Abr 05 2005
Do corpo…
foto: markus s.
E quando com a língua em fogo
Me derretes o desejo
E depois
Te debruças para que em ti
Lance a chama desse desejo
Nesse momento em que te olho
E dos lábios se libertam beijos
É sim, nesse instante,
Que do corpo se soltam
Os silêncios
As imagens
As cores
De um oásis de prazer.
5 de Abril de 2005 às 19:14
Belo post:)
6 de Abril de 2005 às 9:54
Querido amigo,
de facto tenho andado ausente, coisas da vida… que de fácil tem muito pouco. No entanto e apesar do silêncio, não esqueço os que gosto. Guardo-os em mim…
Devagarinho, vou voltando…
Um beijo grande para ti
6 de Abril de 2005 às 14:48
Belo POEMA!
6 de Abril de 2005 às 16:37
belo poema este! aconselho-lhe um site da net no qual eu participo, que é uma lista de poesia.Chama-se Encontro de Escritas. Penso que está lá uma poetisa alentejana, que neste momento estuda em Lisboa. RIta Beja, de Serpa.
Apareça por lá, é sempre bem-vindo.
Jorge Vicente
6 de Abril de 2005 às 23:06
Uau!
7 de Abril de 2005 às 0:09
Despedida
Um corpo aberto, um grito calado
O ruido do silêncio em poema rasgado….
Não mais voltará a chama do desejo
Foi-se tudo no instante em que a morte
num beijo,
A chama levou, o corpo deixou,
E dos lábios no fim a alma soltou…