Nov 19 2005
O CONCERTO DE ONTEM
Deverá ter sido o primeiro concerto a que fui onde não conhecia qualquer música dos intérpretes. Seguindo o meu impulso inicial de acompanhar a prole mais jovem cá da casa, não saí desiludido, nem desagradado, nem tão pouco dei por mal empregue o tempo. A mais velha foi para o meio da barafunda, a mais nova foi comigo, nas 3 primeiras músicas, para o lugar que normalmente é reservado a fotógrafos e aos agentes da segurança. Disparei a máquina enquanto por ali estive na linha da frente e depois viemos para as laterais do magote. Deu para ver que em cima do palco estavam uns rapazes que têm a lição bem estudada, apesar de alguns deles não terem ainda muito bem a noção do fenómeno. Um fenómeno que levou a alguns desmaios, provavelmente originados por uma carga de álcool excessiva em corpo virgem.
Tásse bem, yo, a malta deve ter curtido, mais os morangos que o som e, vá-se lá saber porquê, os rapazes cantam uma velha de décadas melodia do Rod Stewart, que fez abanar os mais velhinhos, que não velhotes, pois ali a terceira idade ficou no estacionamento à espera dos petizes e das mães destes.
Houve depois autógrafos e beijos, e um dos da banda a não aparecer para esse ritual, talvez indisposto com uma crista capilar que, por mais pulos que desse, não havia meio de se libertar.
Depois foi a conversa com as filhas, sobre o espectáculo e o que andava à volta dele, elas vieram felizes e eu também.
As fotografias virão mais tarde, pois eu sou um casmurro analógico que vive dependente dos laboratórios e da química.
Yo!
26 de Novembro de 2005 às 16:54
E as fotos?
Abraço