Set 20 2005

FALTA DE CIVISMO

Publicado por as 12:07 em A minha cidade


foto: joão espinho

Beja, num Domingo após o almoço, junto ao Castelo.
Lixo doméstico: frigorífico, colchão de molas, pneus. O contentor não suporta mais. O cidadão, indiferente, coloca ao lado mais e mais sacos.
A educação cívica ainda não chegou a Beja.
Quanto é que já se gastou em campanhas?
Agora só resta mesmo é aplicar a lei.

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10 Resposta a “FALTA DE CIVISMO”

  1. artur diz:

    já para não falar dos contentores para reciclar sempre atolhados que faz com que as pessoas que querem reciclar deitem o lixo separado para o contentor normal

  2. charlie diz:

    Beja, uma cidade atirada para a bandalheira…

  3. Chico diz:

    Não parece que o problema seja em exclusivo dos bejenses.
    A falta de civismo é transversal a localidades, classes sociais, formação académica, etc.
    O problema tem mais a ver com um defeito estrutural do português “médio”, seja lá o que isso for…
    A beata que se atira da janela do carro, o lixo que não se separa convenientemente, a “lei do menor esforço” é uma coisa muito nossa!
    Assumindo a minha posição “políticamente incorrecta”, e aceitando a opinião de quem não pensa como eu, digo: o português é, estruturalmente, mal educado.
    Prevenção e educação fazem-se, e os resultados de tal investimento estão à vista.
    O quadro aumenta considerávlmente de dimensão quando incluímos os acidentes de viação, campeonato em que somos imbatíveis (também uma questão de falta de civismo estrutural… mas isso é outra história).

  4. mfc diz:

    É um desgosto… mas é assim por esse país fora.
    Infelizmente Beja não é excepção.

  5. freerider diz:

    Não desanimemos…Pois sensibilização em matéria de Ambiente é trabalho sempre inacabado. Mas como refere, paralelamente à sensibilização, temos também de investir na fiscalização, pois esta

  6. charlie diz:

    Lembro-me bem da minha avó, quando vim com os meus pais numa visita a Portugal lá para os lados dos meus sete anos de idade.
    Ela morava em Serpa, e a rua onde vivia era um postal ilustrado de limpeza e beleza. Ela e de resto todos os outros moradores tinham tudo sempre num brinco. A rua era o prolongamento das suas salas
    As pessoas tornaram-se porcas.
    As ruas passaram de espaço de convivio comum a caixotes do lixo, de preferência sempre à porta de outro que não dos próprios.
    Como acontece com os dejectos dos cãezinhos…

  7. Freddy diz:

    E o frigorífico estava vazio ou cheio de lixo? 😉
    É mesmo incrível! Q badalhocos!

    Abraço da Zona Franca

  8. zig diz:

    Esta é uma foto de um sítio onde eu morava até há bem pouco tempo e conheço muito bem. A maior parte do lixo aí provem do (aberrante) mercado que aí perto se realiza todos os Sábados, claro, o contentor não chega para isso. Agora para o colchão e os pneus etc. não há mesmo explicação!

  9. anix diz:

    É a chamada qualidade ambiental…

  10. Um curioso diz:

    Agora imaginem o situado no Terreiro dos Valentes, em pleno centro da cidade numa zona de residenciais e onde se situam as melhores pastelarias e comércio da cidade. A contestação acompanhada de fotografias feita ao Senhor Presidente da Camara referindo que o local não seria o mais apropriado até porque se situava em pleno parque de estacionamento em nada resultou. O grave é que, anteriormente, os Senhores comerciantes só colocavam as caixinhas de papelão completamente desmanchadas ( era feio caixas inteiras )junto ao seu estabelecimento perto do encerramento do comercio e agora ainda mal o comércio abre já as estão colocando, completamente inteiras,junto ao Molok, sem que a Camara lhes faça sentir que o devem fazer só depois do comércio encerrar.De referir ainda que encerrando algum comércio aos sábados só as 19 horas e a recolha ser feita perto das 14 horas leva a que aos Domingos à volta do molok seja frequente um aglomerado de lixo.