Out 25 2005
TOMADA DE POSSE COM POUCA CERIMÓNIA
Foi muito pouco digna a cerimónia de tomada de posse do executivo da Câmara Municipal de Beja e da Assembleia Municipal, realizada hoje ao princípio da manhã.
Entidades convidadas foram jogadas para os quase inexistentes lugares disponíveis nas últimas cadeiras do salão Nobre dos Paços do Concelho, a maior parte dos eleitos da Assembleia Municipal estiveram impossibilitados de assistir à cerimónia, tendo que esperar nos corredores e escadaria que voz amiga os chamasse para assinar o Termo de Posse e uma atabalhoada votação da Mesa da Assembleia (papel branco na mão e agora desenrasque-se), em nada abonam quer quem organizou a cerimónia quer quem por ela deveria ser responsável.
Um acto oficial como aquele merece ter toda a dignidade e esta passa por bem tratar os convidados (para já não falar no resto).
Espera-se que as cerimónias protocolares na CMB voltem a ter brilho e esta tenha sido apenas…. um descuido.
(Nota: como sou membro da Assembleia Municipal – desde hoje – transmitirei esta minha indignação no próximo plenário)
26 de Outubro de 2005 às 1:10
Os meus parabéns ao nóvel elemento da AMBeja. Espero que os seus dotes de grande tribuno façam a diferença, emprestando brilho às próximas reuniões.
Quanto ao sucedido na tomada de posse, permita-me estes comentários:
1 – Toda a organização e logistica do evento é da responsabilidade dos serviços do municipio. A CDU está lá desde sempre, ainda não sabe organizar essas coisas com decência?
2 – Compete ao presidente da Assembleia cessante dirigir todos os trabalhos até à eleição da mesa da nova Assemb: a cerimónia começa com a instalação do novo executivo e instalação dos novos eleitos como membros da Assembleia.
3 – Compete ao cidadão da lista mais votada dirigir os trabalhos da nova Assembleia que elege a nova mesa.
Está na lei, não tem nada que saber, embora haja por aí muito quem invente.
Quem quer que fosse o anterior presidente também não tem desculpa. tinha de saber isto!
4 – Em termos logisticos, nesta cerimónia, as pessoas mais notáveis e importantes, são os novos eleitos, que deverão ter uma zona reservada junto à mesa que conduz os trabalhos.
Lamento deveras o sucedido, porque eu sou um contribuinte que pago para que as coisas corram bem, e não tenho forma de deixar de pagar a gente incompetente
perdoe-me a ira
26 de Outubro de 2005 às 2:23
Nikonman,
Gostava que passasses lá no “ATORDOADAS” para “comeres” uma fatia de bolo pelo 1º aniversário.
Abraço.
26 de Outubro de 2005 às 6:40
@diacono
Pedroe-me se estou errado mas sempre vi a mesa ser eleita por voto secreto pelos membros da nova AM. São três: presidente, 1º e 2º secretário. Como há quase sempre maioria sentam-se nestas três cadeiras três elementos da lista que ganhou as eleições. Este ano não vi em Beja mas estive presente noutra tomada de posse onde quem ‘mandava’ era o PS. Mas não é assim que deve ser? Se não é desculpem-me mas acho que fazem quase todos o mesmo.
Cumprimentos,
Luís
26 de Outubro de 2005 às 9:39
As vossas observações são patéticas! Pensam que estão nalguma monarquia protocolar? Também queriam que houvesse fanfarra e largada de pombos? Ai os formalismos balofos da política provinciana…
26 de Outubro de 2005 às 11:27
teste
26 de Outubro de 2005 às 12:30
Quem já sabe, pela experiência de tantos anos, como se desenrolam estas cerimónias protocolares, deveria preparar o acto com um mínimo de dignidade.
Não querendo partidarizar a questão, parece-me que esta atitude “em cima do joelho” pode ser um indicador daquilo que na campanha algumas forças tentaram combater.
Lamento.
26 de Outubro de 2005 às 19:51
@Luis – Certo o que diz (salvo o pormenor das cadeiras! Ahahah). Aliás é dessa eleição que sai o novo presidente e seus
27 de Outubro de 2005 às 9:07
@ Diácono,
Reconheço divertidos os seus lugares comuns de “cultura democrática” telenovelesca, consubstanciada em embustes retóricos e fantasiosos do género “mandato popular”, como se estivessemos em contexto de democracia directa rousseauniana ou em outra qualquer emanação representativa sem intermediação partidária.
Deveria o interlocutor saber que na partidocracia, que se serve das eleições como momentos “protocolares” de legitimação das oligarquias aparelhísticas (recomendo-lhe algumas leituras nocturnas de Mills, Mosca e Pareto), o eleitor vota em embalhagens partidárias e em composições de acólitos, oportunistas e carreiristas que os caciques locais/regionais escolhem sem qualquer intervenção deliberativa (do tipo: listas abertas)do eleitor e quase nunca sem participação activa do filiado/militante.
Por isso, poupem o contribuinte a celebrações farsantes por parte de quem o manipula e se serve dele para obter cargos, honrarias, prestígio e vaidade…
27 de Outubro de 2005 às 9:16
@che – você deve viver num mundo feito de teorias e pilhas de livros, que não lê, mas que faz de conta que sim. Com partidocracia ou sem ela, o protocolo existe e se existe é para ser respeitado. Mesmo para quem não goste destas coisas protocolares, há princípios que não devem ser esquecidos, sendo alguns deles adquiridos com o chazinho que se bebe. Gostaria de o ver a si a ser convidado para um concerto qualquer, você aceitar, e depois a organização deixá-lo à porta.
Há mínimos que devem ser respeitados. Mas você esta-se nas tintas para isso e, apesar desse eloquente discurso, não me convence.
(retirei um adjectivo com que vc tratou o comentarista diácono)
27 de Outubro de 2005 às 12:00
@Nikonman
Se V. Exa lesse os livros que eu faço de conta que leio e interiorizasse alguma das teorias que eu finjo ter interiorizadas, não teria ficado à porta de nenhuma consagração ritual de catarse e exaltação formal-democrática, não teria ficado ofendido com tamanha escandaleira, nao teria aceite o convite, não se teria candidatado, não seria militante de um partido envergonhadamente “liberal” e camufladamente (social-democrata), e seria talvez um alegre iconoclasta, não necessariamente decadente, mas de certeza não confundido com as “marionetas” do poder. Por isso, não se limite a fazer de conta que sabe se os outros fazem de conta que lêem ou não, e leia qualquer coisinha… pode ser que passe a dirigir a indignação noutras direcções… as que rompem as fronteiras mesquinhas da paróquia.
27 de Outubro de 2005 às 12:09
@che – você deve mesmo saber se leio, o que leio e porque leio…!
Mas há uma coisinha de que você pode ter a certeza: não são as leituras (e respectivas interpretações) que me condicionam comportamentos. Sou livre de agir conforme dita a minha a consciência. Manifestarei indignação sempre que achar que o deva fazer e, fique ciente, nada nem ninguém me coibem de o fazer. Saiba você ter a liberdade que eu tenho (mesmo estando você livre de partidos e dos males da Democracia).
27 de Outubro de 2005 às 12:36
@Nikoman,
Pois muito bem, estaremos atentos à “liberdade de expressão” que você vai protagonizar e ao conteúdo de “indignação” que você vai emprestar ao forum institucional onde se vai sentar (se houver lugares sentados… eheheh) como representante do povo que o elegeu. Já agora, bebendo V. Exa chá tão depurado e sofisticado (aquele que outorga boas maneiras aos bebedores)de certeza (estou ciente disso..) já congeminou mecanismos de auscultação de propostas por parte dos “seus” eleitores e canais de prestação de contas (da sua actividade como eleito) aos mesmos. Ou não fosse você um democrata exemplar, dos que não se fica pela teoria… certo?
27 de Outubro de 2005 às 12:38
ó sr. che, porque é que você não debita as suas teorias nos blogues que abre e fecha? Xiça!!!
27 de Outubro de 2005 às 13:03
@Nikonman
Não me diga V. Exa que possui dispositivos (software) telemáticos e técnicos que permitem a “identificação não autorizada”, o “acesso ilegítimo” e a “intercepção ilegítima” de comunicações provenientes de um sistema ou rede informática? Ou teremos o “democrata pirata”? Mas você saberá do que fala…
Desculpe se o irritei, mas não é para isto que que servem os blogues? Para nos divertirmos uns com os outros. Eu divirto-me.
As teorias não são debitadas em blogues, eles são telegráficos demais, e a nossa paciência é ténue.
“Xiça” é indignação?
27 de Outubro de 2005 às 13:11
não, xiça não é indignação. é carapau grelhado. vou-me, antes que fiquem frios.
(ah, não pense que sou pirata informático. não gosto de piratarias. limitei-me a ler as migalhas que vai por aí deixando, topas?)
27 de Outubro de 2005 às 13:13
@Nikonman,
Bom apetite.
Vê, o meu chá é melhor que o seu.
27 de Outubro de 2005 às 13:54
não creio que o seu chá seja melhor. talvez diferente. mas melhor não é, garanto-lhe!
27 de Outubro de 2005 às 14:16
O seu chá é melhor, sem dúvida. Eu nem tomo chá, nem frequento o chá das cinco, nem ofereço chá em casa, nem gosto de ver as senhoras e os cavalheiros, o que é muito british, aliás, a segurar nas chávenas, a fazer caretas para não se queimarem e alguns a esticar o mindinho (e de vez em quando lá vem a unhaca comprida). Eu sou mais da tradição entre o absinto e o bagaço, de gargalo à boca e arroto satisfeito para consagrar o gozo, antes de uma boa gargalhada.
27 de Outubro de 2005 às 14:23
não estigmatize o chá e os seus rituais. cada um bebe o chá que entende e da forma que melhor lhe mata a sede. quanto aos absintos e bagaços, já dei para esse peditório, apesar de manter o arroto como forma salutar de manifestar emoções (sempre de forma a não incomodar, pois claro, porque aqui também se vê quem bebeu e quem evitou o chá).
27 de Outubro de 2005 às 14:45
O “estigma” foi teorizado (cá está…) por Erving Goffman num livro com o mesmo nome e não tem nada a ver com isso, mas passemos à frente.. (porque de contrário aterraríamos no “interaccionismo simbólico” e aí é que seriam elas…).
Por isso, um brinde ao que nos aprouver!
Neste caso só está à mão um whisky de malte antes de ir fazer de conta para o pé de mais umas teorias que me pagam as contas.
Santé!
27 de Outubro de 2005 às 14:57
bom proveito! (não esqueça de arrotar e a seguir dar uma forte gargalhada. faz de conta que é teoria)
27 de Outubro de 2005 às 15:11
e é, meu caro. Tem valor epistemológico, canonicamente reconhecido, e está na base de quase todos os “positivismos”: é o protocolo metodológico da “adequatio” ou “confirmação empírica”. Não negligencie a “teoria”, isso parece tique ressentido de quem sente falta dela e tal não assume… Parece. Mas pode não ser.
27 de Outubro de 2005 às 15:28
não, não, meu caro. a necessidade de teorizar expressa-se noutros campos, noutros sítios. Mas não renego uma teoria bem fundamentada. É mais uma questão pragmática. Incontornável.
27 de Outubro de 2005 às 16:01
Posso meter o bedelho? Posso?
Estou perplexo pelo quadro que inadvertidamente ajudei a criar: o Che pecou, o Nikonman pegou na tesoura, e agora, passados uns mimos, estão os dois a tomar chá e a teorizar
27 de Outubro de 2005 às 16:05
@Nikonman
27 de Outubro de 2005 às 16:09
oh diácono, não me está a ver a tomar chá com o diabo, ooops, com quem não gosta nem nunca tomou chá, pois não? Quanto a teorizar, pois isso é com o CHE.
27 de Outubro de 2005 às 16:16
@Che
27 de Outubro de 2005 às 16:20
@ Nikonman
… mas o diabo tece-as e é fina a sua urdidura!
tomai cuidado pois ..
27 de Outubro de 2005 às 16:35
Jesus!
O homem foi-se aos comprimidos!
Já temos um “teórico faz de conta” (moi même), um “pragmático” (mas olhe que perspectiva pragmática da verdade e do conhecimento de Pierce e de William James é muito teórica…), e agora assoma-se um neo-agostiniano adivinho (prefira as “Confissões”, é mais redentor, veja esta passagem mesmo talhada para si: “À vossa graça devo também o ter fugido do mal que não pratiquei. Oh! de que não era eu capaz, se até amei, sem recompensa, o pecado?! S. Agostinho, “Confissões”, Liv.Apostolado da Imprensa, 11ª ed., p.63) (ocioso é dizer disparates sobre a “escola elitista” sem referenciar ao “rés do texto”..).
Do S. Tomás de Aquino recupere a sua concepção sobre a divisão entre a Igreja e o Estado, que muita actualidade tem. Ou não é ser saloio jogar apenas com os fait divers dos autores? Isso é que é um tique de triste pedantismo…
27 de Outubro de 2005 às 17:03
@che
era à confissão que eu queria apanhar um incréu do seu jaez!! E para lhe remir os pecados, que muitos são, não se livrava da citação de um cento de Salvé Rainhas e de uma boa sova de camelo, que eu, em manso recato, tenho sempre de molho junto à sacristia em água benta.
Uma especialidade da casa para excomungados como você.
(Pronto: Desculpa lá aquela do Benito)
27 de Outubro de 2005 às 17:09
não me esgotem a garrafeira. continuem a trocar as vossas opiniões e, se quiserem, podem ir comendo uns amendoins.
27 de Outubro de 2005 às 17:20
@diácono,
Deveria Vossa imaculada já ter ponderado que danações tão entranhadas não se exorcizam com levedura desse calibre. Mas em vez da expiação dobro em grau a culpa e de carrasco me posso armar a açoitá-lo, sabendo que delícias tais animam o seu rosário de penitências.
Quanto ao Vilfredo Pareto, para que conste alguma seriedade (quando de tal se trata), dizer que Benito (ainda muito jovem) frequentou em 1903, na Suíça, o curso do sociólogo e que este o terá entusiasmado, não pela doutrina fascista (a qual ainda nem existia como tal) mas pelas ideias de uma “mal explicada” superioridade das elites, tema que Pareto viria a explanar na sua principal obra “A mente e a Sociedade” (1916).
27 de Outubro de 2005 às 17:35
afixe-se cartaz publicitário
Universidade aberta das tantas às tantas
…… na sua Praça.
27 de Outubro de 2005 às 17:57
@Che
Não querem lá ver. A desrespeitar as minhas cãs e a atormentar um pobre de Cristo . o verdugo!!! Não tardará que a chibata divina se abata sobre si! Mas eu cá estarei para amenizar os seus lancinantes ais e perdoar as suas ofensas. E também para lhe sovar o apoucado canastro, se outro remédio não tiver.
27 de Outubro de 2005 às 18:07
Oh Che
Aquela conversa antes do Vilfredo Pareto é mesmo de seminarista, de quem andou e não acabou, mas passou por elas antes de saltar a parede.
27 de Outubro de 2005 às 18:14
@diácono,
Sem surpresa, vejo que é teologicamente reaccionário e que ainda apela ao Deus castigador do Velho Testamento. Por isso, vem logo previsível, mas com coragem anciã, prometer a fúria dos punhos como mundana compensação. Acomode-se criatura, e saiba lá esgrimar palavrosamente, que mais espirituosa figura faz. Ou ainda se espevita com o romantismo dos duelos fatais?
27 de Outubro de 2005 às 18:25
@primododiácono,
Ehehehe. Podia ser não podia? Lementavelmente, não. Li a Bíblia aos soluços já com idade de recruta, e missa só ao domingo na televisão, antes dos desenhos animados, porque mostrava sempre um coro com moçoilas cantadeiras e eu punha-me com o meu irmão a escolhermos as melhores.
27 de Outubro de 2005 às 18:45
Vocês de conversa e eu no duro até agora mesmo chovendo o dia inteiro. E que tal aproveitarem e irem semear uns regos de batatas que a terra tá branda ?
27 de Outubro de 2005 às 19:48
@Chico
Isso é mesmo trabalho para o incompetente que hoje foi promovido. O Nikonman dá-lhe o endereço.
27 de Outubro de 2005 às 19:51
@che;diácono
boa demanda, vocês são completamente loucos!
acho o Diácono um bom boneco em construção, que fez bem ao ater-se aos terrenos da sua paróquina, zurzindo os infiéis. É beatorro e velhaco quanto baste. Mais umas pinceladas e está no ponto. Saiu-se bem porque esteve sempre junto às tábuas sem pisar os tércios para onde o Che o queria levar. Levou vantagem por isso e só por isso.
O Che, são vários bonecos ao mesmo tempo, trouxe para a arena parte da ferramenta: muito saber mas pouca eficácia. Um pouco mais de buril para definir o personagem, acho eu, ou menos mistura de personalidades.
-desculpem a linguagem das lides, não é por mal.
27 de Outubro de 2005 às 20:03
Che@ Obrigado.
Já tinha mandado recado ao homem. Deixei pá e enxada ao interessado. Mas não é para trabalhar à jorna. há-de ser de empreitada e a seco. Lá fica a horta por cavar…
27 de Outubro de 2005 às 21:01
@Laura
“Trouxe para a arena parte da ferramenta”?! Não será certamente linguagem das lides, e por tal me penitencio, mas… por acaso ficou a senhora com o resto da ferramenta? Se ficou, devolva-ma, por obséquio, faz-me falta para outras lides…
(ganda eficácia, ein? eheh)
27 de Outubro de 2005 às 21:08
já foram votar na Praça?
http://miarroba.com/encuestas/votar.php?id=190475
27 de Outubro de 2005 às 22:03
che@
Ao dizer ‘parte da ferramenta’ só queria significar que não usou todo o seu poder de argumentação.Que o tem. Mais nada. Teria por certo sido mais eficaz, querendo.
Limitei-me a comparar, depois de ler toda esta animação ao passar na praça
27 de Outubro de 2005 às 22:14
@Laura
Ó senhora “avaliadora”,
“não usou todo o seu poder…”,”que o tem”,”teria por certo sido mais eficaz”,”limitei-me a comparar”, “toda esta animação”…
A sua “justificação” está prenhe de metáforas eróticas. Corei e tudo… Está a fazer-se a mim?
Aprecio o seu estilo subliminar, diria mesmo, de uma latência afrodisíaca. O “Festival do Amor” fez maravilhas…
27 de Outubro de 2005 às 22:56
Oh seu grunho pecaminoso, a querer levar uma incauta donzela pelos caminhos do pecado!! T’arrenego Lúcifer
Oh Laurita tenha paciência, mas na rua a estas horas Santo Deus ? Não vê que é o diabo em forma de serpente a acenar com a maçã? Não se atreva a dar a dentadinha.
Ao que isto chegou Virgem Santissima!!
Amanhã às dez no meu confessionário. Sim?
27 de Outubro de 2005 às 23:01
ora digam lá se esta praça não é bem melhor que as mesas do Luís da Rocha? (quem diz LR diz Capitel, pois claro)
27 de Outubro de 2005 às 23:18
@Laura
Lembrar-lhe que nunca deve chamar boneco em construção ao seu confessor predilecto. É heresia e a menina pode ir para o Inferno.
E não coma a maçã do Che por favor! lembre-se que o Leão e a Cordeirita podem dormir juntos, mas ela não dormirá por certo grande coisa.
@Nikonman – os fiéis da minha paróquia já botaram os votos
27 de Outubro de 2005 às 23:40
@diácono
Ó estupor de padreco! Deixe a moça entregar-se aos deleites da carnadura sem remorsos de condenada! Estou a querer dar-lhe matéria picante para o confessionário e esconjura-me com tais modos possuído?
@Laura
Quanto a ti princesa, sinto o torpor perfumado da tua respiração ofegante e o corpo exaltado em frenesim de desejos proibidos. Vem a mim, pérola outonal lavada de pétalas, botão de beijos nascentes, silhueta de voos vertiginosos. Deixa-te cair em desmaio prazenteiro e goza o lume da sede que te consome.
Vem, tamanha entrega já conquistou a benção do justo diácono.
27 de Outubro de 2005 às 23:45
Estou a ver que há pessoas com muito tempo livre para escrever aqui, que inveja….
27 de Outubro de 2005 às 23:48
vou encerrar as cortinas para estarem mais à vontade. a praça tem construção moderna pelo que os gritos de aflição da pobre Laura a ser carcomida pelo Diabo não se ouvirão. No fim relatem-nos as emoções e abstenham-se de epístolas preliminares. Amén!
27 de Outubro de 2005 às 23:52
@zig
Tirei um dia de férias para me dedicar a este nobre empreendimento. E com esta chuva ia prá onde? Pró café? E aqui está mais quentinho, não nos exigem despesa, e sempre posso confraternizar com uma aficcionada, um sacerdote, e um “deputado” municipal. Vai um chazinho? Eu sirvo.
27 de Outubro de 2005 às 23:57
agora chamam-me deputado municipal, quando a minha mãe escolheu para mim o nome de João Carlos….
28 de Outubro de 2005 às 0:07
o sacripanta do Che tem a moçoila endemoninhada mas a divina providência fê-lo esquecer o sítio onde pôs o copo com a placa.
ahahahahahahahah ahahahahahahahaha
28 de Outubro de 2005 às 0:11
Já cá faltava o trabalhador zig
há pouco alguém procurava mão de obra para cavar
28 de Outubro de 2005 às 0:12
@Nikonman,
Goze o estatuto, homem, e a virtus do homo publicus. E menino carlinhos pertence ao anedotário mais elementar. As mães podem ser cruéis sem querer…
Eu por mim, lido melhor com este dia de baixa produtividade laboral (menos páginas lidas, menos páginas escritas) se tiver instalada na consciência uma premissa cidadã: Valeu a pena! Sempre é um “deputado” municipal! (sem desconsideração pelos briosos parceiros que se associaram)
28 de Outubro de 2005 às 0:14
olhó viagrete do diácono a remoer-se… eheh
28 de Outubro de 2005 às 0:22
@Nikonman
O Deputado Municipal – a designação até soa bem e é mais precisa, sim senhor.
Membro da Assembleia – da assembleia ainda é como o outro. Agora ‘membro’!? Sabe é uma palavra traiçoeira e quiça pecaminosa…. dá assim a modos que uma ideia de… Entende??
O Che tem poucas mas boas. Esta é de aproveitar
28 de Outubro de 2005 às 0:33
@che
Oh homem. É de expiação e penitência que você precisa e não de certas comidas em molho de vinagreta.
(e não lhe admito que me decompanha a palavra que é una e indivisivel. não cometa sacrilégio)
28 de Outubro de 2005 às 0:45
@diácono
vanitas vanitatum et omnia vanitas. Palavras de Salomão.
Já me espantou a formosa, está satisfeito?
28 de Outubro de 2005 às 1:15
@Che
Tu quoque, fili!? pecador e vaidoso!?
“Mataiotes mataiotetôn, kai panta mataiotes”
não quero que fique grego, nem estou seguro que Salomão se escondia no Eclesiastes.
A menina Laura, arfante, bateu-me à porta e já dorme sã e salva nos braços do criador
28 de Outubro de 2005 às 1:34
eu ainda diria mais: dorme e já ressona a pobre!
hoc erat in votis
uma santa noite para todos
28 de Outubro de 2005 às 1:35
@diácono,
Eu logo vi que era uma questão de línguas… Domínio que me interdita a competição com um oficial cristão, ainda por cima rodado de confessionários palradores e outras festinhas linguarudas.
E se a inspiração de Petrarca o procurou a si, é porque ávida de paz e virtude andava. É carne santificada em excesso para o meu estômago. Mande-me de lá as piores aleivosas e, de preferência, aveludadas de língua e néscias de línguas…
28 de Outubro de 2005 às 1:46
Fiat voluntas tua
(seja feita a vossa vontade)
Graecum est, non legitur
(é grego, não se lê)
28 de Outubro de 2005 às 2:30
@che
28 de Outubro de 2005 às 9:34
@diácono,
Votos de feliz carreira piedosa, sempre acompanhada dos melhores Vidigueiras, Borbas e Reguengos.
Nos entretantos, encaminhe-me as desavergonhadas, as que uivam na plenitude do delírio, e que sejam dignas do meu repasto, pois não se esqueça: Aquila non caput muscas.
30 de Outubro de 2005 às 1:15
@che – sua ovelha tresmalhada
“non capit” é que se diz
(epá pararam os ‘casus belli’ todos?! só mexe o museu …. até ver)
30 de Outubro de 2005 às 1:23
@diácono – não perdes pela demora.
já agora: achas que vale a pena eu apresentar queixa na PSP por, durante a noite, me terem riscado (com objecto cortante) o carro de uma ponta à outra?
30 de Outubro de 2005 às 1:24
@diácono – não perdes pela demora.
já agora: achas que vale a pena eu apresentar queixa na PSP por, durante a noite, me terem riscado (com objecto cortante) o carro de uma ponta à outra?
30 de Outubro de 2005 às 1:55
@Nikonman
Não….
Não pode ter acontecido. . .
Há gente revanchista e troglodita a esse ponto?
pacóvios de merda
(estou irado Deus perdoa-me os palavrões)
Pergunta: e achas que apresentando queixa a PSP tem maneira de descobrir o ganda filho da puta que te riscou a viatura?
Era os cornos partidos, e o coiro do verme furado com a ponta das hastes!!!Qume teria sido o covarde do grande cabrãozão ????????
(apaga depois isto joão)
nunca um diácono tinha dito tanto palavrão junto e em publico.
É a forma mais sincera de mostrar a minha solidariedade para contigo
um abraço
30 de Outubro de 2005 às 12:53
@Nikonman
Falando muito a sério, porque às vezes il faut!
Se já começaram nessa “onda”, vá-se preparando para muito pior: ameaças, perseguições, intimidações, telefonemas anónimos e a más horas, “histórias” forjadas, manipuladas ou distorcidas, processos por tudo e por nada e alguns bem “armadilhados” com cumplicidades institucionais. Conheço bem alguns “mestres” em refinado “terrorismo” (que não o das palavras azedas e satíricas…)e actuam em diversas combinações, por vezes envolvendo até quem nos “quer bem”. Acredite que sei bem do que falo.
A vida tem-se encarregado, e nem sempre da melhor forma, de ajustar contas com alguns desses pulhas. Aos que sobram é preciso “fazer-lhes a cama”, mas não é com a PSP que vai lá.
16 de Outubro de 2009 às 10:21
[…] que não se repitam coisas deste género, aconselho a que se dê dignidade às cerimónias de instalação e tomada de posse dos novos […]
16 de Outubro de 2009 às 22:44
o meu amigo gosta destas cerimónias, fingir qpara tirar umas fotos , confesse!