O Município de Beja não consta no ranking do concurso! Quanto à credibilidade do evento, sendo ele patrocinado” pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, acredito que seja muita. O que acontece é que os Baixos Alentejanos (os seus representantes), piegas, coitadinhos, continuam a queixar-se do isolamento e pobreza, mas perdem a maioria das oportunidades de cooperação e intercâmbios interregionais. O isolamento agrava-se quando a questão é AVALIAçÃO, essa palavra maldita. Temos muito a aprender com outras regiões. Chega de birras
Bem, vamos lá por partes.
Tal como dizes, não sabemos se a CMB se candidatou, e muito menos a importância do prémio. Não sei se te referes a importância pecuniária, se ao reconhecimento público e/ou institucional. Não querendo desprestigiar “O Primeiro de Janeiro”, interrogo-me qual a sua tiragem e qual a sua expansão aqui na zona; que correspondentes (e de que côr, se os há) estarão (estariam…) envolvidos no acto. Repara que não digo que estes aspectos diminuam o referido jornal…
Também me interrogo: quais os conceitos de bem-estar e desenvolvimento dos concelhos? Há uma tabela com cinco, dez, trinta, quinhentos… itens a ser preenchida para avaliação?
É daquelas coisas em que fica sempre um amargo de boca, normalmente não se sabe com que “isenção” a coisa foi feita. Quando as escolas começaram a ser avaliadas, logo aquelas que ficaram na metade de baixo da tabela vieram à liça mandar o preço da fava para o tipo de avaliação (a elas, não aos alunos) utilizado, conquanto as suas congéneres da parte de cima da referida tabela aprovavam e blá blá blá os critérios estabelecidos.
Já agora, e pegando na avaliação das escolas: por que não há uma avaliação INSTITUCIONAL (quero dizer: administrativa) à actuação autárquica? Incómodo, pois claro, o que é incómodo é a falta de isençao utilizada nas avaliações. E o mais incómodo ainda é sabermos que não é a quantidade de votos o melhor medidor de QUALQUER mandato.
Típico… quando não se gosta do resultado da avaliação coloca-se em questão a metodologia e os critérios. Neste caso os dados são credíveis. Foram analisados (pelo júri e não pelo referido jornal) indicadores disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística relativos ao investimento (por exemplo, relativamente ao ambiente: gestão de resíduos sólidos, protecção dos solos e dos recursos hídricos subterrâneos, defesa da biodiversidade e paisagens naturais). Claro que também poderá colocar em questão esses indicadores, mas esse é o dilema eterno de qualquer processo de avaliação. Não existem avaliações totalmente justas. De qualquer forma prefiro uma avaliação imperfeita à ausência da mesma. Repito…quem teme a avaliação é porque teme os resultados!
Então pelos vistos o prémio foi bem atribuído embora
com empate técnico a duas autarquias, a do Marco de Canavezes liderada pelo extraordinário gestor
Adelino Ferreira Torres e a de Oeiras por Isaltino Morais uma vez que não fez parte deste reconhecimento o trabalho realizado pela sua sucessora. Com um abraço do Raul
Caro Bicho da Mina
Não ponho em causa os critérios nem tampouco os resultados. Apenas me interrogo sobre eles, uma vez que os mesmos não foram divulgados.
Tens dúvidas de que se o resultado fosse, para a CMB, nos primeiros lugares a coisa já estava a ser badalada aos sete ventos cá pelo burgo?
Também não deixo de referir que se a avaliação levasse em linha de conta a satisfação dos munícipes, cá pelo meu lado apanhariam alguma água pelas barbas: qualquer munícipe tem direito ao não-ruído, à não construção de bombas de gasolina em zonas residenciais, bem como se pode interrogar acerca da destruição de referências arquitectónicas, arqueológicas e até sociais arrasadas a coberto dum programa Polis com bastantes aspectos resolvidos atabalhoadamente…
Longe de mim o não querer ver aspectos positivos nesta administração cujo mandato agora finda; seria tão tosco e mais cego do que aqueles que a apoiam incondicionalmente, apenas comandados pelo “pin” na lapela. No entanto penso como já aqui referenciei em anteriores comentários: o aplauso para qualquer administração municipal é dado “à priori” por quem põe a cruzinha no papel.
Conheces-me há um par de anos para saberes que o que me motiva a escrever o que escrevi nada tem a ver com o facto de aceitar ou não o resultado.
Um abraço
Se todos somos de Beja ou arredores (como penso), acham que precisamos aferir da credibilidade de uma avaliação – à qual Beja não se prestou – para chegarmos à conclusão que a esperança no futuro do município tem passado nos últimos anos por projectos que têem tanto de megalómanos, como de intermináveis, que servem de “pedra de toque” a discursos inflamados de todos os partidos nas fases pré-eleitorais e que se “afundam em àguas que não chegam”.
Eu acredito no futuro do município, mas temo ter de esperar muito tempo e aceitar uma invasão espanhola pelo meio.
Beja tem futuro, mas tá longe…
O verdadeiro desenvolvimento faz-se passo a passo, cuidando o pormenor de cada situação em análise, dos interesses dos empresários, dos cidadãos e não com “politiquices de trazer por casa”, que funcinam como forças de bloqueio para a diferente côr política (às vezes até para a mesma).
Desagrada-me pensar que o facto da câmara de Beja nunca ter estado em sintonia com o governo (desde que existe democracia em Portugal) possa ser considerada uma causa do nosso parco desenvolvimento.
Mas também não tenho dúvidas que a CDU tem em Beja um papel importante na incapacidade do município para atrair investimento e população.
Realmente preocupante é o facto de, sendo o candidato da CDU eleito, este estado permaneça e a incapacidade para o desenvolvimento perdure – independentemente da explicação que pra tal se encontrar.
21 de Setembro de 2005 às 16:07
Caro Nikonman
O Município de Beja não consta no ranking do concurso! Quanto à credibilidade do evento, sendo ele patrocinado” pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, acredito que seja muita. O que acontece é que os Baixos Alentejanos (os seus representantes), piegas, coitadinhos, continuam a queixar-se do isolamento e pobreza, mas perdem a maioria das oportunidades de cooperação e intercâmbios interregionais. O isolamento agrava-se quando a questão é AVALIAçÃO, essa palavra maldita. Temos muito a aprender com outras regiões. Chega de birras
21 de Setembro de 2005 às 16:42
Desconfiei logo! Nem se candidatou!
21 de Setembro de 2005 às 18:13
Ganhou o Marco ex-aequo com Oeiras… 🙂
Abraço da Zona Franca
21 de Setembro de 2005 às 19:37
Bem, vamos lá por partes.
Tal como dizes, não sabemos se a CMB se candidatou, e muito menos a importância do prémio. Não sei se te referes a importância pecuniária, se ao reconhecimento público e/ou institucional. Não querendo desprestigiar “O Primeiro de Janeiro”, interrogo-me qual a sua tiragem e qual a sua expansão aqui na zona; que correspondentes (e de que côr, se os há) estarão (estariam…) envolvidos no acto. Repara que não digo que estes aspectos diminuam o referido jornal…
Também me interrogo: quais os conceitos de bem-estar e desenvolvimento dos concelhos? Há uma tabela com cinco, dez, trinta, quinhentos… itens a ser preenchida para avaliação?
É daquelas coisas em que fica sempre um amargo de boca, normalmente não se sabe com que “isenção” a coisa foi feita. Quando as escolas começaram a ser avaliadas, logo aquelas que ficaram na metade de baixo da tabela vieram à liça mandar o preço da fava para o tipo de avaliação (a elas, não aos alunos) utilizado, conquanto as suas congéneres da parte de cima da referida tabela aprovavam e blá blá blá os critérios estabelecidos.
Já agora, e pegando na avaliação das escolas: por que não há uma avaliação INSTITUCIONAL (quero dizer: administrativa) à actuação autárquica? Incómodo, pois claro, o que é incómodo é a falta de isençao utilizada nas avaliações. E o mais incómodo ainda é sabermos que não é a quantidade de votos o melhor medidor de QUALQUER mandato.
Um abraço
21 de Setembro de 2005 às 20:00
Caro celtiberix
Típico… quando não se gosta do resultado da avaliação coloca-se em questão a metodologia e os critérios. Neste caso os dados são credíveis. Foram analisados (pelo júri e não pelo referido jornal) indicadores disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística relativos ao investimento (por exemplo, relativamente ao ambiente: gestão de resíduos sólidos, protecção dos solos e dos recursos hídricos subterrâneos, defesa da biodiversidade e paisagens naturais). Claro que também poderá colocar em questão esses indicadores, mas esse é o dilema eterno de qualquer processo de avaliação. Não existem avaliações totalmente justas. De qualquer forma prefiro uma avaliação imperfeita à ausência da mesma. Repito…quem teme a avaliação é porque teme os resultados!
21 de Setembro de 2005 às 22:09
Então pelos vistos o prémio foi bem atribuído embora
com empate técnico a duas autarquias, a do Marco de Canavezes liderada pelo extraordinário gestor
Adelino Ferreira Torres e a de Oeiras por Isaltino Morais uma vez que não fez parte deste reconhecimento o trabalho realizado pela sua sucessora. Com um abraço do Raul
21 de Setembro de 2005 às 23:35
Caro Bicho da Mina
Não ponho em causa os critérios nem tampouco os resultados. Apenas me interrogo sobre eles, uma vez que os mesmos não foram divulgados.
Tens dúvidas de que se o resultado fosse, para a CMB, nos primeiros lugares a coisa já estava a ser badalada aos sete ventos cá pelo burgo?
Também não deixo de referir que se a avaliação levasse em linha de conta a satisfação dos munícipes, cá pelo meu lado apanhariam alguma água pelas barbas: qualquer munícipe tem direito ao não-ruído, à não construção de bombas de gasolina em zonas residenciais, bem como se pode interrogar acerca da destruição de referências arquitectónicas, arqueológicas e até sociais arrasadas a coberto dum programa Polis com bastantes aspectos resolvidos atabalhoadamente…
Longe de mim o não querer ver aspectos positivos nesta administração cujo mandato agora finda; seria tão tosco e mais cego do que aqueles que a apoiam incondicionalmente, apenas comandados pelo “pin” na lapela. No entanto penso como já aqui referenciei em anteriores comentários: o aplauso para qualquer administração municipal é dado “à priori” por quem põe a cruzinha no papel.
Conheces-me há um par de anos para saberes que o que me motiva a escrever o que escrevi nada tem a ver com o facto de aceitar ou não o resultado.
Um abraço
(desculpa lá, ó nikon, gastar-te tanto papel)
22 de Setembro de 2005 às 12:28
Quando nas grandes Urbes a água que sai das torneiras souber ao esgoto do vizinho então descobrirão de repente que o dinheiro não se bebe.
22 de Setembro de 2005 às 16:03
Meus caros senhores
Se todos somos de Beja ou arredores (como penso), acham que precisamos aferir da credibilidade de uma avaliação – à qual Beja não se prestou – para chegarmos à conclusão que a esperança no futuro do município tem passado nos últimos anos por projectos que têem tanto de megalómanos, como de intermináveis, que servem de “pedra de toque” a discursos inflamados de todos os partidos nas fases pré-eleitorais e que se “afundam em àguas que não chegam”.
Eu acredito no futuro do município, mas temo ter de esperar muito tempo e aceitar uma invasão espanhola pelo meio.
Beja tem futuro, mas tá longe…
Saudações independentes!!
22 de Setembro de 2005 às 16:24
O verdadeiro desenvolvimento faz-se passo a passo, cuidando o pormenor de cada situação em análise, dos interesses dos empresários, dos cidadãos e não com “politiquices de trazer por casa”, que funcinam como forças de bloqueio para a diferente côr política (às vezes até para a mesma).
Desagrada-me pensar que o facto da câmara de Beja nunca ter estado em sintonia com o governo (desde que existe democracia em Portugal) possa ser considerada uma causa do nosso parco desenvolvimento.
Mas também não tenho dúvidas que a CDU tem em Beja um papel importante na incapacidade do município para atrair investimento e população.
Realmente preocupante é o facto de, sendo o candidato da CDU eleito, este estado permaneça e a incapacidade para o desenvolvimento perdure – independentemente da explicação que pra tal se encontrar.
Saudações Independentes!!