionalidade.
8 de Janeiro de 2006 às 15:55
VEM-TE CAMARADA OU VEM MEU CAMARADA?
Sob esta entrada apareceram algumas propostas poéticas que provocaram reacções literário-gramaticais. Vejam só: che – “Devias ter escolhido um semi-nu de uma mulher que conjuga na perfeição a beleza física com o glamour, a sensualidade e os ditos espir…
9 de Janeiro de 2006 às 1:23
Meu caro Che
O tom malicioso do seu “protesto” sugerem-me esta brejeirice:
Escreve e soa a falsete
E fala do que não sabe
Já que começou o min*t*
É mister que o acabe
Cem quilos de carne nua
Eis a camarada Odete!
Ora, sendo a língua sua
Vela lá onde é que a mete
E se lhe vier algum cheiro
No decurso do min*t*
Qual camarada-parceiro
Faça da língua sabonete
ahahahahah !!!
Perdoará certamente
Sua
Edite*
9 de Janeiro de 2006 às 10:25
@Poeta (é como se diz agora, não é?) Edite,
“O tom malicioso do seu “protesto” sugerem-me esta brejeirice”??!!
Será que a malícia foi tamanha que a deixou à toa? sem discernimento entre o singular e o plural?
De qualquer modo, a sua brejeirice desinspirada ainda consegue arrancar-me a tréplica:
Cem quilos de carne crua
É a Odete pelo que diz
mas prefiro-a gorda e pura
a uma Edite que é só verniz
E não sendo gordura formosura
tenho a Odete como bem limpinha
já a Edite quando urra
traz o cheiro lá da tripinha.
9 de Janeiro de 2006 às 20:42
@Che
Olá António Manuel.
Sou alheia à pluralidade do predicado e à singularidade do sujeito na peça que comenta.
Se bem notar, eu não a assino. Nem podia. Consinta que não desceria tão baixo O seu autor/a usou abusivamente o meu nome, tornando plural aquilo que é em mim uma singular diferença entre os demais: eu sou de facto UMA ESTRELA !!!
Uma estrela que brilha no firmamento,
Gostosamente
Sua Edite*
10 de Janeiro de 2006 às 0:36
@ Edite*
Desculpe não devolver igual tratamento pelos nomes próprios, mas não os conheço.
E no que interessa, retiro tudo, tudinho, e protesto a manobra de usurpação do nick!
Ao mesmo tempo que me penitencio por tão desatenta avaliação.