Abr 16 2005
Olhos Nus
Lido no Erotismo na Cidade:
– Espera, eu dispo-te.
Aproximou-se, os braços caídos como os dela.
Tocou-lhe as mãos, subiu pelos dedos, tocou nos pulsos onde as mangas terminavam.
Encostou o corpo ao dela. Puxou para cima a camisola que ela vestia.
Tapou-lhe o rosto.
Olhou-a assim, semi despida. O rosto tapado.
Ela sentia o olhar.
Esperava o toque que ele fazia demorar.
Quando lhe tocou, a pele dela explodiu em arrepio.
Com a mão aberta acariciou. Brincou com o umbigo. Explorou-lhe o peito.
Olhava atentamente.
Abriu-lhe os braços, levantou-os para ver, tocar, beijar.
Cobriu a pele dela com o desejo quente que sentia.
Tirou-lhe as calças. Ajoelhou-se.
Descalçou-a. Beijou-lhe os pés. Subiu nas pernas, no corpo.
Ela parada, os olhos fechados por detrás da camisola.
Quando ele parou, quando se afastou para a olhar sentiu frio.
Estremeceu.
Ele aproximou-se. Colou a pele à dela.
Desnudou-lhe os olhos.
Com o olhar penetrou-a.
E com o corpo a vestiu.
16 de Abril de 2005 às 11:46
huuummm..que lindo!!!!
16 de Abril de 2005 às 12:26
Divino este poema:)
16 de Abril de 2005 às 15:30
o texto já conhecia e é… encandescente 🙂 a foto que escolheste acho que o põe mesmo em brasa. abraço
16 de Abril de 2005 às 20:26
Realmente é “encandescente” 🙂
A composição completa
17 de Abril de 2005 às 11:30
Uma refeiçao completa, com entrada, prato principal e sobremesa.
Que venha o digestivo…