Dez 28 2005
CORREIO DO LEITOR
“Prezado Nikonman ou, se me é permitido, amigo João.
Serve a presente como um postal de bom ano novo. Não temos intimidade pessoal, não nos devemos favores, não somos correligionários (apesar de, por uma única vez, apoiarmos o mesmo candidato) pelo que as minhas linhas não podem ser entendidas como uma “troca de flores”, apenas um imperativo de consciência que me leva a escrever.
Faço parte da maioria silenciosa, daqueles que sendo frequentadores assíduos desta praça, só raramente intervém (e, quase sempre, numa única temática).
Mas hoje tive vontade de o fazer. Fui instigado por um dos muitos comentaristas que o acusava de não fazer serviço público e de ter uma visão fechada sobre os seus próprios ideais.
Curioso: voltamos a uma “velha” questão do contraditório, uma teoria que parece querer acolher o princípio que por cada afirmação que se faz, deve exigir-se o direito a alguém de opinar diferente (ou até do próprio).
Pessoalmente, parece-me o maior elogio que se pode fazer ao Praça da Republica. Exigir-lhe que o blogue deixe de ser seu, exigir-lhe imparcialidade em sua própria casa é porventura o reconhecimento público da excelência do seu trabalho.
O Praça da Republica é hoje um local de referência da cidade; não me refiro apenas a estar no “top ten” do google, ou ao facto de ter cerca 400 visitantes diários (o que significa que é, por ampla margem, o meio de comunicação mais consultado no Baixo Alentejo, com bastantes mais leitores que o DA, por exemplo) e vários comentadores residentes: o Praça da República é uma referência porque é a verdadeira tertúlia da cidade, onde se debatem os mais variados temas, onde se expõem todos os pontos de vistas, leitura obrigatória dos seus amigos, consulta necessária dos seus detractores.
João, fique por aí. O seu trabalho, faz-nos falta.
Um excelente novo ano.
HL”
Obrigado, Hugo!
28 de Dezembro de 2005 às 17:06
Olha que bem…
28 de Dezembro de 2005 às 18:24
Mérito reconhecido, han?
Abraço da Zona Franca
28 de Dezembro de 2005 às 21:27
Mais um que preza o valor que a praça tem! O Mérito vai todo para o Nikonman! Tornou a “Praça da República em Beja” numa referência nacional entre os blogs!
28 de Dezembro de 2005 às 21:28
Um bom Ano de 2006 e parabéns pelo dinamismo e frontalidade de sempre.
28 de Dezembro de 2005 às 21:41
Isto é o que se chama de “terminar o ano em grande”,faz bem ao ego,mas é inteiramente merecido!.
28 de Dezembro de 2005 às 22:01
Vinha desejar-vos a continuação de Festas Felizes e uma óptima entrada em 2006, mas acho que melhor que os meus votos (penalizo-me, porque afinal não sou tão assídua como quereria…)mas como ia dizendo, melhor que os meus votos, é a missiva que acabei de ler, essa sim, digna de aqui figurar!
Um abraço e votos de mil felicidade aos dois
29 de Dezembro de 2005 às 0:01
Comprendo que tenha apagado a prosa com a
29 de Dezembro de 2005 às 0:07
ups, deve ter ido com a vassoura electrónica. Peço desculpa.
29 de Dezembro de 2005 às 0:33
nao se fala mais nisso 🙂 – ainda bem q foi engano nao me apetecia dedilhar 2pags repletas de comentarios sobre os lapis azuis a democracia os perigos do cavaquismo, oopppss sorry salazarismo 🙂
se puder apagar estes ultimos coments (meu, sua resposta e este) agradeco nao vale a pena ficar isto aqui…
29 de Dezembro de 2005 às 0:54
“estória” de panascas??!!
fónix, já não vi(m) a tempo!
Tu também Niko, és um desmancha-prazeres! O que é que te chamaram? conta lá!
29 de Dezembro de 2005 às 0:55
Serviço público, nem mais. O site que deveria fazer este trabalho, ou seja, o site da CMB, pouco ou nada faz neste sentido. Alem disso, o teu blog também dá muitas lições de vida….Continua assim!
29 de Dezembro de 2005 às 1:25
E lições de poesia é o que encontramos no editorial do director interino do “DA”. Passem este homem a director definitivo, já! A poesia ao poder!
(Vide “editorial” no “DA” on-line, ou um excerto do mesmo no meu blog)
29 de Dezembro de 2005 às 8:30
Por cima das nuvens de pó que se levantam para disfarçar, no reino do esconde-esconde, as outras verdades que se querem inventar, surgem os que por obras valorosas da lei da morte se vão libertando.
Os blogs são como tudo na vida.
Há os que existem e há os que desistem. Os que crescem e os que se afundam na sua in-importância.
“Morituri te salutam”
Sim.
Mas ai dos vencidos..
29 de Dezembro de 2005 às 11:28
E a qualidade não tem preço. Força para mais um ano.
29 de Dezembro de 2005 às 22:36
@ Sr Charlie
1 -Pela tessitura da prosa, atrevo-me a dizer-lhe que você e Francisco do Ó Pacheco são uma e a mesma pessoa. Maus copistas e pedantes quanto baste.
2 – A locução latina é mal citada. Não sendo obrigado a dirigir-se a César, deveria ter escrito: (morituri te salutant)e não ‘salutam’
3 – Porque em latim, não há terceira pessoa do plural do presente do indicativo, sabia?
4 – citar dessa forma conturbada e dispersa o pai do nosso poema épico é esquartejar a alma de todos os camonianos. Jamais volte a fazer isso!
5 – escrever não é juntar palavras que soam bem : elas têm que fazer sentido e expressar algo forçosamente !!!
Leia ao menos um poema do Nikonman para perceber o que digo
Sua Edite*
@Nikonman
as minhas desculpas por mais esta incursão no seu blog, que de resto admiro.
Espero que não leve a mal ter ousado socorrer-me de um seu poema para ilustrar a minha ideia.
Creia-me sua admiradora
Edite*