Todos os anos nesta altura, muitas pessoas interrogam-se porque é que ao contrário de outros países, não temos um horário de trabalho de Verão.
Ontem cerca das 14 horas fui visitar os meus pais, que residem numa povoação próxima de Beja, cuja casa tem à frente um jardim, que está a sofrer importantes obras de remodelação. De uma das janelas observei um espectáculo deprimmente, em que o ser humano e o seu instinto de sobrevivência lutavam contra a brutal agressão deste calor intenso. Como as sombras não eram muitas, até as palmeiras serviam de guarida a rostos e corpos sofredores que não tinham posição, e que quiçá, o maior desejo e aspiração seria a cabine de alguma máquina de terraplanagem e o seu ar condicionado.
Triste e preocupado com este país e as suas mentalidades conservadoras, incapazes da mínima alteração aos seus hábitos arreigados, lá fui à minha vida.
Quando cerca das 17 horas, passei pelo mesmo local e de volta para Beja, pensei que o pior havia passado e já se podia trabalhar com mais condições, eis que se estavam a fechar os acessos ao jardim e que os trabalhos se davam como encerrados.
6 de Junho de 2005 às 18:05
Ai que calor!
6 de Junho de 2005 às 18:28
Bonito efeito na foto:)
6 de Junho de 2005 às 22:01
Hoje aqui também fez 38. Só não tive esse lago para me refrescar.
6 de Junho de 2005 às 22:47
Com essa brasa não queres estar encalorado!!!!
7 de Junho de 2005 às 1:03
Amigos e Amigas da Blogosfera, o futuro dos Blogs está no Kumité. Visite-nos estamos em http://kumite.blogs.sapo.pt/
7 de Junho de 2005 às 10:06
Todos os anos nesta altura, muitas pessoas interrogam-se porque é que ao contrário de outros países, não temos um horário de trabalho de Verão.
Ontem cerca das 14 horas fui visitar os meus pais, que residem numa povoação próxima de Beja, cuja casa tem à frente um jardim, que está a sofrer importantes obras de remodelação. De uma das janelas observei um espectáculo deprimmente, em que o ser humano e o seu instinto de sobrevivência lutavam contra a brutal agressão deste calor intenso. Como as sombras não eram muitas, até as palmeiras serviam de guarida a rostos e corpos sofredores que não tinham posição, e que quiçá, o maior desejo e aspiração seria a cabine de alguma máquina de terraplanagem e o seu ar condicionado.
Triste e preocupado com este país e as suas mentalidades conservadoras, incapazes da mínima alteração aos seus hábitos arreigados, lá fui à minha vida.
Quando cerca das 17 horas, passei pelo mesmo local e de volta para Beja, pensei que o pior havia passado e já se podia trabalhar com mais condições, eis que se estavam a fechar os acessos ao jardim e que os trabalhos se davam como encerrados.