Ago 31 2005
A CDU DE BEJA…
… ou, dizendo melhor, o PCP bejense, tem sido injustamente atacado pela pouca visibilidade dos seus candidatos à Câmara, da nula actividade de pré-campanha por parte dos mesmos e do quase desaparecimento do PCP dos noticiários locais (excepções são: o candidato do PCP a Ourique e o jornal “Alentejo Popular”, órgão oficial do Partido para a região).
São injustas as críticas, pois sabe-se que o candidato do PCP é trabalhador e exerce a sua profissão no concelho de Lisboa, pelo que nem sempre está disponível para copiar as acções dos seus mais directos rivais do PSD e PS. Acresce ainda que o candidato não pode vir apontar defeitos a obras da actual gestão camarária e está impedido de criticar actos do executivo comunista da Câmara.
Compreende-se, assim, que o candidato do PCP prefira fazer visitas a instituições onde possa criticar os governos da nação, terreno onde se sente muito mais à vontade e que sabe obter o aplauso uníssono dos seus congéneres.
Por isso, senhores jornalistas e população em geral: abstenham-se dessas injustas críticas e deixem os candidatos fazerem aquilo que podem.
31 de Agosto de 2005 às 16:44
Já agora: o DA está ao serviço de quem?
31 de Agosto de 2005 às 16:50
do PS!
31 de Agosto de 2005 às 17:02
Nas últimas três edições o “Alentejo Popular” publicou três entrevistas, às seguintes personalidades:
Carlos Figueiredo, cabeça de lista do PS;
Joao Paulo Ramôa, cabeça de lista do PSD;
Francisco Santos, cabeça de lista da CDU.
Parece-me democrático. Que tal se falasses nos órgãos de comunicação que estão ao serviço do PS e do PSD?
Um abraço amigo.
31 de Agosto de 2005 às 17:03
Lês bem o jornal ou só lês com o olho que te interessa. Achas que o Ramõa tem aparecido menos que o Figueiredo. Não confundas…
31 de Agosto de 2005 às 17:10
Nunca senti que estivesse a trabalhar para um aparelho partidário. Lamento que pense assim.
31 de Agosto de 2005 às 18:39
Depois de lermos o seu post, o Diabo lançou para a rua 2 dos seus melhores repórteres de investigação (fulanos que se lavam com água de
31 de Agosto de 2005 às 19:59
@sílvia – com todo o respeito pelas suas ideias e pela sua profissão, poderia utilizar várias metáforas para justificar a minha afirmação relativamente ao “Alentejo Popular”. Mas prefiro a realidade: porque razão a entrevista que Francisco Santos deu a esse jornal, e que deverá sair na edição de 1 de Setembro, está já disponível desde hoje de manhã (31/8) no site da CDU-Beja? É um sinal mais do que evidente das afinidades electivas existentes entre ambos.
Não tenho nada a ver que o “AP” seja o canal de transmissão do PCP. Não gosto é que me tomem por ingénuo.
Lamento desiludi-la se assim penso.
31 de Agosto de 2005 às 20:04
caro sonho meu – amanhã, quando eu pegar na edição do “AP” poderei comparar o tratamento dado a, pelo menos, duas das personalidades que referes e às respectivas candidaturas. Depois falamos.
Um abraço.
31 de Agosto de 2005 às 20:10
Achas mesmo que o DA está ao serviço do PS? Não será exagerado usar o mesmo peso e a mesma medida do Alentejo Popular, ou não te lembras do velho DA, há apenas quatro anos, nas anteriores autárquicas – vai aos arquivos e compara para saberes como era. Talvez haja alguma tendência socialista mas o jornal, quanto a mim, está verdadeiramente democrático e tem dado espaço a toda a gente, sem exclusões. Será esse o problema?
31 de Agosto de 2005 às 21:10
Desde hoje que o jornal AP está à venda, tal como sempre acontece todas as semanas…
31 de Agosto de 2005 às 21:34
Pois eu pensava que era à Quinta-feira (tal como costuma vir no cabeçalho). Mas isso em nada releva o que afirmei: o canal entre o PCP e o Alentejo Popular é aberto e se a Sílvia não o quer ver, paciência.
1 de Setembro de 2005 às 9:02
@praha – obviamente que o DA não vive dependente do PS, como acontece com o AP relativamente ao PCP.
Mas basta ler alguns editoriais do director do DA para perceber os tons cor-de-rosa que salpicam as entrelinhas do semanário.
Mas prefiro este cor-de-rosa ao anterior vermelho carregado.
1 de Setembro de 2005 às 10:00
Mas isso não é relevante. O director do DA tem o direito a ter as suas opiniões e elas podem coincidir com as posições do PS, muito mais quando vêm inseridas num espaço de… opinião. De uma coisa não há dúvida, e eu leio todas as semanas: há articulistas de todas as áreas políticas (menos do PP); todos os candidatos autárquicos têm tido espaço para as suas apresentações; o jornal tem outra dinâmica de notícias e raramente valoriza a política, dano mais força às questões de sociedade, e o suplemento “Alentejo ilustrado” é muito bom e está a um nível pouco usual numa cidade do interior como Beja (até já fizeram uma reportagem sobre os bolgs de Beja, lembras-te?). E, claro, acabaram-se as grandes reportagens sobre as festa do Avante e quatro páginas dedicadas à CDU logo a abrir.
Acho injusto dizeres que, só por causa dos editoriais, o DA está ao serviço do PS. Não faz sentido.
1 de Setembro de 2005 às 10:10
@praha – estou de acordo contigo. Talvez a expressão “estar ao serviço de…” seja demasiado “pesada”. Mas vamos ficar atentos. Eu depois trago aqui exemplos de como, de forma aparentemente ingénua, se favorece uma força política no DA.
1 de Setembro de 2005 às 14:26
Joao, o meu trabalho é público, por isso não receio comparações. Força aí, conta lá as palavras e as linhas para veres se favoreci alguém. Depois diz qq coisa. Até já!
1 de Setembro de 2005 às 15:01
@sonhomeu – eu não confundo o teu trabalho com as opções redactoriais e de paginação do AP, a que, julgo, estejas alheio.
Não me apetece muito estar a bater na mesma tecla. O que disse aí atrás mantem-se e o julgamento é feito por cada um daqueles que lê o AP.
Um abraço.
1 de Setembro de 2005 às 22:14
Deixemo-nos de sofismas, o DA é uma merda ao serviço do Ps; o AP é outra merda ao serviço do PC; e a radio pax é também uma grande merda ao serviço do Psd.Estamos entendidos????
1 de Setembro de 2005 às 22:37
já agora: e a rádio voz da planície?
2 de Setembro de 2005 às 16:38
Como ninguém repõe a verdade dos factos, mesmo tendo conhecimento, e como tudo isto é um vergonhoso pretexto para se atingirem pessoas e instituições, e como se está a colocar nomes ou a fazer crer que é determinada pessoa que está a comentar,lançando pessoas umas contra as outras, informo que a plataforma da Câmara Municipal de Beja não foi usada porque na data em que se colocou a referida informação sobre as Palavras Andarilhas, dia 15 de julho , a plataforma da Cãmara estava desactivada e havia urgência, por motivos óbvios, em colocar a iniciativa cá fora o mais rápido possível.Mais informo que esta opção nao acarretou quaisquer custos para a câmara. Informado