Rostos queimados, vividos
Que contam eles, esquecidos?
Séculos de cal nas paredes
e a sombra dos anos verdes
misturam-se com os tempos idos
nas secas que agora vedes…
Não é só a água que morre
É o sangue que já não corre
É a criança que a terra pede
e que a terra já não concede.
A lembrança dum desejo
parece sair dos olhares.
Tragam para aqui os mares.
Quero afogar num beijo
a falta de rir e criançar,
que nos sangra a alma do Alentejo…
Esta foto dá-me uma vontade imensa de me sentar ali e ouvir as histórias incriveis que aqueles dois velhotes têm para contar. Seria uma tarde bem passada.
14 de Agosto de 2005 às 18:29
Boa foto. Retrata tipicamente os idosos no Alentejo. beijos
14 de Agosto de 2005 às 20:19
Tão genuíno este Alentejo!
Parabéns!
🙂
15 de Agosto de 2005 às 1:46
Rostos queimados, vividos
Que contam eles, esquecidos?
Séculos de cal nas paredes
e a sombra dos anos verdes
misturam-se com os tempos idos
nas secas que agora vedes…
Não é só a água que morre
É o sangue que já não corre
É a criança que a terra pede
e que a terra já não concede.
A lembrança dum desejo
parece sair dos olhares.
Tragam para aqui os mares.
Quero afogar num beijo
a falta de rir e criançar,
que nos sangra a alma do Alentejo…
15 de Agosto de 2005 às 14:16
Reparei agora que comentei no outro “post”.Mas fica tudo em casa… São efeitos do fim de semana prolongado.
Mais uma foto retratando vidas.
Um abraço.
16 de Agosto de 2005 às 15:17
Foto muito bem conseguida. Um retrato muito actual.
17 de Agosto de 2005 às 9:48
Esta foto dá-me uma vontade imensa de me sentar ali e ouvir as histórias incriveis que aqueles dois velhotes têm para contar. Seria uma tarde bem passada.
17 de Agosto de 2005 às 16:28
Recordações da Igrejinha 🙂