Vetusta.
Histórica.
Onde os ventos dos acontecimentos, séculos de cicatrizes lhe deixaram. Que se vão curando e renovando e que lhe desenham e redesenham o rosto.
Uma ferida ve-se agora aberta. O seu ventre foi rasgado e exposto, num entra e sai permanente dos novos senhores blindados que governam o mundo dos homens, e que a possuem por dentro sem amor como a uma prostitua, enquanto aos poucos a cidade morre de gente.
Cidade feita por gente para ser vivida por gente, e onde as gentes vão escasseando num desencanto que lhe mata a alma. Aos poucos, como uma árvore que seca…
Toda a glória é efemera, e tudo é transitório. Quem manda será esquecido. Relembrado vagamente numas conversas. Entre os mais velhos, que também se irão…
A História nao para.
Ventos virão. Chuvas também e a penugem verde irá cobir aos poucos a entrada para aquele útero. Virá a idade da razão e queiram os Deuses que a cidade, na então nova idade da fertilidade, não se dê aos vindouros como um ventre estéril.
Irremediavelmente morto!
Incapaz de gerar a vida para a qual foi criada.
Eu era radical; nada poderia estar acima da torre de menagem. O silo e o reservatório de água vinham abaixo! Se me perguntassem o porquê, respondia à moda do norte, “Beja se não ficou melhor!”
5 de Junho de 2005 às 10:37
Vetusta.
Histórica.
Onde os ventos dos acontecimentos, séculos de cicatrizes lhe deixaram. Que se vão curando e renovando e que lhe desenham e redesenham o rosto.
Uma ferida ve-se agora aberta. O seu ventre foi rasgado e exposto, num entra e sai permanente dos novos senhores blindados que governam o mundo dos homens, e que a possuem por dentro sem amor como a uma prostitua, enquanto aos poucos a cidade morre de gente.
Cidade feita por gente para ser vivida por gente, e onde as gentes vão escasseando num desencanto que lhe mata a alma. Aos poucos, como uma árvore que seca…
Toda a glória é efemera, e tudo é transitório. Quem manda será esquecido. Relembrado vagamente numas conversas. Entre os mais velhos, que também se irão…
A História nao para.
Ventos virão. Chuvas também e a penugem verde irá cobir aos poucos a entrada para aquele útero. Virá a idade da razão e queiram os Deuses que a cidade, na então nova idade da fertilidade, não se dê aos vindouros como um ventre estéril.
Irremediavelmente morto!
Incapaz de gerar a vida para a qual foi criada.
5 de Junho de 2005 às 12:51
LInda foto:) Beijos
5 de Junho de 2005 às 18:03
Eu era radical; nada poderia estar acima da torre de menagem. O silo e o reservatório de água vinham abaixo! Se me perguntassem o porquê, respondia à moda do norte, “Beja se não ficou melhor!”
5 de Junho de 2005 às 22:14
NOVO ARTIGO:
http://maradentro.blogs.sapo.pt
6 de Junho de 2005 às 14:49
lindíssimo :))) quase me sinto aí