Mai 24 2005
CONTO DA MADRUGADA -8-
O cais encontrava-se deserto. Uma calma pouco habitual para aquele princípio de noite.
Ele chega e fica a olhar o infinito.
Ela aproxima-se. Trazia consigo uma mão cheia de sensualidade e erotismo. Diz-lhe que quer superar a rotina. Ele convida-a a despir-se ali mesmo. Ela segreda-lhe palavras de sedução.
Não resiste e encosta-a ao gradeamento. Possui-a de forma violenta.
Os seus olhares cruzaram-se. Por uma última vez, pensaram.
Ela não aceitou o pagamento. Ele não puxou do cigarro.
Ambos haviam quebrado a rotina.
Abandonaram o cais.
E as gaivotas ocuparam o seu lugar.
24 de Maio de 2005 às 12:02
:)))))
24 de Maio de 2005 às 15:46
🙂
bonito!
24 de Maio de 2005 às 16:03
Quero que me contes pessoalmente este conto, tá?