Jun 03 2005
BEJALTERNATIVA
De leitor devidamente identificado, recebi este comentário, que publico na íntegra:
“Tal como no ano passado, venho aqui dar visibilidade e chamar à atenção dos
responsáveis, para o desagradável que é para as pessoas que residem nas
proximidades, terem que gramar noite a dentro, os ruidosos espectáculos que ocorrem no anfiteatro exterior da Casa da Cultura de Beja.
Esta noite, entrava dentro das nossas casas um barulho intenso, pretensamente tido como musical, que impediu de dormir centenas de pessoas que no dia seguinte têm que se levantar e ir trabalhar ou estudar, isto para gáudio e/ou diversão de uns quantos que podem dormir as manhãs inteiras, pois não devem ter nada que fazer.
Não vale a pena fazer queixa à P.S.P., pois embora reconheçam que está mal, nada podem fazer, “está autorizado pela entidades competentes”???
Afinal quem é que promove estes castigos aos munícipes?
Para que é que serve a Assembleia Municipal, que não debate as queixas que lá chegam todos os anos?
E a Junta de Freguesia de S. João Baptista, porque não faz nada perante o desespero de tanta gente?”
À consideração de quem de direito!
3 de Junho de 2005 às 10:45
Acresce – se me permitem – que Beja dispõe de um local com condições excepcionais para a realização destes eventos (o parque de feiras e exposições)onde os mesmos podem desenvolver-se livremente sem incomodar ninguem.
A prepetuação desta situação é absolutamente inaudita e demonstra alguma degradação que começa a ser intolerável. Dixit
3 de Junho de 2005 às 11:33
BjaAlternativa.
Ontem passei lá perto, e vi um tipo que não deve cortar o cabelo desde que caíu o muro de Berlim…
Eu sei que tipo de gente é aquela, embora, em democracia, tenhamos que respeitar o seu modo de vida.
De facto, aquelas “tribos” estariam muito melhor num espaço apropriado, fora do perímetro da cidade, onde pudessem desenvolver as actividades que todos sabemos quais são, em liberdade, sem incomodarem ninguém.
As próprias “tribos” ficariam beneficiadas.
Sem barulho, sem poluição de vários tipos (sonora, visual, etc.), para nós, e com total liberdade para eles desenvolverem as suas actividades altamente culturais.
Alguém (não os actuais responsáveis, certamente), que tome conta do assunto, num futuro próximo. Muito próximo…
3 de Junho de 2005 às 13:57
Com disse o Daniel.
E para que serve um mega espaço que Beja tem com todas as condições para se realizar todos os tipos de espectáculos?
Não sei qual é o critério de gestão daquele espaço mas é intolerável que se continue a fazer espectaculos ao ar livre dentro da cidade até altas horas da manhã, quando há uma estrutura destas subaproveitada.
3 de Junho de 2005 às 13:57
Com disse o Daniel.
E para que serve um mega espaço que Beja tem com todas as condições para se realizar todos os tipos de espectáculos?
Não sei qual é o critério de gestão daquele espaço mas é intolerável que se continue a fazer espectaculos ao ar livre dentro da cidade até altas horas da manhã, quando há uma estrutura destas subaproveitada.
4 de Junho de 2005 às 0:24
O barulho é completamente insuportável! 🙁
6 de Junho de 2005 às 10:47
Na conheco nada disso p ai, mas bem dizem q a liberdade de uns acaba qd começa a dos outros … na tenho nada contra as “tribus” cada um vive como bem quer desde q respeite os outros na sua individualidade e forma de pensar :-)) qt ao barulho bem ai a autarquia deveria considerar todos os seus municipes e se tem assim um espaço onde se possam realizar tais eventos n se percebe pq n o faz :s estes politicos iluminados .. enfim :s
6 de Junho de 2005 às 14:27
De facto, Sr. Precurador, havia lá pessoas que talvez não cortassem o cabelo desde que caiu o muro de Berlim, bem como meninos de calça e camisa de marca, que julgo serem da sua “tribo”. Olhe que estavam bem divertidos em comunhão com os “índios”… Como vê, há gostos para tudo.
Calculo que não tenha entrado no recinto. Foi pena, pois talvez tivesse “crescido” um pouco. Sabe, é que o julgar os outros pela aparência deveria ser coisa do passado, mas pelos vistos ainda há tontos, para não lhes chamar outra coisa, que teimam em afinar as suas antenas para a idiotice…
7 de Junho de 2005 às 9:28
Na “ânsia” de se auto-justificarem e de exorcizarem as suas frustrações, há quem confunda tudo numa nuvem de intolerância e extremismo.
Confundem tudo – alhos com bugalhos.
E ofendem, coisa que as pessoas tolerantes, por norma, não fazem.
Enfim…
Abençoados os pobres de espírito, pois deles será o reino dos céus.
8 de Junho de 2005 às 14:34
Tanta eloquência Sr. Precurador… Meu Deus! Nem me atrevo a comentar tão sábias linhas…
Agradeço-lhe o lugarzinho no céu. Vindo de quem vem, faz-me acreditar que ele existe mesmo…
Cá entre nós que ninguém nos ouve, não será o senhor o Messias?!…