Set 28 2005
AS DíVIDAS DO POLIS
Já é conhecido o seu montante: 860 mil euros.
Um valor muito pesado que a CDU deixa como herança ao próximo executivo camarário.
Não, não é derrapagem financeira. São 860.000 euros.
Cá para mim isto não vai ficar por aqui, até porque não acredito que este número só agora seja do conhecimento do município.
As contas deveriam estar encerradas em Abril mas, a 2 semanas de eleições autárquicas, é que é decidido divulgar o “buraco”. Porquê?
28 de Setembro de 2005 às 9:22
Não seja Trol…
28 de Setembro de 2005 às 9:29
Quando faz anaos camarada Nickman?
Nos seus anos vou-lhe oferecer uma Albarda, porque palas voce já tem.
28 de Setembro de 2005 às 9:37
Nikonman, como estás nessas andanças da política poderias ser menos
28 de Setembro de 2005 às 11:33
desconheco p completo a realidade dai .. mas n é habitual nas Camaras Comunistas a ma gestão, isso geralmente é mais pos outros .. mas ha de tudo nesta nossa vida politico nacional
28 de Setembro de 2005 às 12:30
Porque é que o Presidente da Câmara não apresentou essas contas aos munícipes? A eles sim, é devida uma explicação e não a candidatos a ocupar o seu lugar. 2 deles fogem logo no dia 10 de Outubro e outros que se desenrasquem…
28 de Setembro de 2005 às 12:30
ahaha..não posso deixar de soltar uma gargalhada….desculpe Sr. Nikoman…mas é mesmo para rir…estes seus comentadores são “bué da fixes”….ahahah
28 de Setembro de 2005 às 16:33
Como é possível escrever tudo o que lhe vem à cabeça!!!!! Quem o informou da reunião com os candidatos também lhe deve ter dito que o montante em causa era da responsabilidade do poder central ou seja do GOVERNO…. há muito que o conheço mas nunca esperei é que tivesse a coragem de escrever tamanhas barbaridades….dê alguma dignidade ao seu blog….
28 de Setembro de 2005 às 16:37
Beba menos….dê as moticias com mais verdade….não seja tão aldrabão…
É por isso que não acreditamos nos politicos….afinal também é candidato
28 de Setembro de 2005 às 17:01
@sol e lua – em primeiro lugar é feio assinar com dois nomes. Podia ter assinado com um só nome. Assim, gastou tempo e ocupa espaço no servidor. Mas enfim, eu sei que você precisa de se desdobrar sempre que aqui vem. Já somos velhos conhecidos nesta Praça.
Vamos lá então por partes, e aproveitando uma pequena pausa na campanha.
Eu não escrevo tudo o que me vem à cabeça. Escrevi que as contas do POLIs têm um buraco e quantifiquei-o. A minha fonte é a mesma de centenas de bejenses que, de manhã, ouvem a rádio. Pode crer que foi aí que ouvi a notícia. Se ela é bárbara, a culpa não é minha e também não é da rádio. É de quem a deu. E todos sabemos que foi o Presidente da Câmara que divulgou os dados.
Como deve saber, esse número não aterrou agora em cima das secretárias dos atarefados autarcas. E também sabe porque é que se chegou a esse montante. E calculo que saiba porque é que o Estado se nega a pagar, não sabe? Não lhe deve ser igualmente desconhecido que qualquer projecto, no final, deve apresentar uma avaliação dos resultados e demonstrar que foi concluído o que se projectou e que foram alcançados os objectivos. Sabe disso, não sabe? Então se sabe, diga-me lá se já leu essa avaliação. É que os bejenses (contribuintes) ainda não conhecem essa avaliação.
Quanto ao “beba menos”: é capaz de ter razão; com a seca e a falta de água tenho mesmo que racionar aquilo que bebo. Oxalá você faça o mesmo.
E para finalizar, esse seu “afinal também é candidato” é de admiração? Ou quer dizer-me que eu, por ser candidato, tenho que estar calado?
Pronto, volte sempre que a Praça agradece ( e você sabe que sim).
28 de Setembro de 2005 às 20:45
E agora quem tapa o buraco? Será o imposto que as CDU se prepara para introduzir às empresas? (derrama)
Segundo o candidato da CDU (na rádio) este imposto não vai agravar em nada os impostos que as empresas pagam actualmente! Será que ele vai pagar por elas? (Ou então não percebe nada de impostos!).
Eu é que não estou disposto a pagar estes e outros buracos (que se poderão descobrir com a saida da CDU).
28 de Setembro de 2005 às 22:51
Furão, infelizmente parece que tu é que não percebes de impostos. Eu explico. A taxa de derrama de 10% já existia em anos anteriores. Logo não houve novo imposto, apenas existiu manutenção. Assim, as empresas continuam a pagar o mesmo. Depois esta manutenção nos 10% teve de ser votada em executivo municipal onde a CDU não tem maioria absoluta, o que significa que outros partidos validaram a proposta. Finalmente informo-te que em 2005, no distrito de Beja, cobraram a taxa de derrama de 10% os municípios de Almodôvar (PSD), Cuba (PS), Ferreira do Alentejo (PS), Mértola (PS), Odemira (PS) e Ourique (PSD), para além de Serpa (CDU) e Castro Verde (CDU). Portanto, nesta matéria ninguém pode atirar a primeira pedra. A Sofia que me desculpe, mas para mim o rigor do que se escreve é muito importante.
29 de Setembro de 2005 às 0:41
Em resumo: A Contas das obras Polis em Beja tem ou não tem um défice de 860.000
29 de Setembro de 2005 às 11:43
…lá estou eu a voltar aos comentários.Em 1º Lugar não sou eu que assino “sol” e depois “lua”… não sei onde foi tirar esta conclusão!!! A proprósito das suas afirmações e conclusões …já leu hoje o que a Rádio Pax diz na sua página sobre o Polis? está hoje mais esclarecido que ontem? é o GOVERNO que deve…e se recusa a pagar. Como vê as rádios informam e o Nikonman desinforma!
29 de Setembro de 2005 às 14:46
Nikonman que maneira tão baixa de fazer política!!! Será que é esta a imagem dos candidatos do PSD, é que se for então estamos esclarecidos!!! O POLIS Beja, tem este valor porque o Governo central não quer dar o dinheiro que já deveria ter dado!!!! Os leitores do seu blog merecem um pouco mais de respeito, já lhe disse uma vez que deveria escrever mais poemas ou textos de outros autores, pois continuando assim, baixa o nivel do seu espaço!!!!!
29 de Setembro de 2005 às 15:07
@JSousa espera que não me tenha interpretado mal…o q quero dizer é que gosto mais dos comentários do que do post. E sabe pk? Pk são mais esclarecedores…e agitam as massas…gosto pronto! o Nikoman q me desculpe….mas eu sou assim mesmo levo as coisas sérias a brincar….e acaba tudo em bem pode crer!
29 de Setembro de 2005 às 15:30
@sol e lua (sei aquilo que digo. basta dar-me o seu email verdadeiro e eu explico-lhe) – Para rematar a conversa do POLIs, e para que não julgue que eu não sei ler, sugiro-lhe que pergunte a quem de direito: esta dívida do Estado refere-se a quê? Que despesas se recusa o Estado a liquidar? Serão despesas inerentes ao projecto? E desde quando, e isto é muito importante, é que a autarquia tem conhecimento desta posição do Estado? Pergunte, e depois venha informar os meus leitores….
29 de Setembro de 2005 às 15:32
@sofia – pode crer!
29 de Setembro de 2005 às 15:35
@***** – não sei bem quem seja você para me dizer como é que eu devo ou não ter o nível do meu blog.
Ele é como eu quero que ele seja e é isso que o caracteriza. A vontade dos leitores está expressa no número de visitas e comentários. O que nunca influenciou a minha maneira de estar aqui. Entendidos?
29 de Setembro de 2005 às 18:38
@Sofia – Pode crer! “Bué”!
30 de Setembro de 2005 às 12:08
@JSousa: Então não percebo porque vem no DA o presidente do Nerbe contra a introdução deste imposto como um acrescimo fiscal às empresas!!!
Além disso eu tenho uma empresa e nas minhas contas não existe registo de pagamento deste imposto (a tal manutenção que refere. E olhe que a minha empresa é daquelas que paga TODOS os impostos varios dias antes do prazo!).
Parece-me sim, é que os candidatos deveriam esclarecer qual a sua posição antes das eleições. E a posição do meu candidato eu conheço. A dos outros é um NIM.
30 de Setembro de 2005 às 12:59
@ Furão:
Em primeiro lugar indico-lhe dois documentos da DGCI (http://www.dgci.min-financas.pt/dgciappl/informacaodgci.nsf/0/406585de0eaf0f2b80256e290055c0e0?OpenDocument e http://www.dgci.min-financas.pt/dgciappl/informacaodgci.nsf/0/de31e5b2cb27f40480256f9b005260e5/$FILE/TXDERR2004.xls)
que pode consultar via Internet em que se verifica claramente que já nos exercícios de 2003 e 2004 a derrama era de 10% em Beja (Penso que não vale a pena recuarmos mais). Também pode verificar as dezenas de municípios deste país que aplicam aquela taxa. Portanto, não se trata de um novo imposto. Em segundo lugar, a derrama incide sobre a colecta de IRC. Não se trata de um imposto de 10% mas sim de 10% sobre a taxa de IRC. Veja lá bem no IRC da sua empresa se o não encontra (a não ser que a sua empresa seja daquelas que declara prejuízo!). Claro que eu concordo consigo quando diz que os candidatos deveriam esclarecer as suas posições antes das eleições. Mas eu recordo-lhe que muitas vezes isso não serve de grande coisa, porque prometem uma coisa e depois fazem o contrário. Recorda-se quando Durão Barroso prometeu um choque fiscal e depois aumentou o IVA de 17 para 19%. Ou quando José Sócrates prometeu que não mexia nos impostos e depois subiu o IVA de 19% para 21%. Portanto veja lá como é o seu candidato. Se ele é daquelas famílias políticas é de desconfiar! De qualquer forma é sempre um prazer trocar ideias consigo e, se isso lhe serve de consolo, digo que eu próprio pago muito mais IRS do que a taxa aplicável à sua empresa.
30 de Setembro de 2005 às 16:47
@JSousa:
má nada!
(mas vc deve ter um vencimento jeitoso deve…..)
1 de Outubro de 2005 às 16:47
@JSOUSA
Felizmente a minha empresa não dá prejuizo e pago bastante em IRC (mais do que devia!). Tal como você, os impostos que pagamos não nos deixam margem para fazermos investimentos. O que me preocupa são impostos que pagamos e que para nada servem. Se a derrama já é paga actualmente como diz, não sei o que o actual executivo camarário anda a fazer com esse dinheiro, porque basta entrar no parque industrial da nossa cidade para ver as miseráveis condições em que se encontra! Foi completamente deixado ao abandono pela CDU que nunca teve orientações politicas para o desenvolvimento económico da nossa região. Preocupam-se demasiado com a cultura (area onde estão de parabéns) mas deixam as empresas sem condições de investimento. (E acredite que já tentei novos investimentos mas nunca senti que esta camara mostrasse interesse nos meus investimentos que criavam alguns postos de trabalho).
Fica a opinião de um empresario que pondera seriamente a possibilidade de deixar de o ser. (pelo menos em Beja)
2 de Outubro de 2005 às 16:33
@ Furão:
Meu caro (permita-me a ousadia!), mas convém situar a discussão. Tudo começou quando o senhor referiu, ipsis verbis, alguns posts mais abaixo: “E agora quem tapa o buraco? Será o imposto que as CDU se prepara para introduzir às empresas? (derrama)
Segundo o candidato da CDU (na rádio) este imposto não vai agravar em nada os impostos que as empresas pagam actualmente! Será que ele vai pagar por elas? (Ou então não percebe nada de impostos!)”.
Eu repondi-lhe que afinal o candidato da CDU estava certo, pois não se tratava de criar qualquer imposto novo e que este imposto existe na generalidade das autarquias do Baixo Alentejo. O Sr. respondeu-me que a sua empresa nunca tinha pago tal imposto e remeteu-me para as declarações do senhor presidente do NERBE ao DA. Ora, para além do que já lhe disse, recomendo que leia com mais atenção a notícia do DA cujos títulos são:
2 de Outubro de 2005 às 16:55
@jsousa – um negócio só é bom se ambas as partes saírem a ganhar. Nos exemplos que deu, pergunto-lhe tão simplesmente: “com que contrapartidas”?
Se calhar nenhumas, e assim só uma das partes teria ficado a ganhar. O que acho seria uma grande ingenuidade…
2 de Outubro de 2005 às 18:15
@Nikonman
Com que contrapartidas? Olhe para mim colocar os campos a produzir,reabilitar os edifícios dos montes e criar algum emprego já são contrapartidas suficientes, para além de outros reflexos na fileira de produção regional! Olhe, o que me parte o coração é ver os campos abandonados e os montes a cair, porque quando houve dinheiro toda a gente sabe como ele foi gasto. Enfim, em Espanha tudo foi diferente e isso reflecte-se no nível de desenvolvimento económico atingido. Agora o que é que queremos? Que venham investir e ainda dêem um presunto a cada alentejano?
3 de Outubro de 2005 às 23:39
@Jsousa
Os dois investimentos que refere existem efectivamente, mas se lhe enchem a barriga a mim sabem-me a pouco.
Já agora, acho não podemos comparar beja com Palmela (que está de parabens segundo o que descreve. Se eu lá morasse votava CDU!). Talvez fosse mais justo comparar a Évora onde tenho um pequena empresa e sinto no dia a dia que as diferenças são evidentes (basta visitar as zonas industriais das duas cidades). Existe fixação de empresas (cada vez mais) e não me parece que seja obra do acaso! Criaram-se infraestruturas e condições para as atrair. Coisa que não foi feita aqui ( e olhe que nas ultimas duas eleições autárquicas dei o meu voto à CDU, porque não sou partidário e nem voto cegamente na côr de nenhum partido.)
Acho que hora da mudança chegou. E só pode ser feita por pessoas da terra (mas das que estão presentes..)
Um abraço e até sempre
4 de Outubro de 2005 às 9:42
@ Furão
É com grande prazer que constato que na campanha eleitoral em Beja não se discutem “sacos azuis”, ligações promíscuas entre futebol e autarquias, construção desenfreada, etc. Em Beja discutem-se obras, que para uns são boas e para outros são menos interessantes, mas discute-se obra. Em qualquer cidade do mundo retira-se o trânsito do centro das cidades. Mas em Beja isso é críticável, porque não se pode ir à portas de Mértola de carro comprar o Jornal, ou porque da Avª Miguel Fernandes à Praça da República é muito longe. Não preciso de lhe recordar os exemplos de Londres onde o Sr. Livingstone colocou uma portagem para se entrar na cidade, ou os exemplos da Rua Augusta e do Bairro Alto em Lisboa. Quando à mudança, analise bem quem é que precisa da cadeira da Praça da República para servir de trampolim para outras andanças, ou quem é que não precisou do cartão do partido para seguir uma carreira profissional reconhecida.
Um abraço.
27 de Abril de 2006 às 6:08
Permitam-me um pequenissimo comentário:
É realmente um principio basiliar dgestão que um, bom negócio é aquele onde ambas as partes ficam a ganhar.
Nestes casos temos de reescrever o texto O bom negócio é aquele em que as TRÊS partes ficam a ganhar(quem vende, quem compra e o cliente ou povo).
NÓS!
Quem perde quando as dívidas da CMB se acumulam?
NÓS!
De quem é a culpa?
NOSSA.
Sim NOSSA enquanto colectivo.