Set 20 2005
FALTA DE CIVISMO
foto: joão espinho
Beja, num Domingo após o almoço, junto ao Castelo.
Lixo doméstico: frigorífico, colchão de molas, pneus. O contentor não suporta mais. O cidadão, indiferente, coloca ao lado mais e mais sacos.
A educação cívica ainda não chegou a Beja.
Quanto é que já se gastou em campanhas?
Agora só resta mesmo é aplicar a lei.
20 de Setembro de 2005 às 12:38
já para não falar dos contentores para reciclar sempre atolhados que faz com que as pessoas que querem reciclar deitem o lixo separado para o contentor normal
20 de Setembro de 2005 às 13:51
Beja, uma cidade atirada para a bandalheira…
20 de Setembro de 2005 às 14:06
Não parece que o problema seja em exclusivo dos bejenses.
A falta de civismo é transversal a localidades, classes sociais, formação académica, etc.
O problema tem mais a ver com um defeito estrutural do português “médio”, seja lá o que isso for…
A beata que se atira da janela do carro, o lixo que não se separa convenientemente, a “lei do menor esforço” é uma coisa muito nossa!
Assumindo a minha posição “políticamente incorrecta”, e aceitando a opinião de quem não pensa como eu, digo: o português é, estruturalmente, mal educado.
Prevenção e educação fazem-se, e os resultados de tal investimento estão à vista.
O quadro aumenta considerávlmente de dimensão quando incluímos os acidentes de viação, campeonato em que somos imbatíveis (também uma questão de falta de civismo estrutural… mas isso é outra história).
20 de Setembro de 2005 às 15:32
É um desgosto… mas é assim por esse país fora.
Infelizmente Beja não é excepção.
20 de Setembro de 2005 às 17:29
Não desanimemos…Pois sensibilização em matéria de Ambiente é trabalho sempre inacabado. Mas como refere, paralelamente à sensibilização, temos também de investir na fiscalização, pois esta
20 de Setembro de 2005 às 19:44
Lembro-me bem da minha avó, quando vim com os meus pais numa visita a Portugal lá para os lados dos meus sete anos de idade.
Ela morava em Serpa, e a rua onde vivia era um postal ilustrado de limpeza e beleza. Ela e de resto todos os outros moradores tinham tudo sempre num brinco. A rua era o prolongamento das suas salas
As pessoas tornaram-se porcas.
As ruas passaram de espaço de convivio comum a caixotes do lixo, de preferência sempre à porta de outro que não dos próprios.
Como acontece com os dejectos dos cãezinhos…
20 de Setembro de 2005 às 19:55
E o frigorífico estava vazio ou cheio de lixo? 😉
É mesmo incrível! Q badalhocos!
Abraço da Zona Franca
20 de Setembro de 2005 às 23:51
Esta é uma foto de um sítio onde eu morava até há bem pouco tempo e conheço muito bem. A maior parte do lixo aí provem do (aberrante) mercado que aí perto se realiza todos os Sábados, claro, o contentor não chega para isso. Agora para o colchão e os pneus etc. não há mesmo explicação!
21 de Setembro de 2005 às 16:52
É a chamada qualidade ambiental…
22 de Setembro de 2005 às 15:11
Agora imaginem o situado no Terreiro dos Valentes, em pleno centro da cidade numa zona de residenciais e onde se situam as melhores pastelarias e comércio da cidade. A contestação acompanhada de fotografias feita ao Senhor Presidente da Camara referindo que o local não seria o mais apropriado até porque se situava em pleno parque de estacionamento em nada resultou. O grave é que, anteriormente, os Senhores comerciantes só colocavam as caixinhas de papelão completamente desmanchadas ( era feio caixas inteiras )junto ao seu estabelecimento perto do encerramento do comercio e agora ainda mal o comércio abre já as estão colocando, completamente inteiras,junto ao Molok, sem que a Camara lhes faça sentir que o devem fazer só depois do comércio encerrar.De referir ainda que encerrando algum comércio aos sábados só as 19 horas e a recolha ser feita perto das 14 horas leva a que aos Domingos à volta do molok seja frequente um aglomerado de lixo.