Nov 19 2005
Da soberba glória!
Pediu ao PS para lhe estender a passadeira vermelha durante o seu passeio na Avenida. Um passeio que desejava o levasse a Belém.
Na sua viagem foi cospindo para a esquerda, escarrando à direita, arrotando em frente. Passou pelo Rossio, onde a passadeira se alarga e a sua entrada triunfal no Terreiro do Paço só terminou no último passo que deu.
Um passo em frente, onde o rio tragou a passadeira, mas as ninfas entoam cânticos de glória. Partiu para a foz e daí foi conhecer o Mundo.
Belém ficou para trás.
22 de Novembro de 2005 às 8:31
AH ! AH! Foste apanhado: as ninfas do Tejo (Tagus) eram as tágides (isté ké coltura).
Vá lá, negro em fundo cinza sempre se lê mais ou menos, o problema é a formatação – alinhado ao centro (não é política, é a formatação do texto…)
22 de Novembro de 2005 às 8:31
@celtiberix – mas nem por isso Camões deixou de falar nas “Ninfas do Tejo”, ou já te esqueceste do Canto Sétimo (est. 78)?
Sabes porque é que me lembro disto? É que nos Lusíadas diz-se “Sem vós, Ninfas do Tejo e do Mondego” que, na tradução alemã resultou em “Tejonymphen”, esquecendo-se (ou ignorando) o tradutor a referência ao Rio Mondego. E esta heim? É kultura ou não é?
22 de Novembro de 2005 às 8:32
(aqui jaz um comentário anónimo)
22 de Novembro de 2005 às 8:33
@ Caro Nikonman,
Há uns tempos atrás, quando foi colocado um post a propósito das dívidas do POLIS, eu dei-lhe como exemplos de investimentos recentes no Concelho de Beja os projectos turísticos do Monte dos Grous e do Clube do Campo (Herdade da Figueirinha, na Mina da Juliana). O senhor na altura questionou-me sobre quais teriam sido as contrapartidas e que “um negócio só é bom se ambas as partes saírem a ganhar.”
Li agora que tudo aponta para que a primeira etapa oficial do Lisboa-Dakar 2006 vai justamente partir do Clube do Campo da Vila Galé. Então eu pergunto-lhe: não acha esta uma contrapartida importante? Assim saibam todos os agentes da região estar à altura de tão mediático acontecimento. E até o senhor poderá tirar umas magníficas chapas!
Ps: Conviria também tirar uma fotografia àquele pequeno povoado (Mina da Juliana) e comparar com alguma que encontre de há trinta anos para ver as diferenças. Embora seja mais novo que o senhor posso informá-lo que naquela época aquele povoado não tinha nem saneamento básico, nem abastecimento de água, nem electricidade e as ruas eram de terra batida. Poderá, assim, constatar que muito se fez nestes anos nas freguesias rurais!
Um abraço
22 de Novembro de 2005 às 8:34
“partiu para a foz e daí foi conhecer a Europa. S. Bento ficou para trás”. Quando queres espetar umas farpas no Sr. José Barroso, também estás por aí…
22 de Novembro de 2005 às 8:34
@che – há um ano, esta Praça atribuiu um Pelourinho ao Sr. José Barroso.
Está aqui:
http://pracadarepublica.weblog.com.pt/2004/12/pelourinho_2004_os_premios_3.html
22 de Novembro de 2005 às 8:35
@sr. jsousa – areia para os olhos, não! O Lisboa-Dakar vai passar ao lado do Alentejo e do concelho de Beja como tem passado pelas areias do deserto africano. Só que ali os camelos são retratáveis.
Cá estaremos para ver quem melhor das autarquias de Beja, Castro Verde, Almodôvar e Ourique saberá potencializar esta passagem do rally pelas suas terras.
22 de Novembro de 2005 às 8:36
Caro Nikonman: e agora para algo completamente diferente…
Sabia que na edição de sexta-feira passada, do Diário do Alentejo, está publicado um aviso de abertura de procedimento para contratação de um Técnico Superior para a AMBAAL (acho que é assim que se escreve)?
Nada de errado até aqui.
Só que esse procedimento é aberto ao abrigo dos artigos 18.º e 19.º do Dec-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, que regula a relação jurídica de emprego público, encontrando-se os mesmos expressamente revogados pela alínea a) do artigo 30.º da Lei n.º 23/2004, que regula o regime de contrato individual de trabalho na Administração Pública.
Salvo a existência de legislação específica da Administração Local – que não conheço – permissora de tal fundamento, este Aviso é juridicamente nulo.