Abr 02 2005

LUDOVIC GOUBET

Publicado por as 15:17 em Fotografia

Continuo a divulgação de fotógrafos.

Hoje trago-vos o francês (1961) Ludovic Goubet. Uma breve leitura da sua biografia ajuda-nos a compreender a vida atribulada (sexo, drogas e rock&roll) de Ludovic. Antes de se dedicar à fotografia, a música foi a sua escolha artística.
É porém nas imagens que Ludovic parece querer reflectir o seu mundo.
Com retratos de qualidade ímpar e intimamente ligado à fine art e ao nu, Ludovic Goubet tem já o seu nome inscrito nas galerias que perpetuam a fotografia. O seu site apresenta alguns dos seus melhores registos fotográficos.

Ficam aqui dois dos seus trabalhos:

Image hosted by Photobucket.com

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4 Resposta a “LUDOVIC GOUBET”

  1. cão rafeiro diz:

    Oi =P vim deixar um comentario =\ sim pk tenho que andar aqui nos comentarios [[]]

  2. charlie diz:

    Pegou na velha Tower que tinha comprado na zona da Tribeca na alta de Manhattan. Tudo nele transpirava de desejo de posse. Na verdade, o que ele mais queria era rever-se nos temas que captava. Não raras vezes tinha escapado mal de situações que ele criava para que pudesse captar as emoções sentidas dos que lhe serviam de modelo. Uma das vezes esteve vários dias detido, a máquina apreendida e o corpo cheio de marcas. O sacrifício tinha-lhe rendido o prémio da melhor foto do ano. Um insulto ao presidente dos Estados Unidos aproveitando-se do sua autorização de imprensa, fora cuidadosamente preparada, estudada e executada. É obvio que ainda hoje estão para saber como ele conseguiu levar o rolo. Os policias juraram que tinham aberto a maquina e retirado o dito inutilizando-o. O que ele nunca contou, foi que o rolo que eles apreenderam junto com a máquina não fora a que tirara as fotos. Nessa altura ele andava com Lena Elvington , adjunta do chefe da divisão de segurança. Fora ela que com uma pequena camara automática de disparos sequenciais, aproveitara o momento em que ele fizera os insultos. Primeiro, foi a cara do presidente incrédula, depois a expressão de fúria quando ele o fotografou. Lembrava-se com um sorriso desses tempos. Lena era já há muito uma lembrança vaga e a sua vida sem rumo passava necessáriamente por desafios novos. Novas situações, novas mulheres, e novas formas de transfiguração. Hoje, os seus olhos tinham aquele terrivel brilho de quem precisa de experimentar e conseguir o inédito.O desafio era o sal da sua vida. POr isso ele tinha posto um disfarçe de mendigo e iria mais uma vez rasgar os limites. A sua velha Tower, robusta e fiável, era a indicada para estas incursões nestas situações em que ele sabia como iria entrar, mas nunca como conseguiria sair. Parou junto ao topo norte do Central Park, à rua 110, e onde fica uma das sáidas e entradas do Metro. Noutros tempos a esta hora já não seria seguro andar por aqueles lados, mas graças a uma politica de segurança levada a cabo pelo municipio, afirmava-se o parque seguro a qualquer hora do dia e da noite. Avançou mais um pouco parque adentro procurando o recanto mais indicado para levar a cabo o seu plano. Junto a uma árvore, avistava o grande lago central, e o movimento era nulo. Fosse noutra altura da sua vida e teria tirado uma foto magnifica dum fim de tarde Outonal. Mas o que ele procurava era algo muito diferente. E sem muito esperar surgiu. Um transeunte, de jormal na mão e de aspecto descontraído avançava sem mal cuidar. Assim que passou junto ao fotógrafo, este puxou-o violentamente encostando o corpo da camara á vitima.
    – De-me o dinheiro !- exigiu grunhindo. A cara de susto e perplexidade fariam já de sí uma bela foto. Mas ele queria mais. Gritou- Só isto? vou matar-te!-
    Acto continuo, sacou da máquina e captou a expressão de horror do desgraçado.
    Tirou apenas uma. Por trás dele, ouviu a voz uma voz.
    – Alto. Levante os braços. Está detido-
    – Boa pensou ele- Agora bato uma chapa ao policia e digo-lhe que isto era para fazer um artigo sobre a segurança em New York, tenho comigo a minha identificação…-
    Voltou-se de repente e apontou a máquina ao agente.
    Um disparo ouviu-se em simultâneo com o clique da abertura do obturador. O gesto rápido tinha sido mal interpretado.
    Acabara de tirar as duas últimas melhores fotos de sempre e para sempre….

  3. garfanho diz:

    dia mundial do livro infantil?
    e esta malta está a fazer o quê, meninos?

    Ah! é arte. 😉

  4. Jorge Vicente diz:

    aterrei aqui no seu blog, vindo do blog “beja”. sou um apaixonado pelo baixo alentejo e tenho beja no coração, apesar de não ter nascido nem nunca ter morado no alentejo. e o seu blog é fabuloso, tal como as mulheres do Alentejo e de Beja em especial.

    Parabéns pelo blog.

    Jorge Vicente