Jul 16 2005
CORD BOSCHEN
Se lhe perguntarmos como chegou ao mundo da fotografia, a resposta é simples. Um dia puseram-lhe uma câmara digital na mão e tentou realizar as muitas imagens que lhe povoavam o espírito e que tinha bem definidas nos seus olhos. Daí partiu para uma tentativa de explorar a criatividade e de aperfeiçoar o lado estético dos registos. Seja de um homem, de uma mulher ou de uma casa, cada imagem transporta em si uma força que, para Cord Boschen, é essencial na transposição para a fotografia. Cord Boschen é fotógrafo alemão (Münster).
Para além dos trabalhos que deixo aqui para vosso deleite, aconselho-vos uma visita à sua galeria virtual, onde poderão apreciar a excelência das imagens registadas por C Boschen.
16 de Julho de 2005 às 12:43
Mas que belíssimas fotos! beijos
16 de Julho de 2005 às 15:10
hummm, vou-te roubar e colocar isto no CUBEMBOM… lololll, deixas-me?
a foto é magnifica!
16 de Julho de 2005 às 20:42
Muito boas fotos. Isso não nasce assim, já lá estava-.
🙂
17 de Julho de 2005 às 4:59
Ups! Não ficou o meu nome no comentário anterior. Sorry!
17 de Julho de 2005 às 5:02
Caramba, a esta hora estou burro de todo. O que tinha visto era a pre-visualização… bom, o que queria dizer era o seguinte:
O gajo é um pouco gay para o meu gosto, não que eu seja homofóbico, mas reconheço-lhe sentimento!
Com este comentário vais triturar-me!
P.S. E Beja, continua bela e quente?
17 de Julho de 2005 às 16:36
Ser Gay é um assunto que só a ele diz respeito e aos que do mesmo clube alternativo fazem parte.
Por mim, visitei a galeria e gostei bastante.
Devo dizer que há muita gente que escreve, pinta e fotografa em linguagens alternativas mas que não se indentificam no seu intimo com essas opções. São praticantes de exercícios oníricos onde o maior gozo é a procura da visão desse outro que achamos tão estranho e tão diferente de nós.
Por outro lado, se ele for Gay, exerce o seu direito à opção sexual que acha mais lhe convir. Que seja feliz e que continue a brindar-nos com estes excelentes momentos de imortalização.
17 de Julho de 2005 às 17:31
Ou se nasce com dom ou então…Vai-se para a função pública…
Abraço da Zona Franca
17 de Julho de 2005 às 17:35
Caro charlie, eu não questiono a opção, ou não, dele. Não faço puto ideia se o é ou não. O que pretendi dizer sem fazer qualquer juízo de valor, é que prefiro os nus de mulheres do que os dos homens; e não é homofobia, é estética mesmo! Somos uns canastrões, elas bem pelo contrário, mas para tudo há gostos…
17 de Julho de 2005 às 18:18
Não sei como é possível apreciar fotografia e simultaneamente falar sobre as escolhas sexuais, que, neste caso, nem cheguei a perceber se são as minhas, do fotógrafo ou dos modelos.
O importante é a Arte e não se quem a faz tem saias ou calças.
Digo eu, que gosto de Fotografia.
17 de Julho de 2005 às 23:27
E dizes muito bem Nikonman!
A Arte é algo superior.
21 de Julho de 2005 às 22:53
Caro Nikoman
Só agora por aqui passei e deixa-me dizer-te que embora entenda que a Arte só tem limites na dignidade humana, não concordo contigo que a fotografia não tem sexo; i.e. pretendeste dizer que era possível olhar para nus como simples nus; se o conseguires fazer, meu caro, estás com um problema! 🙂 Por alguma razão não encontrei aqui nenhum nu repugnante, de alguém que me ferisse a vista! 😉
Abraço
21 de Julho de 2005 às 23:08
Eu não olho para nus, mas para fotografias. Haverá milhões de registos fotográficos sobre o tema nu. Escolho aqueles que considero integrarem a Fotografia enquanto Arte. Não me interessa se o objecto é hetero- homo- bi- metrosexual. E muito menos se quem registou tem uma escolha sexual diferente da minha. Não sou capaz de compartimentar a Fotografia através desses parâmetros. Do todo (onde se dá o impacto visual) parto para o pormenor (onde realço as técnicas). É isso que me interessa em Fotografia.
22 de Julho de 2005 às 17:10
Caro Niko
Penso que temos perspectivas diferentes, sem que isso resulte em divergência inconciliável.
Quanto a técnica não posso estar mais de acordo contigo. Aliás, também fotografo (e também uso Nikons embora use também uma Canon digital) e a paixão pela fotografia leva-me a fotografar sempre que posso acima ou abaixo de água. Já fui reconhecido por duas vezes em prémios com fotos a preto e branco, pelo que compreenderás o imenso gosto que tenho em visitar o teu blogue e deliciar-me com o que nos vais brindando nos contrastes dos cinzentos.
Quanto à estética, meu caro, essa é a de cada um. Eu expressei a minha, tu tens a tua, e cada um terá a sua sem que isso seja critério de marginalização, racismo ou preconceito social, sexual ou religioso.
Abraço e bom fim-de-semana!
22 de Julho de 2005 às 17:17
João Mãos de Tesoura – tu que já foste reconhecido por duas vezes em prémios com fotos a preto e branco deves saber que um fotógrafo jamais fala em estética. Aliás nem se falou nisso aqui a não seres tu.
Bom fim de semana para ti também.
22 de Julho de 2005 às 19:58
Deixa-me esclarecer-te que não sou fotógrafo, fotografo por prazer e sem grande técnica, os prémios não são grande coisa mas foi uma forma de te dizer que me interesso por fotografia.
Quanto à estética: do Gr. aisthetiké, sensível; s. f., ciência do belo nas produções naturais e artísticas; filosofia do belo na arte; designação aplicada a partir do séc. XVIII, por Baumgarten, à ciência filosófica que compreende o estudo das obras de arte e o conhecimento dos aspectos da realidade sensorial classificáveis em termos de belo ou feio.
Concordo contigo, um fotógrafo nunca fala de estética. Desculpa-me a ignorância mas o Helmut Newton deixou-me baralhado.
Considero os meus comentários encerrados por falta de erudição. A partir de agora vou só mirar as fotos que são um assombro.
22 de Julho de 2005 às 20:24
João M T – estou de acordo com a Mad quando diz que um fotógrafo não deve falar em estética. Porque ele é o artista, é ele que faz a Arte.
Eu posso gostar de uma fotografia que tu não gostas, certo? Então como vamos discutir a estética dessa fotografia se o nosso olhar diverge na apreciação? Às vezes ouço pessoas que dizem, ao olhar para uma fotografia: “É muito bonita”. E eu pergunto-me: o quê? o enquadramento? a luminosidade? o conteúdo?
Enfim…
E já agora: eu não sou fotógrafo e se alguém assim me chama é porque gosta daquilo que os meus olhos registam através da Nikon!
Abraço.