Nov 15 2005
LEITURAS
foto: natasha gudermane
foto (detalhe): oleg kosirev
Aceitam o desafio?
Então digam (escrevam) o que andam a ler.
Nov 15 2005
foto: natasha gudermane
foto (detalhe): oleg kosirev
Aceitam o desafio?
Então digam (escrevam) o que andam a ler.
15 de Novembro de 2005 às 19:11
Diz.me o que lês, dir.te.hei quem és..
15 de Novembro de 2005 às 19:16
Ler…..
É BOM. 🙂
É MUITO BOM !!!!!
15 de Novembro de 2005 às 19:39
A Filha do General de José Rodrigues dos Santos, para além de muitos artigo de Geologia, que isto de preparar alunos para exames do 12º ano tem muito que se lhe diga.
15 de Novembro de 2005 às 20:58
Ler, é Cultura.
Ler, é saber.
15 de Novembro de 2005 às 21:25
Charles Bukowsky … “Mulheres” … um livro escrito de forma simples, uma especie de auto biografia onde o autor descreve as suas relaçoes com as mulheres. bastante diverdido heheeheh
15 de Novembro de 2005 às 22:31
meus amigos
leiam leiam que é para ver se aprendem … o caminho do céu.
Dizia o bom Padre António Vieira que “quem não lê, não quer saber; quem não quer saber, quer errar.”
Ora, qualquer dia, com os srs. licenciados mestres e doutores de cursos enlatados que por aí há, que os tiraram a metro e a peso (e estas medidas lineares têm um preço), não vejo que possamos chegar a bom porto com esta jangada de pedra do fariseu josé saramago.
Continua assim na cauda da europa, este povo de marinheiros que deu novos mundos ao mundo, embora eu não tenha assistido a tal entrega !
15 de Novembro de 2005 às 22:45
“La democracia interna de los partidos políticos”, de Fernando Flores Giménez, Ed. Congresso de los Diputados (obra fundamental para a minha tese de doutoramento, quase com o mesmo nome); “As regras da atracção”, de Bret Easton Ellis, Ed. Teorema (um dos que melhor ilustra a cultura cosmopolita e o niilismo pop); e “O fim da aventura”, de Graham Greene, Ed. Asa (um monumento à sacralidade misteriosa do amor)
15 de Novembro de 2005 às 22:52
Agora, nada. Sabem lá o que é ter uma “periquita” de quatro meses pra mudar fraldas, preparar biberões (é assim que se escreve?, é que eu desatino com calinadas no perotuguês exquerito), e que ainda por cima delira quando me ouve tocar viola!!!
Mas peguei numas “velharias” que tinha aqui por casa, berrando-me aos ouvidos: “Vinhas da Ira” (por que será que vejo ali o retrato dos alentejanos abalados pró Barreiro?), “Big Brother” (que porra de gente esta com que nos cruzamos todos os dias, que continua a acreditar que é livre a 101% só porque vota em fulanos amaricados nos concursos de chacha, pensando que manda em algo…).
Tem é muita piada a maior parte dos meus amigos: Já leste o Código da Vinci? O que é que pensas do Código da Vinci? Não me digas que ainda não compraste o Código da Vinci!!! Ora gaita, têm o Código só porque é moda, passam dia a dia de três meses a entrar no Luis da Rocha com o Código da Vinci debaixo do braço, mas a lombada do Código da Vinci continua sem um único vinco! Já quando o Saramago ganhou o Nobel foi a mesma coisa: o que achas do Saramago? Já leste Saramago? Eu não posso viver sem Saramago !!!! E vá de saramagos pra cima das mesas do Luis da Rocha…
Pois cá por mim vou ler o Código quando passar a moda, se calhar lá para o ano vou pela primeiríssima vez ler Saramago (chamem-me inculto, mas pedante é que não sou)e não vou levar nada, mas mesmo nada a não ser o jornal, para o Luis da Rocha!
15 de Novembro de 2005 às 23:08
“A Campânula de Vidro”, da Sylvia Plath.. 🙂
15 de Novembro de 2005 às 23:39
(diácono desparamentado)
@Che
16 de Novembro de 2005 às 2:26
“Inveja” de Zuenir Ventura…
muito interessante…
um beijo
16 de Novembro de 2005 às 7:33
“Wir sind Helden” de Thomas Brussig. Daqueles que nos fazem rir como perdidos. Isto no metro alemao é uma chatice.
16 de Novembro de 2005 às 10:02
@diácono
Só em Espanha e por encomenda, tal como este, igualmente fundamental: Partidos políticos y “democracia interna”, de José Ignacio Navarro Méndez, Ed. Centro de Estudios Políticos y Constitucionales. E os espanhóis têm quase tudo sobre estas matérias, nomeadamente no Instituto Juan March e no Centro de Investigaciones Sociológicas, ambos em Madrid. (mas posso emprestar)
16 de Novembro de 2005 às 10:15
neste momento estou mais a escrever do que a ler mas na mesa de cabeceira, para além do habitual caderno, tenho “Intimidades”, contos eróticos de escritoras portuguesas e brasileiras, “Vermelho” de Mafalda Ivo Cruz e a Antologia Poética de Miguel Torga (que raptei de tua casa).
🙂
16 de Novembro de 2005 às 10:50
As intermitências da morte. antes o pendulo de focault, de Eco.
16 de Novembro de 2005 às 11:21
O mal no pensamento moderno de Susan Neiman – Gradiva…Uma obra indispensável para compreender este grande mistério que é o ser humano…
16 de Novembro de 2005 às 12:08
Neste momento, estou a terminar a Explicação dos Pássaros, de A. Lobo Antunes.
Saudações
16 de Novembro de 2005 às 12:45
A reler ‘Allegro ma nom troppo’ de Carlo M. Cipolla da Celta Editora.
meu Deus a segunda parte deste livro !
@che, já leste?
pag 49 – “cada um de nós substima sempre e inevitavelmente o número de indivíduos estupidos em circulação”
pag 66 – Estupidez e poder
pag 68 – O poder da estupidez
e depois é sempre em crescendo
se ainda não leste, pega-lhe, admito que alguma coisa interesse ao que estás a preparar
16 de Novembro de 2005 às 14:36
@Fátima,
sobre o assunto recomendado, algumas considerações:
1ª a filosófica: “A estupidez não mata, faz-nos sábios”, J-P Sartre, “As moscas”.
2ª a literária: já li “A cultura inculta”, de Allan Bloom
3ªa sociológica: sobre as patologias do poder, conheço bem:
. Russell, Bertrand, O Poder, uma nova análise social, 1990,s/d, Lisboa: Fragmentos, pp. 11-37
. Boulding, Kenneth, Las tres caras del poder, 1993, Barcelona-Buenos Aires: Paidos, pp. 17-40
. Stirn, François, Violência e Poder, Lisboa: Ed. Inquérito, pp. 45-53, 64-78
.Fischer, Gustave-Nicolas, A Dinâmica Social – Violência, Poder, Mudança, 1994, Lisboa: Planeta/ISPA, pp. 87-89
. Aron, Raymond, Estudos Políticos,1985, Brasília: Ed. Universidade de Brasília, pp. 203-223
. Martin, Roderick, Sociologia do Poder, 1978, Rio de Janeiro: Zahar Editores,pp. 33-35
e, sobretudo, Galbraith, J-K, “A Anatomia do Poder”, Lisboa, Difel.
Tanto mais que já leccionei na Univ. a disciplina de Sociologia do Poder.
Mas, de qualquer forma, obrigado.
16 de Novembro de 2005 às 14:46
Che – estava à espera de uma resposta parecida a essa 🙂
16 de Novembro de 2005 às 14:48
Confesso que não leio muito ou quase nada. O ultimo livro que li foi Conversas com Deus, já não me lembro de quem. Foi um livro revelador para mim, aconselho a toda a gente esta leitura.
16 de Novembro de 2005 às 15:00
e o dono do blog lê o quê? os discursos do cavaco? o record? ou é leitor de actas burocráticas?
16 de Novembro de 2005 às 16:02
Adeus às armas (1929) – Ernest Hemingway – Editora Livros do Brasil (péssima tradução)
Muito bom, apesar de não ser o seu melhor romance.
16 de Novembro de 2005 às 17:24
“Anjos e demónios” e “Harry Potter”. um abraço
16 de Novembro de 2005 às 17:27
A Sombra do Vento
É um livro fascinante que recomendo vivamente.
Saberão porquê se tiverem a bondade (e a vontade) de visitar o meu blog (alenbio.blogspot.com)
16 de Novembro de 2005 às 17:44
Um livro de titulo: Zinderend verraad, de Janelle Taylor.
Um romance situado no fim do século XIX no Oeste do Estados Unidos
16 de Novembro de 2005 às 21:37
“Dicionario de mitos” de Carlos Garcia Gual e “Meditação sobre ruínas” de Nuno Júdice…
Bjks
16 de Novembro de 2005 às 21:51
“A Alegria de Viver e Morrer em Paz” – Dalai Lama
16 de Novembro de 2005 às 22:13
@mad
Não percebi o propósito do seu comentário.
A sugestão de leitura que fiz ao Che tem um cariz técnico-académico e tão só! Um pequeno e maravilhoso livro, de um grande historiador e autor da História Económica da Europa (9 vols), com dois ensaios fabulosos, um sobre a influência da pimenta e do vinho no desenvolvimento económico medieval, e outro sobre as leis fundamentais da estupidez humana, pode interessar sempre a uma pessoa intelectualmente brilhante como o Che.
Pode não interessar à Mad, tem esse direito, mas permita-me que lhe cite:
16 de Novembro de 2005 às 22:46
A Ilha do Dia Antes
Umberto Eco
16 de Novembro de 2005 às 22:50
Já que me perguntaram, aqui vai:
na mesa de cabeceira está, neste momento:
– José Gomes Ferreira – Poeta Militante, Vol I e II;
– António Lobo Antunes – “Memória de Elefante” (edição ne varietur – releitura).
Na sala: recomecei, “Eu hei-de amar uma pedra”, de A.L. Antunes.
Quanto a Cavaco Silva, já li os 2 volumes da sua autobiagrafia; é provável que volte a ler algumas passagens. Jornais desportivos (da bola!) não leio, por uma única razão: não sei ler (traduzir) a linguagem do mundo do futebol. Quanto às actas, já fiz as que tinha que fazer e recusarei qualquer convite que me obrigue a ter que fazê-las de novo.
(poderia aqui enumerar os livros que saiem e entram da/na minha biblioteca a uma cadência assustadora, mas seria fastidioso e, obviamente, teria laivos de pretensiosismo)
16 de Novembro de 2005 às 22:54
ora bem, para além da playboy, da gina , nada mais! eh eh
16 de Novembro de 2005 às 23:33
como é possível conciliar lobo antunes e cavaco silva?
16 de Novembro de 2005 às 23:43
@anónimo/a – estive tentado em dar-lhe uma resposta à altura do comentário. Abstenho-me.
Mas, já agora, diga lá onde é que está manifestada essa conciliação?
Que paciência….
17 de Novembro de 2005 às 1:48
“Sabem lá o que é ter uma “periquita” de quatro meses pra mudar fraldas, preparar biberões(…)”
Nós se calhar até sabemos, tu é que pelos vistos não sabias…. heheheheheh
Muita coisa muda, não é? 😉
– “Conversas com Deus” só pode ser de Neale Donald Walsh. 🙂
– O livro “Um guia para a vida” do Dalai Lama e de Howard C. Cutler também é muito interessante e engraçado, faz-nos, obriga-nos, a pensar com as mais pequenas e insignificantes “coisas” da vida.
Para quem gosta deste estilo de livro, gostará dos da Marie de Hennezel – uma grande senhora.
Leio todos os policiais que apanho… nem me dou ao trabalho de decorar os nomes, nem dos autores, nem dos títulos. :))
Leio qualquer livro de poesia.
Para minha vergonha, estou a ler o Código. (não é o da Estrada, é o da Vinci. :/) Foi obrigada a lê-lo! Juro!! Fizeram-me uma proposta irrecusável… e lá teve que ser… 😀
Como policial é minimamente interessante.
17 de Novembro de 2005 às 9:35
JKRowling, Harry Potter e o príncipe misterioso
e
Banana Yoshimoto, Adeus, Tsugumi
17 de Novembro de 2005 às 9:44
Fátima,
como deve ter lido o meu comentário tinha destinatário e foi por isso que coloquei o nome dele antes.
Não percebo porquê tanta explicação da sua parte e se há pessoa que sabe distinguir o humorismo da ironia garanto-lhe que sou uma delas.
17 de Novembro de 2005 às 10:13
Eu acabei de ler “Os comentários” edições haloscan, publicado por nikonman de autores diversos sobre um post de leituras.
Agora vou ler outro blog e, se me apetecer, “O livro dos espíritos” de Alan Kardec.
17 de Novembro de 2005 às 10:14
@Fátima,
Parece que o Carlo M. Cipolla, em “Allegro ma non troppo”, estabelece quatro tipos-ideais (e o que este conceito weberiano dava para discutir!…) de pessoas: os malvados, os cândidos, os inteligentes, e os estúpidos, que são aqueles que fazem mal aos demais e a si mesmos. Ora não lhe parece que tantas leituras sobre a estupidez, a inutilidade, o analfabetismo e a incultura, é assim um bocadito.. como hei-de dizer…a resvalar para a autoflagelação?
Como contraponto, e porque trejeitou sobre a ironia e humor, aceite este aforismo de Nietzsche,que lhe acrescenta a inteligência: “248 – Livro – O que é um livro que nem mesmo sabe levar-nos para além de todos os livros?” (A Gaia Ciência, Guim. Ed., p. 175)
17 de Novembro de 2005 às 10:40
Data Mining – Descoberta de Conhecimento em Bases de Dados de Manuel Filipe Santos / Carla Sousa Azevedo – Sem duvida um livro revelador!!
17 de Novembro de 2005 às 10:57
Os Miseráveis – Victor Hugo
17 de Novembro de 2005 às 11:19
“A Vénus Negra” – Barbara Chase-Ribaud.
Um romance impressionante acerca do etnocentrismo e da xenofobia, na Europa do Século XIX, quando de África vinham as “aberrações” ou “coisas que nunca deviam ter nascido”.
Edição do Círculo de Leitores.
17 de Novembro de 2005 às 12:46
Tenho à cabeceira mas não leio, que além de não saber o petróleo do candeeiro tá caro: “Sol na Eira e Chuva no Nabal” de autor anónimo e ainda do mesmo anónimo “TVE/DDD – um Partido com Futuro”
# TVE/DDD – Trabalho Vai-te Embora, Deixa-me Dormir Descansado
enfim cada um é pró que nasce
17 de Novembro de 2005 às 14:59
“Tieta do Agreste”, de Jorge Amado.
@
mad,
li há pouco tempo o “Intimidades” e gostei muitíssimo! Na minha opinião, engloba textos de autoras tão diferentes que combinam de uma forma envolvente!
17 de Novembro de 2005 às 15:28
Vulcão,
é realmente uma delicia.
25 de Novembro de 2005 às 23:12
O dinheiro
EMILE ZOLA
25 de Janeiro de 2006 às 21:34
anjos e demónios
DAN BROWN
3 de Março de 2006 às 13:19
oiiiiiiiiiiiii tudo foi o melho postter que eu ja vi
26 de Abril de 2006 às 14:01
Se lês-te “Conversas com Deus” de Neale Walsch e te pareceu um livro interessante e rico aconselho-te “Conversas com Espíritos” de Allan Kardec, o qual, segundo o Autor foi-lhe
26 de Abril de 2006 às 14:05
… Não é “Conversas com Espiritos”, mas sim “O Livro dos Espíritos”.