Set 28 2005
AS OBRAS DO FASCISMO
Ao referir-se à Praça da República, o candidato do PCP disse: “a CDU acabou com uma obra do fascismo.”
Tenho pena de não ser jornalista para lhe fazer logo de seguida a seguinte pergunta: “Sr. Dr., se for eleito, com que mais obras do fascismo tenciona acabar? O antigo Liceu está nos seus planos? O edifício do Grémio será para derrubar? Vai fazer o quê com o Largo do Carmo?”
Haverá alguém que leve a sério o Dr. Francisco Santos?
29 de Setembro de 2005 às 0:42
Sempre achei bizarro o querer-se apagar a História.
29 de Setembro de 2005 às 12:30
Pura paranóia.
Escatologia e/ou exorcismo, de uma demagogia que roça o cómico.
Isto já nem é falta de ideias ou projectos. Isto é doença mental.
29 de Setembro de 2005 às 14:59
– adenda –
O PCP de Beja, com esta declaração, finalmente reconhece, ainda que de forma indirecta, a asneira que fez com a Praça da República.
E como não quer dar o braço a torcer, vem, mais uma vez, desenterrar os fantasmas do Estado Novo, regime de má memória para todos os democratas.
– nota –
Não foi a Câmara Municipal reconstruída nos anos 40, depois de um violento incêndio?
29 de Setembro de 2005 às 21:15
Por vezes perco a paciência perante tanta asneira junta, quer da parte do dono do blogue quer de alguns comentaristtas de serviço.Os senhores percebem tanto de urbanismo como eu percebo de couves.Para vosso conhecimento o problema da praça
29 de Setembro de 2005 às 21:25
@maria – não percebo porque é que são os outros que interpretam mal…
O senhor disse o que disse e pronto! Não me venha agora dizer que a actual Praça recupera alguma coisa daquela que refere e que tenho em fotos de finais do sec.19. Por favor, não queira vir defender uma das intervenções mais desastrosas (não, o problema não é estético) com a velhinha história de que os outros são sempre os burros e nós é que percebemos do assunto. Já não vai havendo paciência para tanta cegueira.
E já agora mais uma coisa: se não gosta do que escrevo, tem bom remédio.
29 de Setembro de 2005 às 22:53
Se o senhor conhece a antiga Praça de D.Manuel,quer através de fotografias e postais do final do seculo XIX quer por estudos que existem sobre esse antigo terreiro, e se o senhor como penso quer debater o assunto com honestidade, tenho que lhe voltar a dizer aquilo que não gosta de ouvir, ou seja, que a Praça foi destruída durante o estado novo com aquele projecto de decoração de exteriores que chegou aos nossos dias.Mesmo há pouco tempo em conversa com um professor da faculdade de arquitectura que leciona urbanismo,tive oportunidade de confirmar a justeza das minhas opiniões.É bom deixar assentar o pó da política e , de uma forma racional, objectiva e técnica, abordar este tema.Quem o devia ter feito em devido tempo, para um esclrecimento da população era o actual executivo.Não sei as razões porque foram ouvindo as maiores alarvidades sobre a praça e se mantiveram calados.Talvez também eles não soubessem nem saibam como defender a opção urbanistica que se fez, porque é disso que se trata.
29 de Setembro de 2005 às 22:58
olhe sobre o que se diz e não diz deixava aqui para o senhor comentar duas opiniões expressas pelo seu candidato: “Em Beja não há absolutamente cultura nenhuma” e, mais recente:”è preciso derrubar uma parte da casa da cultura para ampliar a biblioteca.Qualquer destas opiniões revela um profundo desconhecimento da realidade.Será que todo o vosso programa enferma do mesmo tipo de doença?
30 de Setembro de 2005 às 19:04
@Maria
Pelos vistos a senhora percebe de urbanismo, coisa que eu admito não perceber.
Mas a Casa da Cultura, de cultura só tem o nome. As condições são péssimas para qualquer tipo de espectáculo.
O que fizeram com a Praça da República foi um atentado. À parte de retirar os carros, que concordo, diga-me em que aspecto AQUILO que fizeram qualificou a praça ou o centro histórico.
A praça está cada vez mais deserta e eu não arriscava abrir ali uma casa de comércio.
Na minha opinião (partilhada por muitos conterrâneos com quem tenho conversado) a praça ficou horrivel e com a ajuda de outras obras como o largo de S. João, conseguiram descaracterizar totalmente o centro histórico. Eu não percebo de urbanismo, mas não gosto e a verdade é que tenho comigo uma maioria dos bejenses.
Contúdo, o Museu do Sítio é sem dúvida uma obra bem inserida, a qual não incluo neste meu desabafo.
3 de Outubro de 2005 às 23:19
uma patetice.
9 de Outubro de 2005 às 15:19
Para quem ainda não sabe o Museu de Sítio é uma obra ilegal, resultado da promiscuidade entre a C.M.Beja e o Polis.
Para melhor se informarem, visitem os blogs nestes endereços:
goncaload-artes.blogspot.com
museu-beja.blogspot.com