Dez 25 2005
POEMA
foto: yuri b
Quando em silêncio passas entre as folhas,
uma ave renasce da sua morte
e agita as asas de repente;
tremem maduras todas as espigas
como se o próprio dia as inclinasse,
e gravemente, comedidas,
param as fontes a beber-te a face.
Eugénio de Andrade, As mãos e os Frutos
25 de Dezembro de 2005 às 17:14
Então esse Natal tá a correr bem?,um abraço.
26 de Dezembro de 2005 às 0:02
Que bonito este texto…
Espero que tenhs tido um bom Natal.
Bjks
26 de Dezembro de 2005 às 12:29
o nosso Eugénio de Andrade e o poder do afecto 🙂
bjs.