Set 08 2005
BEJA – A VENEZA DA PLANíCIE
“Beja não pode continuar de costas viradas para o Guadiana” – Francisco Santos, candidato CDU à Câmara de Beja
O PCP(CDU) reconhece que a cidade de Beja necessita de se abrir. Para tal seriam necessárias algumas medidas de fundo que, obviamente, iriam contra a linha de pensamento e ideologia comunistas.
Mas o candidato comunista descobriu que, com o Guadiana aqui tão perto, estaria encontrada a solução para fazer os bejenses mais felizes.
Assim, é previsível que a cidade se abra ao grande rio do Sul e se transforme na capital fluvial da planície (não confundir com a proposta socialista de Beja-Capital de Alqueva).
Para além da frescura que estas águas trarão ao tórrido clima bejense, alguns dos problemas que nos afligem serão rapidamente resolvidos, como é o caso dos transportes urbanos, que serão parcialmente substituídos por gôndolas de interesse público, o que, na verdade, vai solucionar o problema da desertificação do centro histórico e simultaneamente acabar com o trânsito automóvel.
Sabia-se que o PCP iria apresentar algo de inovador, mas nenhum dos seus mais directos adversários esperava tamanho arrojo.
Resta agora saber quantas Empresas Municipais serão criadas, sabendo-se que uma deverá ser a EMCUBEJA (Empresa Municipal dos Canais Urbanos) e outra a EMTRAGUA (Empresa Municipal de Transportes do Guadiana). Não serão permitidas, segundo consta, empresas privadas para exploração do tráfego de gôndolas, apesar de ser aberto à iniciativa particular o embelezamento das mesmas, tendo sido sugerida a criação do “Prémio Gôndola Dourada”, a atribuir no “Dia da Cidade”, que assim passa a ter mais uma iniciativa para além da entrega de medalhas de mérito a funcionários da Câmara e de reconhecimento a entidades concelhias.
A Praça da República, como se pode ver na imagem, será futuramente o ponto nevrálgico fluvial da grande planície alentejana.
De facto, o PCP surpreendeu tudo e todos, sendo difícil ao PSD e ao PS encontrar uma ideia mais inovadora que capte as atenções e os votos dos eleitores.
8 de Setembro de 2005 às 10:40
Genial! lol
8 de Setembro de 2005 às 10:53
Logo á direita, onde a vista não alcança por estar fora do enquadramento da foto fica a Mãe d
8 de Setembro de 2005 às 12:01
Estou desiludida com esta candidatura da CDU. Votei vároas vezes Carreira Marques, actual presidente, mas desta vez parece-me que é o Ramôa que apresenta melhores condições para ser um bom presidente de Câmara. Os outros andam-se a afundar no Guadiana e no Alqueva.
8 de Setembro de 2005 às 12:26
Já agora, os aviões do Aeroporto, podem estacionar na Praça da República.
8 de Setembro de 2005 às 13:05
Bora todos a votar no Ramôa!
É preciso mudar!
8 de Setembro de 2005 às 13:45
Pensei que o senhor, independentemente das suas opiniões politicas e partidárias era um homem sério:Enganei-me.Este post é a mais pura demagogia e manipulação da informação.Sabe quantos projectos semelhantes existem em Portugal?E no estrangeiro, por acaso conhece?Para os leitores deste blogue não ficarem com uma informação no minimo tendenciosa passo para aqui a proposta da CDU.Obrigado pelo alojamento .
EIXO DE LIGAçÃO DE BEJA AO RIO GUADIANA: Beja não pode continuar de costas viradas para o mundo rural e para o seu rio: o Guadiana. Nesse sentido propomos criar uma parceria com o sector privado ligado ao turismo e com outras entidades, no sentido de reatar a antiga via férrea até à antiga ponte do Guadiana, estabelecendo a ligação ferroviária e criando ao longo do percurso um complexo turístico de apoio, construir em parceria uma praia fluvial, definir vários percursos ecológicos ao longo do rio e instalar nas antigas azenhas espaços culturais e de monitorização das águas, da fauna e da flora das margens do Guadiana;é isto que o senhor acha ridiculo? A partidarite aguda tem destas coisas.
8 de Setembro de 2005 às 13:54
@luís palma – desculpe-me se o desiludi relativamente à seriedade do que escrevo e de quem sou. Quanto a eu achar ridícula ou não a proposta do CDU, é o Luís Palma que adjectiva, e não deve ter lido em lugar algum que eu achasse ridícula esta ou aquela proposta da CDU. Limitei-me a pegar nessa proposta e a desenvolvê-la. Se a acha ridícula, paciência.
8 de Setembro de 2005 às 14:04
O debate que decorreu na RTP com os 3 principais candidatos foi elucidativo. Foi ver como o candidato CDU “comeu” o candidato PS, um homem que se engasgou quando lhe foi exigido que apresentasse algo mais que “ideias norteadoras”! O candidato PSD foi outro que de facto apresentou ideias concretas, inovadoras mesmo, o qual seria de certo um BOM PRESIDENTE.
Este é o mal dos candidatos PS pelo Alentejo fora, a falta de projectos específicos e a aposta na demagogia pura e absurda (que só os faz perder votos!).
8 de Setembro de 2005 às 15:06
A ligação mais importante de Beja ao Guadiana, a Edia, corre o risco de ir para Evora…..
8 de Setembro de 2005 às 15:50
…ainda bem que os “novos” blogs é que defendem partidos e candidaturas…de qualquer forma é de louvar o serviço público de extrema direita que a praça da república exerce em Beja…melhor que o ramôa só mesmo cavaquinho…mas isso…só falamos depois de dia 9…quando já não existirem blogs a apoiar partidos & candidaturas…
8 de Setembro de 2005 às 15:52
Extema Direita?
O Ramôa?
Oh idoso:
Isso passa-lhe com uns comprimidos….
8 de Setembro de 2005 às 16:02
Bom post, voltaste em grande. Também vi o debate na RTP e viu-se claramente quem seria o melhor presidente para Beja: JPR!
8 de Setembro de 2005 às 17:17
bem, eu estou mais cá para cima…
tou a ver que a luta é dura aí!
boa reentrada:)
8 de Setembro de 2005 às 17:19
cá para mim este lavar de roupa suja (pc,ps e psd)é merda.
agora acho que a praça ganhava imenso com um cais para barcos pois só pelos curiosos toda esta zona ganharia um tráfico de pessoas como nunca teve e já agora uns escorregas até á estação da refer/cp…!
seriam “CARNAXIDES” de gentes acima, abaixo,acima e o centro histórico voltaria a ter um grande movimento.
depois seria a ligação da praça á zona do BELMEDO DE AZEMIRO, ESCOLA E LICEU que poderia ser com cadeirinhas tipo as da ilha da madeira e para a festa ser completa a ligação á zona das universidades e hospital seria feita com camelos.
bem já chega, que com tantas ideias ainda me vem buscar para candidato……….
A ilustração do teu texto tá bastante interessante
8 de Setembro de 2005 às 17:30
Sou burro, mas não percebi nenhum dos 3. Estavam a falar de quê?
Em termos de conteúdo – Sofrível (-) para os três;
À vontade – o do meio estava com algo entalado;
O mais belo – era o da gravata rosa;
8 de Setembro de 2005 às 18:26
Não há dúvidas nikonman. Aparecem por aí muitos blogs que são da treta e que querem brincar com a situação. Mas falta-lhes aquilo que tu conseguiste cimentar aqui na tua Praça: credibilidade. Eles falam, falam, falam… e tu, mesmo com ironia consegues alertar-nos para o que se vai passando na nossa terrinha. Não desistas que a tua praça ainda é o único blog que se comsegue ler. E já devia ser em papel prá gente comprar na falecida Praça. Adiante, moço!
8 de Setembro de 2005 às 21:27
Olhe senhor Nickonman, lanço-lhe um repto: quer debater comigo esta ou outras das várias propostas da CDU para a cidade e para o concelho?Qualquer área.Discussão séria, clara, objectiva e livre.Quer?
8 de Setembro de 2005 às 23:31
@senhor luís palma – o senhor certamente julgará que eu só agora é que comecei a discutir os problemas da cidade. Se assim pensa está enganado.
Basta-lhe uma vista de olhos ao que aqui venho escrevendo (porque calculo que não me ouça na rádio desde há mais de 15 anos) e verificará que não cheguei aqui há meia dúzia de meses.
Tenho todo o prazer em trocar ideias, com qualquer pessoa, sobre os problemas da nossa urbe e sobre as possíveis soluções para os mesmos. Porém, normalmente não perco tempo com pessoas repletas de preconceitos e muito menos com quem considera pouco sério aquilo que escrevo ou penso.
8 de Setembro de 2005 às 23:43
Luís Palma obrigado pelo comentário esclarecedor. De facto, transformar uma proposta séria, no sentido da reactivação do ramal de Moura até ao Guadiana, nesta brincadeira de mau gosto é o exemplo acabado de que não têm nada de novo para apresentar como alternativa, como aliás ficou provado no debate televisivo. Já agora, quando se fala em desenvolvimento económico do concelho, gostaria de recordar que, nos últimos anos, dois dos mais importantes grupos nacionais do ramo do turismo desenvolveram projectos bem estruturados no concelho de Beja – um deles ainda recentemente inaugurou uma adega em que investiu cerca de 5 milhões de euros. Donde se prova que o concelho de Beja tem e terá condições para atrair novos investimentos.
9 de Setembro de 2005 às 0:57
Vai haver marina para eu parar o meu iate depois de subir guadiana acima? É que o pagamento em Vilamoura está a ficar caro e para manter a riqueza não posso deitar euros fora…
9 de Setembro de 2005 às 4:23
Para combater alguns défices de informação, foi criado um site ( ainda em fase embrionária)para estas autárquicas em Alvito que vai tentar reunir a informação que se julgue útil para que, quem vote o faça em consciência. Deveríamos todos apostar num projecto destes que não foi criado para polémicas, mas para ser útil. Cabe a cada um de nós contribuir para que a verdade se sobreponha à escárnia e mal-dizer. Fica o desafio. http://alvito2005.iespana.es
9 de Setembro de 2005 às 10:37
Sr. Luis Palma
Depois de ter visto o debate na RTPN, fiquei com a certeza de que o seu candidato da CDU não tem qualquer hipotese. E nao acho que isto se deva, essencialmente, à saturação causada por mais de 20 de anos de poder autarquico CDU, mas sim porque o homem é mau, muito mau!!!
Por melhor que seja o programa da CDU, o candidato é “poucoxinho”, não sabe do que fala, ataca sem se saber defender e mostra um total desconhecimento dos problemas. Isto é de uma desonestidade tremenda, por parte da CDU, para com o seu eleitorado em Beja (viram o debate com os candidatos de Évora??? Se sim sabem do que falo…). Não está em causa concordar ou não, está aqui em causa a seriedade com que são encaradas as eleições no nosso concelho. Não mandem papagaios que nao sabem o que dizem… MAIS RESPEITO POR FAZOR!!!
Já agora Sr. Luis Palma porque não se candidatou? A mim parece-me mais esclarecido que o seu candidato…
9 de Setembro de 2005 às 16:32
O anterior post é a face visivel do desespero a que chegou o PS bejense. Sem ideias e sem pessoas com capacidade, veja-se quem nem os cargos de nomeação política conseguem, lançam atuardas contra o excelente candidato da CDU.
9 de Setembro de 2005 às 17:31
Caro “Eu”
Se, quando se refere, ao “post anterior”, está a referir-se aos meus comentários, devo dizer-lhe que está redondamente enganado quanto às minhas tendências politicas, e que sobre quais não vou aqui tecer qualquer comentário. Mas para que não restem duvidas:
Eu com a esquerda… só para escrever… SOU CANHOTO!!! E vermelho (ou “derivados”)… só o meu sangue… SOU HUMANO!!!
Saudações democráticas!!!
10 de Setembro de 2005 às 13:02
E da discussão nasce a luz…
10 de Setembro de 2005 às 13:25
Senhor Ninckonman, proponho-lhe dois temas para discussão: Centro Histórico e desenvolvimento.Espero que, de acordo com os pergaminhos que enunciou, não se furte ao debate e escolha um tema, apresentando as suas propostas ou do seu partido.Se Preferir cultura ou educação também estou disponível para o debate ou confronto de propostas.Prometo seriedade, rigor e elevação.Aceita? Luis palma
11 de Setembro de 2005 às 2:38
Centro Histórico e desenvolvimento
Ora aí está um tema em que eu gostava de ver o Sr. Luís Palma a explicar o porquê das tristes obras que a sua câmara municipal fez ao abrigo do tenebroso programa pólis.
Não me diga que o centro histórico foi favorecido?
Não me diga que o fundamental e necessário desenvolvimento de beja passava por fechar as lojas do centro histórico, que apenas eram o ganha-pão de muitas famílias!?
Por acaso já alguma vez quando se dirigia para essas “missas partidárias” que assiste se deu ao trabalho de comparar entre a beja que conheceu, n digo muito distante mas por exemplo: 10 anos, e a cidade que hoje vê? Não o fez!? Ainda bem, e digo mais, n o faça pq n ia reconhecer uma cidade que outrora tinha vida no centro histórico, mais tinha identidade. Agora ou tem blocos de mármore, ou tem estatuetas indecifráveis, ou tem uns baldes do lixo “cinzentões” estratégicamente colocados de forma a obstruir a circulação, ou com sorte encontra ainda um daqueles parquímetros vermelhos que nasceram como cogumelos e que foram as única obras de melhoramento que essas ruas receberam de faz muitos anos para cá.
11 de Setembro de 2005 às 10:28
Senhor Mário, como o dono deste blogue parece se ter furtado ao debate, aceito com muito gosto o repto que o senhor me faz para discutirmos o Centro Histórico e as obras do Pólis.Talvez não saiba um conjunto de questôes que são importantes para se ter uma visão rigorosa do que á problematica dos centros históricos diz respeito.Isto porque não foi hoje, ou nestas\eleições autárquicas que se descobriu o problema em que se encontram todas, repito todas as Zonas históricas deste país.è um problema de tal envergadura que só se pode resolver, como dizia o antigo presidente da câmara de Lisboa, dr João Soares e a própri Associação Nacional de Municipios com centro histórico, se o governo altera-se com conjunto de leis que inviabilizam a intervenção na área histórica, pois como sabe, da câmara são as ruas e pouco mais.Para além disso diziam as referidas entidades que tinha que o governo criar um programa de apoio financeiro, pois, talvez nao saiba, mas para recuperar o centro historico de Beja seriam necessários vários orçamentos da cãmara e não chegavam.Posto isto vamos ao que a câmara fez e não fez.Em primeiro lugar passo a informá-lo, para o caso de desconhecer,que a cidade de Beja foi a primeira a nível Nacional a ter um Plano de salvaguarda do Centro Histórico;organizou o Iº ENcontro Internacional de Municipios com Centro Histórico,em Beja;criou o primeiro GTL do país para intervir no Bairro das Portas de Mértola e Rua Capitão João Francisco de Sousa;criou um dos primeiros Gabinetes do Centro Histórico;instituiu o prémio Espiga de Ouro para a recuperação de casas na zona histórica;recuperou toda a zona envolvente ás muralhas e ajardinou todo esse espaço;nos últimos anos estabeleceu uma parceria com a cooperativa Lar para Todos e tem vindo a recuperar casas no C.H., parceria que quer estender á iniciativa privada,mas como o senhor deve saber, esta está mais interessaada em construir apartamentos na periferia do que se interressar pelo nosso Centro Histórico.Não houve falar tanto em PDM, quando o parque habitacional existente é muito superior ás necessidades e os terrenos para urbanização permitem muitos anos de construção.para além disso veja as casas á venda na cidade,um estendal…..Sobre os comerciantes,a verdade , eo senhor certamente me dará razão, a cidade de Beja foi, durante muitos anos uma das mais caras \do país.lembra-se?os nossos comerciantes como não tinham concorrência eram reis e senhores.Não se modernizaram,e entretanto chegaram as grandes superficies que lhes acabaram com o monopólio.Estas são as verdadeiras razões senhor Mário.Por agora fico por aqui esperando a sua resposta, para a tentar rebater.Obrigado pela sua atenção. Luis palma
11 de Setembro de 2005 às 10:28
Senhor Mário, como o dono deste blogue parece se ter furtado ao debate, aceito com muito gosto o repto que o senhor me faz para discutirmos o Centro Histórico e as obras do Pólis.Talvez não saiba um conjunto de questôes que são importantes para se ter uma visão rigorosa do que á problematica dos centros históricos diz respeito.Isto porque não foi hoje, ou nestas\eleições autárquicas que se descobriu o problema em que se encontram todas, repito todas as Zonas históricas deste país.è um problema de tal envergadura que só se pode resolver, como dizia o antigo presidente da câmara de Lisboa, dr João Soares e a própri Associação Nacional de Municipios com centro histórico, se o governo altera-se com conjunto de leis que inviabilizam a intervenção na área histórica, pois como sabe, da câmara são as ruas e pouco mais.Para além disso diziam as referidas entidades que tinha que o governo criar um programa de apoio financeiro, pois, talvez nao saiba, mas para recuperar o centro historico de Beja seriam necessários vários orçamentos da cãmara e não chegavam.Posto isto vamos ao que a câmara fez e não fez.Em primeiro lugar passo a informá-lo, para o caso de desconhecer,que a cidade de Beja foi a primeira a nível Nacional a ter um Plano de salvaguarda do Centro Histórico;organizou o Iº ENcontro Internacional de Municipios com Centro Histórico,em Beja;criou o primeiro GTL do país para intervir no Bairro das Portas de Mértola e Rua Capitão João Francisco de Sousa;criou um dos primeiros Gabinetes do Centro Histórico;instituiu o prémio Espiga de Ouro para a recuperação de casas na zona histórica;recuperou toda a zona envolvente ás muralhas e ajardinou todo esse espaço;nos últimos anos estabeleceu uma parceria com a cooperativa Lar para Todos e tem vindo a recuperar casas no C.H., parceria que quer estender á iniciativa privada,mas como o senhor deve saber, esta está mais interessaada em construir apartamentos na periferia do que se interressar pelo nosso Centro Histórico.Não houve falar tanto em PDM, quando o parque habitacional existente é muito superior ás necessidades e os terrenos para urbanização permitem muitos anos de construção.para além disso veja as casas á venda na cidade,um estendal…..Sobre os comerciantes,a verdade , eo senhor certamente me dará razão, a cidade de Beja foi, durante muitos anos uma das mais caras \do país.lembra-se?os nossos comerciantes como não tinham concorrência eram reis e senhores.Não se modernizaram,e entretanto chegaram as grandes superficies que lhes acabaram com o monopólio.Estas são as verdadeiras razões senhor Mário.Por agora fico por aqui esperando a sua resposta, para a tentar rebater.Obrigado pela sua atenção. Luis palma
11 de Setembro de 2005 às 11:49
@luis palma – seguramente que não leu a resposta que lhe dei mais atrás. Considerou-me pessoa não séria (“Pensei que o senhor, independentemente das suas opiniões politicas e partidárias era um homem sério:Enganei-me.”), pelo que não estará à espera que perca tempo consigo.
Para além disso, não me furto a debates, apesar de saber quão difícil é a troca de ideias com quem demonstra preconceitos nessas mesmas ideias.
Mas dou-lhe um pequeno contributo para aclarar as suas ideias, relativamente à recuperação do centro histórico da cidade, e para que, de forma honesta, saiba relativizar esse “sucesso” do executivo da CDU.
Desde Abril de 2003 (através de lei, curiosamente aprovada por um governo do PSD) que as autarquias dispõem de direitos sobre terrenos e imóveis dos centros históricos das cidades (anteriormente qualquer intervenção poderia ser vetada), tendo na ocasião o Presidente da Câmara de Beja afirmado que, finalmente, dispunha de um instrumento que lhe permitia intervir no CH.
Mesmo com estes instrumentos, o imobilismo foi a constante do executivo comunista.
Como sabe, os CH não se revitalizam sem que primeiro se recupere o parque urbano neles existente. Também não se recuperam CH com Planos de Salvaguarda que, como o de Beja, foi pensado e elaborado no final da década de 70 (tenho-o o sempre presente e devidamente anotado), descurando o evoluir dos tempos e as vontades dos cidadãos. Provavelmente o grande erro do POLIS de Beja tenha sido o facto de estar assente em ideias já veiculadas nesse Plano que, compreende-se, está desajustado e a precisar de uma intervenção renovadora de fundo.
Fico-me por aqui.
Agradeço que utilize este espaço e esta minha casa com moderação. E esqueça essa coisa de me furtar a debates e blá, blá, blá pois não dou para esse peditório.
11 de Setembro de 2005 às 12:23
Bem-vindo ao debate ,caro senhor ninckonman.Longe de mim pensar que não é uma pessoa séria.Por vezes a partidarite cega.Foi isso que disse.Sobre a minha intervenção, para além de não refutar o que disse, curiosamente vem de encontro áquilo que afirmei, ou seja,que as câmaras só recentemente dispõem de escassos instrumentos legislativos para intervir nos centros históricos(2003); e as ajudas financeiras???.Foi efectivamente a partir desta data que se encetou um programa de recuperação de casas no centro histórico em parceria com a cooperativa Lar para todos.Esperemos que a iniciativa privada não continue desinteressada deste processo e que tenha tb ela alguma preocupação com o património da cidade.Os centros historicos não se recuperam é com demagogia.Sobre eu ocupar um pouco do espaço da sua “casa”, pressinto da sua parte algum acinte e desconforto.Sabe, eu não sou mais um.Eu falo daquilo que sei e nas áreas em que tenho formação.Entendeu? Olhe, se quiser tb discuto consigo as obras do Pólis.Quer?? Já agora gostava de saber se o senhor se revia nas declarações do seu candidato ao afirmar que em Beja e cito:”não existe absolutamente nenhuma cultura”. O senhor como produtor cultural não se sente ofendido? e que dirao as pessoas que trabalham há anos nesta área, associações, conservatório, corais,coros,artistas, actores, sociedades, etc? também podemos, caso queira e saiba, falar nisso.Luis Palma
11 de Setembro de 2005 às 17:38
Sobre as intervenções em centros Históricos alto aí. Tudo tem a ver com o empenho das autarquias.
Se é verdade que as cidades com centro historico tem uma classificação especial e limitações obvias, tudo passa pela politica local. Em Beja não há dúvida que o Centro Histórico foi abandonado pelo poder. Despovoado, quase sem comércio será dentro de dez anos uma cidade fantasma, com os prédios (património) a cair se nada for feito de urgente! Indepentemente das especialidades e formação académica de cada um dos intervinientes recordo uma frase dum homem insuspeito. Gonçalo Ribeiro Teles. Ele disse, não tirem a circulação automóvel às cidades. Elas morrerão. Referia-se com o seu habitual poder de antevisão à rua Augusta e envolventes , que são umas ruas fantasma depois das 7 da tarde. Onde qualquer cidadão normal tem medo de passar a certas horas da noite. Sem puderem levar os carros nem para descarregar um bebé ou as compras do dia os moradores afastaram-se, e com o tempo o comercio foi-se também afastando gradualmente.
Lições que ninguém aprendeu, pelo contrário ….
11 de Setembro de 2005 às 18:22
Senhor Charlie, aconselho-o a ler primeiro aquilo que afirmei acerca do nosso centro histórico e do comercio, para não me estar a repetir.Sobre os carros, lamento informá-lo que essa sua opinião vem ao arrepio de tudo o que são os conhecimentos,
11 de Setembro de 2005 às 18:24
e as práticas em todas as cidades do mundo.Até se evita a entrada de carros e se penalizam aqueles que entram.nao sabia????
11 de Setembro de 2005 às 20:08
Há uma coisa chamada massa critica. Em termos de urbanismo a massa critica é o número minimo de pessoas por unidade de espaço habitavel para que uma urbe funcione por si. Quando as cidades tem centros históricos com factores apelativos, funcionam por si próprios. Os monumentos, os aspectos pitorescos, serviços etc que esses centros oferecem são o suficiente para atrair gente que vem de fora e faz mexer esses espaços. Em Lisboa, a Baixa está MORTA! porquê? Perguntem ás pessoas o que vão lá fazer se tem os hipers com parques á borla. Em Beja, a cidade está Morta. Não temos autocarros cheios de turistas a visitar o centro histórico para encher os restaurantes e lojas e fazer assim criar o apelo á ocupação de habitação e espaços comerciais. O pouco de comércio que o centro tem é alimentado pelas pessoas que lá ainda habitam. Uma massa que já está abaixo do valor critico. Por isso, (e por outras) as lojas fecham.
Todos os que vem de fora entram no rally paper dum transito cheio de proibições e ainda mais excepções. Ou seja os poucos que vem de fora e poderiam fazer mexer o centro são convidados a desistir.
Sem uma monumentalidade como Evora, e com cada vez menos coisas que faça as pessoas deslocar-se ao centro, peço ao senhor que me explique qual a soluçao para Beja Antiga.
11 de Setembro de 2005 às 22:22
senhor Charlie, enquanto o dono deste blogue nao me bloquear, vou falando consigo.Se leu aquilo que escrevi, deve ter percebido que o problema do C.H de Beja não tem a ver com esta camara em particular.Isso passa-se em todo o lado.è um problema inerente ás cidades históricas.O comércio fechou pelas razões que apontei:anquilosamento,não renovação, não inovação e as superficies comerciais.Com os comerciantes de Beja vc não vai a lado nenhum.Ainda não reparou que o espirito de iniciativa empresarial é abaixo de zero?O problema resolve-se, recuperando casas, realojando pessoas, reabilitando espaços,apoiando os moradores.Com medidas de descriminação positiva.Olhe consulte o site da CDU que tem lá tudo.Pode até encontrar propostas inovadores e muito interessantes para a cidade e o concelho, pois os outros candidatos até ao momento não apresentaram nada além de criticas.È pouco, não acha???sabe que o candidato do PSD disse que em Beja não havia absolutamente nenhuma cultura,passando asssim um atestado de incompetencia,absentismo e estupidez a todos os que nesta cidade fazem qualquer coisa na área da cultura , nem que seja umas fotos.Quer assinar o abaixo assinado que estamos a organizar???
11 de Setembro de 2005 às 22:45
O comércio é uma troca de bens e serviços.
Se a oferta não presta é porque o comerciante não vale nada? Ou será que a procura é residual? As duas coisas estão ligadas como a pescadinha de rabo na boca. A verdade, é que nem os investidores com visão avançada investem no centro de beja. Por isso a culpa não será exclusivamente dos comerciantes.
Os comerciantes são pessoas como os politicos. Há os para todos os gostos e em todos os partidos. No meu e no seu há os senhores que nem os queria para fazer sombra á porta num dia de sol!
A cultura de Beja está abaixo de zero?. Isso dependo onde coloquemos a fasquia. Pode fazer-se muito e bom mas não ser suficiente para o nivel de exigencia de algumas camadas. Também pode acontecer o contrário;: fazer-se muito pouco e superlativar e levantando ao expoente geometrico o valor do empenho investido.
O que eu pretendo, é a eliminação total do subjectivismo. Palavreado anquilosado e meias palavras em jeito de metáfora, são lindos nos campos própios.
O que eu gostava de saber era de soluções concretas. Apontar eventuais culpados não resolve coisa alguma,.
Assinar? porque não!
17 de Setembro de 2005 às 5:08
Sr. Luís Palma. Desde já lhe digo que li e reli a sua resposta ao meu comentário e nada, é como já vi por aí noutro comentário, blá blá blá e nada!
Afinal saíu o centro histórico beneficiado com o Pólis, olhe que penso que nesse a Câmara deve ter tido um pouco mais de intervenção do que eu pq a mim ninguém me pediu opinião? (bem ou mal há-de dizer o senhor e aí já está a errar, pq auscultando a população muitas das aberrações que se fizeram não tinham visto a luz do dia!)Centro histórico não são só casas amigo (peço desculpa se o ofendi ao utilizar tal termo), são também as pessoas, a tradição, enfim uma série de coisas que em 30 anos alguém que veio de uma zona onde nada disso existia fez questão de não preservar (Amadora, n é?)! Os hiper’s chegaram a Beja faz 10 anos, ou fez, e as lojas fecharam foi logo a seguir ás mais que debatidas obras!
O Sr. anda aqui a esvair-se em desculpas para tapar os buracos deixados pelo executivo da câmara desta cidade, mas 30 anos e estamos nisso ainda? Agora é que falam numa cidade com futuro? E antes era manter a coutada do partido, não era evoluir? Visite os concelhos limítrofes e veja o que evoluiram. Não precisa de ir longe. Serpa, Moura, Castro Verde, … E nem me interessa se são do seu partido ou se são de outro qualquer, têm algo com mais valor do que isso, têm orgulho na sua terra, porque soube crescer e soube aliar o património com o desenvolvimento, com novas oportunidades para a sua população.
Quando a cooperativa ficou sem terrenos nos arredores da cidade é que a câmara se lembrou que havia um centro histórico onde eles podem intervir! Vem agora o Sr. falar em planos e encontros de salvaguarda do património do centro histórico, despesas de representção e ajudas de custo são as únicas coisas que saíram daí!
Quanto a afastar os carros do centro histórico concordo com o que algém disse aqui atrás, é um erro. Aliás se bem me recordo esta sua câmara propôs afastar os carros do centro histórico sem penalizar os “reis e senhores” a que o sr se referia, porque eles é que permitiram que ainda exista Beja ou onde é que o sr pensa que a sua mãezinha, e a de muitos outros de nós bejenses iam comprar a comida?
Uma das soluções recordo-me era colocarem parquímetros na zona histórica, que hoje se estende até quase ás piscinas, e criar alternativas de estacionamento fora desta.
Eu todos dias pago de 2 em 2 horas o meu quinhão de desenvolvimento e de preservação do centro histórico.
Não me alongo mais, peço desculpa ao dono do espaço por estar a ocupar tanto, qualquer dia pago renda.
Já agora, Sr. Luís Palma se responder a este comentário, por favor responda ás minhas questões de forma conclusiva é que as eleições estão próximas. Mas, com coerência, não lhe vou pedir isenção porque isso …