Jan 22 2006
Algumas curiosidades
No Distrito de Beja, Jerónimo de Sousa foi o candidato mais votado, com 27,53%, seguido de Cavaco Silva, com 27,33%.
O Concelho de Beja não seguiu a tendência distrital, verificando-se aqui a vitória de Manuel Alegre (28,60%), seguido de Cavaco Silva (27,45%). O candidato do PCP recolheu neste concelho 25,94% dos votos, ficando como o 3º candidato mais votado.
22 de Janeiro de 2006 às 22:11
Já estou a ver a Odete Santos a dizer: O Alentejo há de ser nosso outra vez!
22 de Janeiro de 2006 às 23:32
Boa amigo parabéns para ti pois deves estar tão feliz como eu… viva Portugal e o Alentejo ( Estremoz conseguiu dar a volta ao texto e o prof lá ganhou) quanto a Beja (distrito)… BRILHANTE, ainda dizem que as pessoas não fazem as eleições e que são os partidos que as vencem. Se o prof tem deixado Beja para o penúltimo dia de campanha se calhar o mapa estaria todo da mesma cor… um abraço
23 de Janeiro de 2006 às 19:52
Interessantes resultados em Beja e no Distrito. Será que podemos fazer alguma analogia entre os resultados da autarquicas e das presidenciais, aqui no concelho?
Em quem votou o eleitorado comunista nesta votação?
O candidato da CDU nas Autarquicas teve uma 43% dos votos. OK são eleições diferentes,candidatos de outra elevação, mas o eletorado do concelho é um eleitorado muito fiel.
Tendo o Prof Cavaco 27% dos votos, quando nas autarquicas, o eleitorado do PSD teve + – 13% não foi?…
Ora expliquémos lá isto?
23 de Janeiro de 2006 às 22:21
@mayday – não há possibilidade de comparação.
Repare nos resultados ao nível do concelho de Beja.
O PCP nas autárquicas obteve 41,69%, Jerónimo de Sousa obteve 25,94%.
O PSD obteve 17,24%, Cavaco Silva obteve 27,45%.
O PS nas autárquicas ficou-se por 33,80%. Se somarmos os 28% de Alegre com 12,90% de Soares, obtemos 40,90%.
Por isso, não se pode falar em fidelidade do eleitorado no concelho. Porém, a nível distrital, diria que o PS está estabilizado na casa dos 40% (o resultado de 51% nas legislativas de 2005 são conjunturais).
Haverá quem consiga extrair algumas conclusões e com alguma fiabilidade científica. Eu sou incapaz.
23 de Janeiro de 2006 às 23:59
Caro João… eu acho q há uma lógica e uma ilacção a tirar! Maturidade democrática; o eleitor (cada vez menos tonto, estranhamente) começa a perceber que cada acto eleitoral é diferente de todos os outros, pelo que votam de forma mais consciente, libertos de preconceitos partidários!
Penso eu de quê… HL