Dez 12 2005

CORREIO DO LEITOR

Publicado por as 17:33 em Geral

“Olá. Sou um visitante regular do blog Praça da República, e acho que é um meio de comunicação por excelência. Desta forma, e visto encontrar com bastante frequência informação (principalmente da nossa cidade) que não encontro noutros meios de comunicação, venho por este meio apresentar o movimento 560 (para o caso de não o conhecer). Caso ache a questão pertinente, divulgue-a no blog, por forma a chegarmos ao maior numero de pessoas possível. Temos que dar força ao produto nacional!”

Está feita a divulgação.

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34 Resposta a “CORREIO DO LEITOR”

  1. Paulo Rosário diz:

    Espero que a divulgação deste movimento tenha sido mais por cortesia do que por acreditar nas ideias, é que as ideias apresentadas apesar de aparentemente serem beneficas para Portugal são do pior que pode acontecer ao nosso pais. Aliás, a ideologia presente nesse manifesto é o mercantilismo, que teve muito sucesso…lá para a idade média.

    Para quem queira saber o resultado com mais precisão basta perguntar a qualquer amigo com formação em economia sobre dois dos primeiros autores dessa ciência, Adam Smith e David Ricardo. Ja faz mais de duzentos anos que se sabe (e curiosamente este é o resultado mais consensual da economia) que o melhor para cada pais é especializar-se naquilo que têm vantagem, assim se Portugal produz camisolas a custo mais elevado que a China porque raio é que havemos de comprar camisolas Portuguesas? Toda a gente perde, perde o cosumidor (e é o mais prejudicado) porque paga mais quando podia pagar (muito) menos, é prejudicada a industria porque se defendem empresas que são ineficientes, perdem os trabalhadores porque continuam em sectores ineficientes não permitindo assim o surgimento de mais e melhores sectores.

    Nota final é curioso que o site do movimento este alojado em servidores internacioanais, ou pelo menos até há pouco tempo…Exemplos? Primeiro os outros…Também é curioso que os patrocinadores sejam empresas e não consumidores.

  2. hpalma diz:

    @Paulo Rosário

    É certo que o movimento é patrocinado por empresas (porque foram procuradas pelos autores do movimento), mas quem fez nascer este projecto foi um grupo de jovens estudantes do ensino secundário (Parece-me que estes estão mais abertos para este problema do que as gerações mais velhas).

    Pelo seu texto, fico com a impressão que o que é bom para o pais é importar, importar, importar… Exprimente em sua casa gastar mais do que o que ganha durante uns tempos para ver como fica.

    É certo que existem produtos que não compensa produzir em portugal, mas isso as empresas irão compreender mais cedo ou mais tarde.

    Veja o exemplo do pais vizinho onde os seus cidadão defendem o produto nacional e chegam mesmo a boicotar a entrada de produtos de outros paises. As suas empresas estão fortes e agora estão a invadir o nosso pais. E o português deixa de comprar o seu produto para comprar o deles.

    Ao contrario do que diz, o site está alojado em território nacional nos servidores do projecto Adamastor (mais um projecto 100% nacional). Pode confirmar em http://adamastor.org

  3. Paulo Rosário diz:

    Infelizmente a ignorância (e o prazer de o ser) não paga imposto. Para a próxima talvez seja melhor estudar a lição primeiro. Importar é mau? Comprar coisas mais baratas é mau? Deu-me a analogia da familia, respondo-lhe na mesma moeda, imagine um casal, o marido trabalha como advogado e por isso tem uma agenda e tudo, alem duma vida muito ocupada. A mulher podia limitar-se a ser a sua mulher a dias, mas coisas da modernidade (e estou a ser irónico) tem um curso superior e é jornalista! Pelo que prefere contratar uma mulher a dias para tratar da casa, ou seja está a fazer uma importação! Está a comprar, sem vender! Mas o que o senhor esquece, é que graças a esse comprar, sem vender, pode agora fazer tarefas que são mais rentáveis (uma vida como profissional liberal), pelo que a importação ajudou! Se não houvesse a “fonte externa” da mulher a dias a familia ficava a perder porque algum dos membros tinha de abdicar (ou acumular) da sua actividade profissional e dos ganhos ai provenientes! Gostou da analogia? Vai despedir a sua mulher a dias?

    Quanto ao Adamastor: dois dados,

    O movimento 560 juntou-se ao adamastor no dia 25 de julho

    O adamastor encontra-se em terreno português desde o dia 12 de setembro, pelo que dois meses de icoerencia continuam a ser uma grande incoerencia para mim.

  4. hpalma diz:

    A ver se nos entendemos.

    Eu não sou contra a Importação (até porque sou suspeito na matéria. Vivo da informática que tem uma enorme componente de importação, apesar da minha empresa também contribuir para a exportação de software nacional para o pais vizinho).

    Aquilo que eu discordo é a preferencia de muita gente por produto importado quando existe a possibilidade de adquirir produto semelhante de origem nacional. Obviamente se não houver alternativa recorro ao importado. Mas no supermercado se tiver cinco produtos identicos à minha frente, verifico a origem de cada um e a preferencia vai 1º- regional, 2º nacional e 3º importado.

  5. José diz:

    Há uns tempos recebi um email divulgando essa…como direi…estroinice.Respondi a todos quantos a mensagem tinha sido entegue.Creio que entitulei o email “Vamos ajudar o País?Podiamos começar por deixar de ser estupidos sff” Nesse dia senti-me uma melhor pessoa. No essencial concordo com as palavras do meu douto colega Paulo Rosário, a quem endereço as minhas saudações. Quanto ao meu caro Nikonman pode perguntar ao seu prezado Sr.Silva que, se não houver microfones por perto, há-de lhe explicar essa estória do David Ricardo e de como esse “movimento” é uma total e completa estupidez.

  6. nikonman diz:

    quem é o sr. silva?

  7. Paulo Rosário diz:

    A questão, não está na qualidade. T-shirts iguais são T-shirts iguais, mas se as da china custam 5 euros e as de Portugal custam 25, ajude o seu país e compre as de 5! Pela resposta, fiquei com a certeza que a ideia desse movimento é o mercantilismo e nessa altura a riqueza de um país media-se no ouro que se acumulava (por isso é que era preciso exportar mais e importar menos). O movimento também defende o bulismo (acumulação de ouro)? E se as laranjas do Oeste são melhores que as produzidas no Alentejo porque raio devo comer as do Alentejo? Eu farto-me comprar vinho do Alentejo, mas é porque gosto!

  8. José diz:

    O Sr.Silva é o senhor que aparece na fotografia dois post acima

  9. Paulo Rosário diz:

    Sou um animal curioso, por isso fui ver o que era na verdade esse movimento 560. Felizmente constatei que não é nada de importante, não surpreendentemente encontrei algum apoio em blogs tipo http://lusitania88.blogs.sapo.pt/

    nada mais que um blogue nazi…já se sabe, diz me com quem andas dir-te-ei quem és…

  10. nikonman diz:

    @paulo rosário – espero que não haja insinuações relativamente à minha pessoa e/ou ao meu blog relativamente a apoios a movimentos nazis. Limitei-me a transcrever um mail (que recebi de uma empresa de Beja, identificada), cuja ideia me pareceu basicamente interessante e que, felizmente, originou controvérsia. E nada mais. Certo?

  11. nikonman diz:

    @josé – vou já a fugir perguntar-lhe. É que é já a seguir.

  12. Paulo Rosário diz:

    Nikonman, peço desculpa se por algum mal entendido da minha escrita possa parecer que insinuo algo contra si ou contra o seu blog. De facto todos os meus comentários foram uma critica ao movimento, e o facto de citar um blogue nazi que apoia o movimento não faz do movimento nazi mas apenas mostra que as ideias por ele defendidas são perigosas (além de erradas).

  13. Pedro Cavaco diz:

    Antes de mais, cumprimentos a todos, tal como está identificado o meu nome é Pedro Cavaco e sou um dos fundadores do Movimento 560 e o coordenador do Projecto Adamastor. Fico, contente por todas as respostas, ás quais tentarei responder por ordem.

    “Aliás, a ideologia presente nesse manifesto é o mercantilismo, que teve muito sucesso…lá para a idade média.”

    É curioso o que diz, no entanto a teoria nem sempre faz a prática. Portanto para quem não percebeu ainda muito bem o intuito do Movimento 560, aconselho a leitura da secção Informações na página do mesmo.

    “Nota final é curioso que o site do movimento este alojado em servidores internacioanais, ou pelo menos até há pouco tempo…Exemplos? Primeiro os outros…Também é curioso que os patrocinadores sejam empresas e não consumidores.”

    De facto é bastante curioso, mas é igualmente curioso quando se fala sem conhecimento de matéria. O Projecto Adamastor, estava alojado na América, devido ao facto que este é um projecto

  14. Paulo Rosário diz:

    Hoje vou-me armar em pessoa séria e responder por pontos(em resposta ao sr.Pedro Cavaco)

    1.Sobre o mercantilismo duas coisas a dizer, primeiro saber o que é? Segundo o seu comentário “no entanto a teoria nem sempre faz a prática” acrescenta tanto ao debate como o ditado “pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita” na medida em que não tem nada a ver com a conversa. O mercantilismo falhou (porque aconteceu) e felizmente foi abandonado (infelizmente só em parte porque ainda existem muitos Pedros Cavacos, como por exemplo na União Europeia e na Administração norte-americana).

    2.Quanto à incoerencia do servidor, ficamos a saber que “rojecto Adamastor, estava alojado na América, devido ao facto que este é um projecto

  15. Anónimo diz:

    Caro Nikonman:

    Mesmo sabendo que nada tenho a ver com o seu blogue, é com estranheza que vejo que mantém intacto o post do movimento 560. Preocupa-me pela consideração que sei que tem pela democracia, é que nesse movimento além de simpatias angariadas juntas de Nazis podemos encontrar afirmações (em resposta a alguém que se afirmava contra fascistas) do tipo: “que tens tu contra os fascistas???
    Lutam mais que muitos por portugal”. Faço este aviso para não haver confusões, e por ter a certeza que voce certamente não quer estas…

    ass) paulo rosário

  16. Pedro Cavaco diz:

    Dado que facilitou muito o debate devido aos pontos, vamos desde já começar por dar matéria ao seu cosmos, pelo menos, saudável será.

    1

  17. nikonman diz:

    @paulo rosário – que eu saiba, em nenhuma linha do manifesto do movimento 560 se faz a apologia, declarada ou encapotadamente, do fascismo (diga-me se estou enganado). O facto de haver por aí blogs nazis ou fascistas que apoiem o Movimento, pode, em primeira instância, sugerir algumas dúvidas relativamente ao Movimento. Este, se assim o achar conveniente, deverá demarcar-se desse apoio, o que, não se me afigura fácil.
    Não vamos fazer um elo onde ele, muito provavelmente, não existe.
    Conhece o compositor alemão Wagner, cujas óperas e sinfonias fizeram as delícias de Hitler. Pois ele é para mim o maior compositor de todos os tempos e isso não faz de mim um apoiante do nazismo. (apesar de Wagner ter que suportar eternamente ese estigma).

  18. Paulo Rosário diz:

    1. Talvez comprar uma enciclopedia não seja má ideia, visto de longe, o seu dicionário estar incompleto.

    2.Azar dos azares, nasci em espanha, vivi em Espanha durante vários anos, o meu irmão vive em Espanha, estudei Espanha…e não é que o crescimento económico espanhol não tem nada a ver com as barbaridades que voce diz? As lojas chinesas chegaram primeiro que a portugal, os texteis já foram para a puta que os pariu à muito mais tempo que Portugal, os sectores que o senhor anda a defender e pedir migalhas já os jogaram fora…

    3.Noruega…A ignorância (ou será que não vem no “dicionário”?) volta a pregar-lhe uma rasteira, a Noruega não se uniu ao Euro (tal como a Suécia) basicamente para não perder a politica monetária…Não me vou esticar mais nestes comentários porque não tem nada a ver com o tema em questão.

    4. Finlandia: Um pais que é quase sinonimo de Nokia, repare Nokia, não texteis, não pneus (que acho que era o que a Nokia fazia antes), ou seja não se anda lá a chorar por batatinhas a 560…

    5. Quanto ao servidor, apesar de não ser argumento à questão é engraçado. De facto o Adamastor este nos EUA pela simples razão que lá era mais barato (preço 0) do que em Portugal (preço superior a 0). Então porque não ajudou os portugueses? Porque não preferiu um servidor português? Por que saia mais caro? Que falta de patriotismo…

    6. A metafora dos sapatos está errada, porque se a empresa não consegue competir mais tarde ou mais cedo vai à falencia, e se for quando deve de ser “solta” mão de obra, tempo e capital para sectores mais produtivos. Compreende? Gostava de explicar as ideias das vantagens comparativas, no entanto não tenho blogue para fazer posts…pode ser que o Nikonman me convide um dia, ai depois explico com mais cuidado.(com numeros e tudo!)

    7. Em Portugal não dependemos em excesso do exterior! Claro que não produzimos tudo o que temos, mas nenhum pais do mundo produz, a autosuficiencia era importante quando todos os paises andavam em guerra…

    8. Se tenho dificuldade em perceber o seu raciocionio, então no ponto 7 é por demais, fala de um gestor estrangeiro que não percebo de onde caiu. ALgum trauma psiquiatrico? Algum estrangeiro tirou-lhe o emprego e desde ai tornou-se nacionalista?

    9. Como comenta os apoios Nazis ao seu movimento? E compreende que o seu movimento está cheio de um nacionalismo e saudosismo bacoco. Aliás a politica económica do Prof. Oliveira salazar encaixava que nem uma luva no vosso programa (ou será teu? Duvido muito da seriedade do movimento)

    10. Vi que andam à procura de pessoal para distribuir os vossos cartazes. Manda-me dez caixas! Posso queimar? Va lá…uso fosforos “Quinas”…

    11. Até esperava respostas sua, mas como não recebi às perguntas dos outros posts não vou alimentar esperanças

    Prof.Dr.Paulo Rosário
    Universiteit van Amsterdam
    (também posso puxar galões, já que te gostas de armar em empresário!)

  19. Paulo Rosário diz:

    @Nikonman,

    Desculpe discordar, mas vejo claramente no movimento 560 saudosismos nacionalistas e por ai fora bem tipicos dos regimes fascistas quer Nazis quer noutras versões mais made in Portugal

  20. nikonman diz:

    @paulo rosário – também no programa do PCP verá saudosismos da ditadura soviética. Não é por aí que o gato vai às filhozes.

  21. Paulo Rosário diz:

    @Nikonman

    Nunca o vi aqui a apoiar o PCP…

  22. José diz:

    Vejo um debate animado, o que muito me agrada. Com a vossa licença gostaria de deitar uma achazinha para a fogeira:Parte o Pedro Cavaco do Principio que a qualidade dos produtos Portugueses é sempre superior aos restantes (Pensar tão tipicamente português. Admitindo que esse principio está certo uma de duas situações se passa, ou bem que os consumidores são burros e não vem a diferença de qualidade, ou bem que os consumidores perferem abdicar de um pouco de qualidade para pagarem um preço inferior. Ora como eu não creio que o Sr.Cavaco considere os seus concidadãos um conjunto de idiotas, presumo tratar-se da segunda hipotese.Nesse caso entramos no campo das preferencias, e assim sendo, simplesmente não pode criticar essas mesmas preferencias.Seja os consumidores, racionalmente perferem preço a qualidade e sendo assim a resposta dos empresários não terá que ser (re)afirmar a qualidade do seu produto, mas antes baixar-lhe o preço, ou então abandonar um sector onde não consegue satisfazer as necessidades dos potenciais clientes,querendo isto dizer que a sua existencia è superfula.

  23. nikonman diz:

    @paulo rosário – mas sabe certamente que há largas camadas da população que apoiam.

  24. Paulo Rosário diz:

    @Nikonman,

    mas o meu comentário foi por voce estar de certa forma a apoiar um movimento que se encontra (directamente ou indirectamente) ligado a movimentos fascistas, não é a existencia de pessoas fascistas que legitima esses movimentos. E foi por considerar que não tem simpatias por movimentos (encampotadamente) fascistas que o alertei para o “verdadeiro valor” do movimento 560 e que reconsiderasse o seu apoio tácito…Não a existência do movimento…

  25. nikonman diz:

    @paulo rosário – aguardo resposta ao ponto 9. do seu comentário. Certamente que o responsável pelo projecto terá algo a dizer. Cá estamos para ouvir/ler.

  26. Pedro Cavaco diz:

    Sr Paulo:

    Acabo aqui a minha participação neste blogue, por duas razões, primeiro porque o senhor Paulo Rosário, vive de estatuto embora seja bastante ordinário, e perder tempo soprar no ar não vale de certo pena. Além do mais deparo-me com respostas bastante infantis para uma pessoa com tão iluminada.

    Quanto aos apoios Nazis, Amarelos, Verdes, Quadradinhos ou até Transparentes , perceba-se o seguinte. O Movimento 560 apoia a produção nacional, todos os que apoiam o Movimento 560 é da sua inteira responsabilidade, sejam eles o que forem. Eu não tenho que lhe explicar nada em relação a quem apoia o Movimento 560. A minha resposta é sim perante o que o Movimento 560 apoia.

    No entanto fica a página: http://560.adamastor.org/questoesmaisfrequentes.html

    Sr José:

    Eu não parto do princípio que os produtos portugueses têm melhor nem pior qualidade, portanto o não diga que eu disse, o que eu não disse, no exemplo dei somente a outra face da moeda. Como em todo lado existe bom e mau.

  27. Paulo Rosário diz:

    Sem a enciclopédia por perto deixo a wikipédia falar

    “São vários os movimentos dentro do espectro político-ideológico que se apropriam do nacionalismo, ora como elemento programático, ora como forma de propaganda. Durante o século XX, o nacionalismo permeou movimentos radicais como o fascismo e o nacional-socialismo.”

    “O corporativismo é um sistema político no qual o poder legislativo é atribuído a corporações que representam grupos económicos, industriais ou profissionais. É um sistema não-democrático, ”

    Sobre o estado novo:

    “Uma economia tutelada por cartéis constituídos à sombra do Governo, detentores de grandes privilégios, fechada ao exterior, receosa da inovação e do desenvolvimento, que só admitirá a entrada de capitais estrangeiros numa fase tardia da história do regime;”

    Para quem quiser saber com mais rigor porque é uma perfeita anormalidade as ideias do movimento 560 pode consultar

    http://en.wikipedia.org/wiki/Comparative_advantage

    Por último gostaria de um dia saber quem são os membros do movimento 560, e de onde vem o financiamento…

  28. hpalma diz:

    Aahh. O sr. Paulo Rosário é espanhol… Tá tudo explicado. Não conheço nenhum que defenda o produto Portugês…

    P.S. Fui eu quem mandou o mail ao nikkonman a apresentar o movimento, mas não sou NAZI nem tenho nenhuma ideologia politica em especial!! Que fique bem claro!

  29. Paulo Rosário diz:

    @hpalma,

    pode afirmar não ter ideologia, mas lá que parece ser xenófobo parece incontestável

    “O sr. Paulo Rosário é espanhol… Tá tudo explicado”

    Primeiro não sou espanhol, e se o fosse não teria problema em me afirmar, mas o facto é que sou Português e orgulho-me de o ser. Mas talvez defenda que eu devia ter de usar a denominação “Português de 2ª” tal como os portugueses nascidos fora de Portugal tinham de usar no tempo do Prof. Oliveira…

  30. hpalma diz:

    Sr. Paulo, não se ofenda que não é essa a minha intenção..
    Trabalho frequentemente em espanha e tenho lá bons amigos.Nada tenho contra espanhois, aliás, tenho respeito pela atitude espanhola na defesa dos seus interesses, coisa que por cá não se vê muito…

  31. Paulo Rosário diz:

    Pois, mas o movimento 560 não é do interesse para os portugueses antes pelo contrário. Também em espanha não encontra movimentos foclóricos como o 560.

    É que a ideia do movimento esta errada em todos os sentidos. Acredite a economia é uma ciência controversa mas o unico resultado que é quase unanime é o já citado das vantagens comparativas, por isso a minha crispação é quase como se eu fosse um matemático a tentar mostrar que 2+2=4 e o movimento 560 por um dogma qualquer estar a dizer que 2+2=5. A partir de agora quem não quiser ver não é cego, é ignorante.

  32. José diz:

    Já percebi que cheguei atrasado, mas são contigencias de quem trabalha, contudo não quero deixar de dar resposta ao Sr. Cavaco:

    No que respeita à qualidade superior do produto português, o sr. pode ter apenas referido esse facto num exemplo em concreto, mas o que subjaz intrinsecamente a toda a sua linha de raciocinio e do seu movimento, é que é essa a verdade das coisas: O Produto português é melhor, os brutos dos portugueses é que tem vergonha de o comprar! Peço desculpa mas já à muito que oiço esse choradinho e para esse peditório já eu dei.

    No exemplo que dá em seguida, o Sr. Cavaco toca, sem querer, fruto da sua mania de misturar alhos com bugalhos, naquele que é um verdadeiro problema da economia portuguesa, esse sim merecedor de um qualquer movimento de apoio. Então vejamos, em primeiro lugar tem um conceito muito limitado de qualidade. A “qualidade” é muito mais que um bom fabrico de um derminado produto.Tem muito, e cada vez mais, de intangível. Veja-se o exemplo que cita da Nike. A Nike não vende roupas desportivas, vende uma imagem, uma maneira de ser. Se a fábrica portuguesa que fabrica as roupas Nike se aventurasse a lançar uma marca própria com as mesmas roupas, feitas com a mesma qualidade, com o intuito de competir com a Nike seria certamente esmagada. A unica maneira de tal não acontecer seria tentar competir com a poderosa multinacional vendendo exctamente o mesmo, ou seja, um producto que não se limite a ser uma peça de roupa, mas antes possua um factor de distinção, esse algo de intangível que faz com que o consumidor encaminhe para ele a sua preferencia.E exemplos não faltam de empresas portuguesas que conseguiram atingir o sucesso dessa forma, sem precisar de nenhum movimento proto-nacionalista.
    Dizia eu, no inicio deste comentário que já se alonga, ter o senhor cavaco tocado, sem querer, naquele que é, de facto, um grande problema da economia portuguesa. Portugal tem um desfasamento estrutural no seu tecido produtivo. Anos de politicas económicas erradas ( com raízes muito profundas) levaram a que continuassemos presos a um paradigma de competição pelo preço, ao invés de subirmos na cadeia de valor, para um patamar da produção gerador de maior valor acrescentado.Não o fizemos no tempo certo. Agora, que a bomba nos começa a rebentar em cima, começa-se a ouvir falar em coisas como plano tecnológicos e tal. Oxalá seja minimamente sério o dito cujo plano e venha aínda a tempo de salvar o que se pode salvar. O tempo é de repensar os paradigmas, não de nos agararmos a soluções bacocas, retrógadas e saudosistas como o movimento que o Sr.Cavaco (com a melhor das intenções, acredito) defende.Por esse andar voltavamos ao tempo da substituição de importações e do condicionamento industrial…olhe que não Sr.Cavaco…olhe que não.

  33. celtiberix diz:

    Ainda não li nem 50% dos comentários e já estou a ferver.
    A ver se me faço entender. Estou-me com-ple-ta-men-te nas tintas para a questão que é abordada no “movimento 560”, por um rôr de simples razões. E começo já por aqui: se um melão espanhol é mais barato e melhor eu compro o espanhol e estou-me nas tintas , repito – estou-me nas tintas, para pagar mais vinte ou trinta por cento pelo mesmo “fabricado” em Portugal. Lembram-se do “caso sapatilhas vila do conde” vai para uns 12 ou 13 anos? Em Vila do Conde era manofacturado calçado por mão de obra infantil que depois era distribuído no mercado por uma famosa marca de vestuário e calçado desportivo…
    Quanto a ver se foi produzido aqui ou ali, quando vou comprar… ora, ora, deixem-se lá de coisas… a maior parte das vezes há pessoal que volta pra regatear e chamar tudo à rapariguita da caixa, só porque eles próprios, quando os tiraram da prateleira, nem se deram ao trabalho de ver que os iogurtes estavam fora do prazo de validade ( e depois vêm-me com a “lariana” de que viram onde é que aquilo fora fabricado?).
    Mais uma questão (e não estou a defender hipers, supers, minis, micros nem merdómercados): de certeza, mas de certezinha absoluta, que os autores do M560 vestem Timberland, calçam Adidas, e apenas ouvem música da MTV, vai uma aposta?

  34. joao rocha diz:

    queria comprar 1 ou 2 t shirts que diz: JOGA BONITO, da nike. é favor responder… obrigado

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