Jun 04 2005
BEJALTERNATIVA -2-
Mais opiniões:
Daniel – “Acresce – se me permitem – que Beja dispõe de um local com condições excepcionais para a realização destes eventos (o parque de feiras e exposições)onde os mesmos podem desenvolver-se livremente sem incomodar ninguem.
A prepetuação desta situação é absolutamente inaudita e demonstra alguma degradação que começa a ser intolerável. Dixit”
Precurador – “Ontem passei lá perto, e vi um tipo que não deve cortar o cabelo desde que caíu o muro de Berlim…
Eu sei que tipo de gente é aquela, embora, em democracia, tenhamos que respeitar o seu modo de vida.
De facto, aquelas “tribos” estariam muito melhor num espaço apropriado, fora do perímetro da cidade, onde pudessem desenvolver as actividades que todos sabemos quais são, em liberdade, sem incomodarem ninguém.
As próprias “tribos” ficariam beneficiadas.
Sem barulho, sem poluição de vários tipos (sonora, visual, etc.), para nós, e com total liberdade para eles desenvolverem as suas actividades altamente culturais. Alguém (não os actuais responsáveis, certamente), que tome conta do assunto, num futuro próximo. Muito próximo…”
Charlie – “E para que serve um mega espaço que Beja tem com todas as condições para se realizar todos os tipos de espectáculos?
Não sei qual é o critério de gestão daquele espaço mas é intolerável que se continue a fazer espectaculos ao ar livre dentro da cidade até altas horas da manhã, quando há uma estrutura destas subaproveitada.”
ao_sul – EU NÃO PRECISO DE IR À BEJALTERNATIVA… A Bejalternativa vem até mim. Vem em ondas de som completamente insuportáveis. São uns grunhidos, uns sons que apenas quem tem orelhas em vez de ouvidos ousa apelidar de música.(…)”
4 de Junho de 2005 às 18:39
(…)De facto, aquelas “tribos” estariam muito melhor num espaço apropriado, fora do perímetro da cidade, onde pudessem desenvolver as actividades que todos sabemos quais são, em liberdade, sem incomodarem ninguém.
As próprias “tribos” ficariam beneficiadas.
Sem barulho, sem poluição de vários tipos (sonora, visual, etc.), para nós, e com total liberdade para eles desenvolverem as suas actividades altamente culturais.(…) joão perdoa meter a foice em seara alheia, até porque não vivo em beja e não estou a par do assunto, mas as palavras que este comentador – precurador – deixou incomodaram-me e não posso deixar de dizer que as posições e palavras que aqui deixou são extremamente xenófobas e discriminatórias . para mim lamentáveis. abraço para ti
6 de Junho de 2005 às 4:31
João perdoa meter a foice em seara alheia (e tratar-te com tamanho despudor pois não te conheço de lado nenhum), até porque não vivo em Beja (vivo em Lisboa que é muito pior) e não estou a par do assunto, mas as palavras que este comentador – procurador
6 de Junho de 2005 às 10:50
Quanto ao barulho, não discuto. Admito que qualquer concerto a acontecer no centro da cidade e junto a zonas habitacionais possa incomodar muita gente. O que me revolta é a carga de preconceito que se esconde por detrás das críticas. Recordo o teor de uma delas: “De facto, aquelas “tribos” estariam muito melhor num espaço apropriado, fora do perímetro da cidade, onde pudessem desenvolver as actividades”.
Uma coisa assim tipo gueto, para manter intacta a moralidade dos cidadãos exemplares, que tomam banho todos os dias, que se levantam cedo e só saem de casa para ver espectáculos do género Marisa, porque dizem muito bem dela lá no estrangeiro?
Incomoda-me muito mais saber que existem pessoas nesta cidade que ainda pensam assim, apesar do relativo bom aspecto exterior, do que estar ao lado de “um tipo que não deve cortar o cabelo desde que caíu o muro de Berlim…”.
Carla
6 de Junho de 2005 às 11:05
Xenófobo, eu?
Preconceituoso, eu?
Vamos por partes.
Se existe liberdade de expressão (valor sagrado para mim), deve haver respeito e espaço para as diferenças. Tudo bem.
Mas a liberdade termina quando começa o abuso.
Quanto a sentimentos xenófobos, eu bem sei que os radicais (“se não estás comigo estás contra mim”), gostam de extremar posições, sem meio-termo.
Se eu não acredito nem partilho de um certo modo de vida, sou considerado, por uns, xenófobo, e por outros, libertino.
Ora bem, não sou nem uma coisa nem outra.
Se eu respeito aqueles que assumem opiniões diferentes das minhas, no mínimo, deverei exigir o mesmo dos outros – é assim a vida em sociedade.
Politizar a questão é um erro frequente.
Não se trata disoo, mas sim de respeito pela diversidade.
Quanto aos “ghettos” que alguém traz à discussão, nada de mais errado: essas “tribos” auto-excluem-se elas próprias no seu extremismo – não sou eu que as pretendo excluir, por isso digo que a separação é melhor para todos.
São eles, os extremistas, que eu tolero, que são intolerantes. Mas como vivemos em democracia, sou obrigado a aceitar opiniões diferentes, ainda que delas discorde.
É o mal de muita gente: não conseguem ver com objectividade quando a sua mente está toldada pelo políticamente correcto.
Sem complexos, sem paternalismos, é preciso ver as coisas como elas são, e em sociedade a convivência respeitosa é um valor basilar.
Intolerância e xenofobia são coisas diferentes…
6 de Junho de 2005 às 16:05
Eu fui à Bejaalternativa e achei aquilo miserável… A começar pelo preço 3 euros pra ver umas barracas (a maioria fechada à hora que fui) com pouco de alternativo a não ser os donos da barraca fumarem um charrinho e o sr vereador da camara de Beja- Victor Silva a promover o proletariado. A música de música tinha pouco, são gostos que respeitamos em democracia… O mercado de agricultura biológica era uma mentira, ou seja não era mercado nenhum era uma tenda q nem quase produtos tinha pra vender… como me disse um vendedor isto na se vende nada mas o ambiente é fixe… quem mora por perto é q se lixa com um F grande..
6 de Junho de 2005 às 20:23
Creio que mesmo com alguém a gritar alguma coisa de jeito e com o cheirinho “agradável” a “erva”, as pessoas que estariam por lá, já não se importavam porque qualquer música para eles ,”sentiam-se nas nuvens!!.” Afinal, o “produto” tem que ser de qualidade!.
8 de Junho de 2005 às 9:16
Um simples comentário:
Os senhores que se queixam da Bejalternativa ter sido realizada no centro da cidade que se preocupem pelas causas.
Falta de fundos?
Golpe cultural?
nota1:
(…)De facto, aquelas “tribos” estariam muito melhor num espaço apropriado, fora do perímetro da cidade(…)
já temos parque para tal ali ao lado do parque de materiais da câmara.