Jun 23 2005
AUTÁRQUICAS 2005 – CDU/BEJA
O PCP (CDU) apresentou ontem os nomes que constituem sua lista candidata à Câmara Municipal de Beja.
Interessava saber a que rostos corresponderia a apregoada renovação de nomes a que o cabeça de lista, Francisco Santos, já anteriormente aludira.
E desiludam-se os que ainda tinham alguma esperança de ver caras novas, desligadas do mandato CDU que agora vai terminar.
O número dois da lista, Miguel Ramalho, é a imagem do conservadorismo, da falta de ideias, um dos mais ortodoxos comunistas do concelho e que foi o mais fiel delfim da actual gestão camarária.
O PCP, afinal, esgotou os seus quadros, mas, e aí tiro-lhes o chapéu, sabe premiar quem não “faz ondas” e quem segue cegamente o dono.
PS e PSD podem aplaudir esta escolha!
Nota: Miguel Ramalho é o Presidente da Junta de Freguesia de Santiago Maior (há quem diga que ele é mais o Presidente da Junta do Penedo Gordo, mas eu acho que isto é dito pelas más línguas).
Nota2: post puxado para cima, dada a participação que tem tido nos comentários.
22 de Junho de 2005 às 13:54
que é feito do vereador manuel camacho? deixa definitivamente a vida autárquica?
22 de Junho de 2005 às 14:20
Pelos vistos … tudo na mesma!!
A CDU prepara-se para entregar a CMB à força rosa.
Aplaudo a escolha para numero 2 de Miguel Ramalho.
Se a coisa já estava cinzenta para os lados da CDU, agora passa a estar NEGRA!!!
Concordo quando diz que M.Ramalho “é a imagem do conservadorismo, da falta de ideias, um dos mais ortodoxos comunistas do concelho e que foi o mais fiel delfim da actual gestão camarária.”.
Nunca trabalhei com o sr. em causa, mas só a sua presença num raio de 100m me dá nauseas!!
É daquelas pessoas às quais não dou qualquer crédito.
Mas esta é apenas a minha opinião. O “povo” lá saberá o que responder nas “urnas autarquicas”.
22 de Junho de 2005 às 14:33
perante este cenário,é provavel e desejavel a derrota da CDU. quanto ao PS e PSD vamos ver,o PS apresenta um candidato desconhecido na cidade e vai ter muitas dificuldades em se impor.O PSD apresenta o melhor candidato para o concelho, integro, sério e competente, oxalá escolha uma lista com estes requisitos. deixo uma sugestão:Que tal o PSD escolher para nº 2 o Sr. José Quirino?afinal foi o canditado + votado do PSD em Beja.
22 de Junho de 2005 às 14:44
A CDU e o PCP podem começar a fazer as malas. Já deram o que tinham a dar.
Agora vai se ver entre laranjas e rosas quem é q ganha. Ao senhor que falou no Quirino, não se esqueça que ele esteve na distrital com a cambada do Zé raul e tambem não o temos ouvido nos ultimos anos dizer seja o que for da cidade. o psd tem mais gente e eles sabem quem é que podem trazer pra lista e que tem sido a voz laranja mais lúcida. não é preciso procurar muito longe!!!
22 de Junho de 2005 às 14:50
Peço desculpa ao bom petisco, mas é evidente que me esqueci do João Espinho!
22 de Junho de 2005 às 17:51
o espinho era bom era mas na deve ter paciencia para isso
22 de Junho de 2005 às 22:04
A “calamidade” reside num sistema de poder instituido que não deve mais permanecer!a realidade de Beja dá para perceber, talvez mais facilmente a quem não nasceu alentejano, que se depara ao chegar com a existência de uma forte cultura de conformismo, servilismo e uma bajulação criada ao longo de muitos anos por aqueles que se diziam “donos” da liberdade e que depressa se “esqueçeram” dos que resistiram para que eles podessem ser poder e que tenham a anómalo hábito de pensar: “com eles ou contra eles”, ou seja, eles são os melhores em tudo, principalmente na criação á sua volta do clima de pavor e resignação. O desespero faz “perder” a noção de sensatez e estratégia politica…
É “urgente avisar toda a gente…” que chegou a hora da participação e da cidadania plena…!
Para isso é necesário “despedir” os senhores que se reclamam donos da “honestidade”, “trabalho” e “competência”.
22 de Junho de 2005 às 23:40
Eu também acho que o senhor miguel ramalho não deve ser candidato a vereador oua presidente da câmara.Isto apenas por uma questão de ética política e de lisura moral.UM eleito autarquico deve ser um árbitro entre os interesses legitimos dos construtores civis e os interesses igualmente legítimos da chamada sociedade civil, vulgo povo.Ora bem, como é que alguém como o senhor ramalho pode ser árbitro sem falsear o resultado, tendo ele interesses legitimos na construção civil.Não é o referido senhor dono de duas empresas de construção civil? Aqui está uma incompatibilidade inultrapassável entre o interesse privado e o interesse público.Levaria o bom senso se fosse caso do senhor miguel ramalho o possuir, a não se candidatar.Mas, tal não vai acontecer pois Beja está ao nível da Brandoa ou do Feijó.Os candidatos vão todos assobiar para o lado como se não existissem incompatibilidades politicas e éticas entre um empresário da construção civil e o cargo de presidente ou vereador.Será que o famoso Nickonman tem opinião sobre este assunto deveras importante? Ou vai também assobiar para o lado?Esperamos para ver.Ver para crer.Beijos
22 de Junho de 2005 às 23:52
@ cara anónima – Não costumo assobiar para o lado, como deve ter já percebido pelo que aqui vou escrevendo.
Neste caso, o do Sr. Miguel Ramalho, julgo que deve ir aí uma grande confusão. Não tenho conhecimento que ele seja empresário da construção civil. E, se fosse, não me parece que os empresários (da construção civil ou outros) devam ser excluídos da participação cívica e política.
O que dizer do Sr. Joaquim, que vende tijolos, e agora é candidato a uma junta de freguesia? Não pode? É pecado pertencer ao ramo da construção civil?
Julgo que o Estado tem todas as ferramentas para fiscalizar a actuação dos autarcas. É preciso é que alguém ponha essas ferramentas a funcionar.
Como vê, não assobiei para o lado. Posso é não ter assobiado a música que queria ouvir.
Volte sempre!
23 de Junho de 2005 às 0:04
Acho que chegou a “hora do adeus” para a CDU que apresenta uma lista ultra ortodoxa e radical,sem chama e ideias. O PS em vez de apresentar o Dr.Moleiro, aparece um ilustre desconhecido,por exclusão de partes o único que vive na cidade,é empresário e gera riqueza e emprego no concelho,João Paulo Ramôa é este o nome do futuro presidente da Câmara.
23 de Junho de 2005 às 12:26
Há muitas formas de assobiar para o lado.Você apenas escolheu aquela que julgou mais oportuna ou possível para manter a face.Pois bem, é evidente que todos podem ser candidatos a tudo.A lei diz isso.Mas também há uma coisa que está implicita e que se prende com a incompatibilidade clara entre alguém que tem que arbitrar um jogo onde tem interesses próprios e legitimos.Imagine o senhor Pinto da Costa ou o senhor Luis Filipe Vieira a arbitrarem um jogo dos respectivos clubes! Até podem existir milhares de de ferramentas e instrumentos para fiscalizar, mas como dizia o saudoso Guterres, a carne é fraca.César o imperador romano, há dois mil anos, pouco mais ou menos, disse qualquer coisa parecida e que o senhor deve conhecer….Posto isto, penso que o senhor Miguel Ramalho em termos éticos e políticos não pode ser candidato a coisa nenhuma numa autarquia.É também uma questão moral e de principios.beijos
23 de Junho de 2005 às 13:00
Continua a haver aí uma confusão de nomes.
Mas vamos ao essencial: um médico pode ser administrador de um hospital? Claro que sim! Um professor pode ser Director de uma Escola? É óbvio que sim. E em ambos os casos eles terão que ser árbitros isentos. Pelo facto de pertencerem a uma das classes com interesses na gestão de ambos os estabelecimentos, não poderão ser impedidos de assumir esses cargos.
Mas em Portugal “a carne é fraca” e a desconfiança é maior. Em tudo vemos gatunagem e ladrões. E, muitas das vezes, não vemos quem realmente se serve da política e dos cargos públicos para alimentar os interesses pessoais. Esses devem ser denunciados.
Até logo!
23 de Junho de 2005 às 15:37
Então vamos lá ao essencial, se é que eu não abordei ainda o essencial.Parece-me bem que sim.è evidente que um médico pode ser administrador de um hospital e que um professor pode ser presidente do conselho directivo de uma escola.Quer um quer outro não têm interesses divergentes em relação às organizações que administram.No entanto, se o referido médico fosse dono de uma firma de produtos farmaceuticos ou de qualquer outro produto que o hospital necessitasse,as coisas já tinham um carácter diferente.Quer em termos legais quer éticos.O mesmo se passaria caso o hipotético professor tivesse uma empresa fornecedor de material para escolas.Estamos entendidos?Anteriormente falou no senhor Joaquim, presidente de uma freguesia e que teria uma empresa de tijolos.è evidente, que se a hipotética junta tivesse capacidade de decisão ao nível da aquisição de tijolos para as obras da freguesia ou a possibilidade de decidir se os objectivos da junta deviam ser o apoio ao desporto, a criação de espaços verdes, a divulgação da cultura ou a construção civil, é claro que existe uma intransponível incompatibilidade.Ok? O mesmo e com maiores e acrescidas razões se passa com um candidato a vereador ou a presidente de uma câmara que eventualmente tenha interesses legítimos, note que eu disse legitimos,na área da construção civil, a cuja classe de empresários pertence, e cujos interesses se espera vir a defender.Claro como dois e dois serem quatro.É evidente que as opções da autarquia poderão ficar viciadas e, em vez de se investir na cultura, no desporto,na educação, as opcções passem a ser outras.Como por exemplo, a revisão do PDM, para disponibilizar mais terrenos para a construção civil, etc, etc….Mesmo que o senhor engenheiro Miguel Ramalho seja a pessoa mais honesta do mundo, e eu não tenho nada que me leve a duvidar disso, ele tem uma incompatibilidade de raiz.Ética.Política.Moral.À mulher de César…Beijos
23 de Junho de 2005 às 18:18
Vamos por partes.
O candidato a que se refere é João Paulo Ramôa e não Miguel Ramalho. Julgo que o segundo não seja empresário. O primeiro sei que é, que tem empresas sediadas em Beja, onde gera emprego e riqueza.
Segundo o seu ponto de vista, um empresário do ramo da construção civil não DEVE ser autarca.
Julgo que essa é uma visão redutora quer do papel dos executivos camarários – que se estendem por muitas outras áreas, que certamente conhece, quer dos empresários do ramo que TÊM que construir, para salvaguardar as suas empresas onde dão emprego.
A sua visão – a sua ética – é muito céptica: em relação aos autarcas e aos empresários da construção civil.
Julgo que Beja e o seu concelho não estão em situação de poder desbaratar mais valias, e refiro-me aqui obviamente ao que de bom pode trazer J P Ramôa à política da autarquia, parecendo-me igualmente que fazê-lo se pode tornar num estranho precedente de injustiça.
Eu sei que a candidatura de J P Ramôa está a incomodar muitos dos poderes (vícios) instituídos na região, mas acho que é uma tremenda injustiça apontar-lhe o dedo, transformar a sua profissão numa incompatibilidade com o cargo a que se candidata.
Os executivos camarários não são monopartidários e são fiscalizados por assembleias municipais que, relembro-lhe, são eleitas em sufrágio directo.
Eu ainda acredito na ética em política. Posso é ser descrente de políticas sem ética.
Até já!
23 de Junho de 2005 às 19:12
Não
24 de Junho de 2005 às 10:17
Em primeiro lugar fiquei decepcionada pelo facto do senhor não conseguir aduzir argumentos válidos e inteligentes para uma discussão que não tem a ver com pessoas ,mas que se coloca ao nível da ética e das incompatibilidades decorrentes da ocupação de cargos políticos com capacidade decisória.Decepcionada porque tenho acompanhado esporadicamente os problemas que o senhor levanta na rádio Pax e há pouco tempo no seu Blogue e pensei que estava perante um espírito livre e critico.Enganei-me, talvez…Posto isto,reafirmo tudo aquilo que disse e justifiquei nas minhas anteriores intervenções no seu blogue.O senhor eng.Miguel Ramoa e a sua candidatura estão feridas de incompatibilidade ética.Não interesa para a discussão se o senhor tem ou não criado empregos na cidade.não interessa se é sério ou não.Está a entender onde se situa o problema? Efectivamente sou muito céptico em relação aos empresários da construção civil e com acrescidas e justificadas razões.Basta olhar o descalabro urbanistico em que o país se tem transformado para ficarmos cépticos e bastante preocupados.Onde o triângulo construtores civis, futebol e política se juntaram temos a descaracterização urbanistica, temos a corrupção, temos a vergonha urbana que grassa de norte a sul.O Miguel Sousa Tavares, com a inteligência e o desassombro que todos lhe reconhecem, tem falado exaustivamente deste problema e deste verdadeiro triângulo das “Bermudas”.O senhor como homem atento deverá conhecer:Algarve, periferia de Lisboa,Marco de Canaveses, Gondomar,Felgueiras,Leiria,etc….que o mesmo é dizer quase todo o país.O senhor quando sai não tem vergonha da paisagem urbana que vê por todo o lado? Informe-se e verá que por detrás está, invariavelmente o triângulo de interesses que lhe referi há pouco.É isso que o senhor quer para a sua terra? Sei que não. Mas, por vezes, a cegueira partidária só nos possibilita ver num sentido.Graças a Deus que estou livre dessa praga.O senhor sabe muito bem e tem denunciado os disparates que se têm feito em Beja em termos de urbanismo e também sabe muito bem que os executivos CDU têm tido “oposição” e a “fiscalização” da Assembleia Municipal.Coloquei aspas, não esqueça.Quando tiver argumentos válidos, sérios e inteligentes,diga.Caso contrário ficamos por aqui.Beijos
24 de Junho de 2005 às 10:27
Então ficamos por aqui, porque não tenho argumentos inteligentes perante a suposição de eu sofrer de cegueira partidária.
Volte sempre!
(já agora, não se engane no nome das pessoas de forma tão repetida)
24 de Junho de 2005 às 12:19
Segui a sua sugestão.Voltei.Não porque necessite de dizer mais qualquer coisa sobre este assunto mas apenas para lhe dizer que o senhor não tem argumentos, não porque seja burro ou pouco esclarecido.Não tem porque não lhe interessa ter.Nunca ouviu falar que mais cego é o que não quer ver do que aquele que não vê? A cegueira é uma hábito nos políticos e, principalmente, nos comunistas.Sobre o nome do referido candidato, peço desculpa mas enganei-me no nome.Talvez porque o nome pouco interessa e o importante são, como tenho vindo a afirmar as questões éticas.Principalmente as do foro da ética política.Beijos
24 de Junho de 2005 às 14:40
São públicas as minhas divergências com a direcção (nacional e distrital) do meu partido (PCP). Isso não me impede de apreciar a situação autárquica no concelho de Beja. Que me desculpem os que preferiam ver as coisas de outra forma mas , de facto, a CDU ainda é a força política que tem mais para oferecer em termos autárquicos, designadamente no concelho de Beja: tem trabalho positivo realizado, tem equipas conhecedoras da realidade, próximas das populações, tem projectos, melhores do que as outras. Os ataques pessoais, as calúnias (então o Miguel Ramalho tem empresas de construção?!!!), o anti-comunismo ainda primário não serão certamente os melhores argumentos para quem pretenda combater a CDU…
25 de Junho de 2005 às 11:20
Caro Nikonman e senhora sem nome, desclupem-me que me intrometa. Serei muito breve.
Desiluda-se a sra sem nome, se pensa que terá no engº JP Ramoa um bode espiatório para os maus designios para que Beja foi caminhando.
Se bem se lembra, em Beja, como na grande maioria dos concelhos do Alentejo o PCP est
26 de Junho de 2005 às 12:36
Eu que pensava ingenuamente que a politica era um instrumento de defesa dos interesses colectivos duma população. Sendo os politicos apenas os abnegados servidores desses interesses. Homens generosos que se empenhavam pelo bem comum.
Enfim. Eu até ainda acredito no Pai Natal…..
27 de Junho de 2005 às 11:43
Na verdade, Beja é uma grande cloaca onde vão desaguar todos os dejectos dos que não tendo argumentos para discutir um problema ético e político com os argumentos filosóficos da ética, que desde os pensadores gregos até aos nossos dias tanto tem ocupado as mentes mais brilhantes da humanidade, aqueles cujas ideias não são dejectos mas sim sinais luminosos para o homem seguir.Mas, se a discussão resvala para o âmbito da política, também vos aconselherei a ler o que se diz sobre ética política nos mais variados ensaios sobre este tema.Se isso vos der muito trabalho podereis ler nos jornais o que vem defendendo o vosso líder Marques Mendes entre tantos outros.Fiquem descansados que não sou comunista nem socialista nem pertenço a qualquer partido.Apenas tenho uma característica:penso pela minha cabeça.E, a questão que coloquei, por mais voltas que lhe queiram dar só pode ser analisada nos parâmetros que enunciei e tenho vindo a sustentar.A candidatura em apreço, mesmo que vocês esperneiem muito, está ferida de incompatibilidade.Estou-me perfeitamente nas tintas para os dejectos que vocês, à falta de argumentação sólida, pretende lançar sobre aquilo que disse.O senhor “Leitor” que, curiosamente, também não sei o nome, difama um conjunto de pessoas sem qualquer prova daquilo que afirma.POr aí não vou! O senhor “Charlie”, ainda acredita no pai natal, santa ingenuidade.E na Senhora de Fátima? e no Pinto da Costa? e no Valentim? e no futebol? e nos contrutores civis?Olhe junte-os todos e faça um presépio…Beijos
30 de Junho de 2005 às 14:29
Começo a achar que o nickonman para além de manter o seu blog responde aos seus próprios post’s. estarei enganado? Não acredito que tanta gente se dê ao trabalho de responder a tanta merda que escreve.
30 de Junho de 2005 às 15:48
@ai ai -e você veio aqui por causa da “tanta merda” que escrevo, i guess.
Na mouche!!!
7 de Julho de 2005 às 15:22
Quero que saibam que o Vereador Manuel Camacho é um dos poucos e mais prestigiados autarcas do Distrito de Beja. Curiosamente é dos poucos que procura fazer vingar as suas qualidades neste conturbado processo. Era importante conhecer com algum detalhe o seu trajecto político, profissional e de relações humanas que mantêm com todos os cidadãos.Sou testemunho do seu empenho e desprendimento, o que me leva a considerar que indiscútivelmente o Concelho de Beja vai perder pela sua não recandidatura e vai ganhar o concelho de Aljustrel pela sua reaparição. Bejos