Out 13 2005
OUTONO
Outono de versos caídos
E de folhas deitadas.
De palavras e vozes
Que sopram suave
Os rumores do teu corpo.
Tempo de terra húmida
Mas seca e ferida de desejo
De um tempo de lágrimas
Molhadas e sonhadas
Como gotas de chuva
Que invadem o teu rosto.
És Outono efémero
Que entra nas águas perenes.
A tua força é perpétua
Que resiste
Transforma
Arrepia.
É Outono.
E com ele bebes o elixir
Que te prepara para o festim
Onde despida
Te entregas
E em mim mergulhas
Matando a sede
De mil beijos
Desta paixão.
13 de Outubro de 2005 às 11:20
bela foto poema a condizer pela beleza e ternura 🙂
14 de Outubro de 2005 às 14:56
O Outono visto pelos teus olhos é bem mais intenso e bonito.