Abr 04 2005
BIT-AFECTOS
Ouvi a expressão, pela primeira vez, no passado Sábado, pela boca da São Pandora’s Box.
Leio agora no Amorizade:
“O que é um bit-afecto?
Um bit-afecto
… é uma atenção que se torna possível graças à proximidade, nem tanto física mas mais afectiva.
… é uma presença que entra pelo pc directamente para o coração.
… é um apoio permanente porque sempre acessível, mesmo na distância.
… é um partilhar de emoções e sentimentos a toda a hora.
… é um laço que se cria com alguém verdadeiramente invisível aos olhos, mas próximo do coração.
… é ...”.
Pois! É nestas reticências que residem algumas questões.
Eu sei que é muito mais importante falar em sentimentos positivos do que naqueles que nos trazem tristezas.
Mas, pergunto eu, os bit-afectos não têm provocado bit-ódios, sendo estes, por vezes, mais intensos que os ódios reais?
Querem pegar neste assunto?
4 de Abril de 2005 às 12:11
Os bit-afectos a mim só me têm trazidos bons afectos e bons amigos… O caso da São e da Jacky que desde há muito me acompanham e me mantem em pé, nalguns momentos mais dificeis…
Bit-ódios… Não sei… Ainda não percebi como se consegue isso da net….
4 de Abril de 2005 às 12:27
Bit-ódio é uma palavra muito forte, João.
Claro que nem todas as relações que se geram na net são positivas. Já me aconteceu ter algumas desilusões. Mas isso acontece em tudo na vida, mesmo de pessoas que considerávamos muito amigas da vida real.
Não sou de cultivar ódios nem rancores. Acho que bit-desilusões seria mais abrangente. Isso sim, poderia contar-te algumas…
4 de Abril de 2005 às 13:07
Bit-ódios nunca tive nenhum! Só bit-afectos mesmo.. muitas das minhas relações de amizades fortaleci-as através do contacto pela internet! =)
4 de Abril de 2005 às 14:04
Sendo o bit um dígito binário (0 ou 1), bit-qualquercoisa só pode ter dois valores. Neste caso, bit-afecto só pode ser afecto ou nada. Bit-ódio só pode ser ódio ou nada.
Eu prefiro qualquer coisa ao nada. Para o nada já basta a morte e essa durará tempo infinito.
(O binário foi desenvolvido por Leibniz, filósofo e matemático alemão do séc XVII, que acreditava que seria a linguagem mais próxima de Deus: zero e um, tudo e o nada, bem e mal, sim e não, yin e yang, eu sei lá…)
4 de Abril de 2005 às 14:42
Concordo com a Jacky. Mais desilusões que ódios. Talvez por ser mais fácil criar ilusões nesta virtualidade. Mas o traquejo ajuda-nos a separar o trigo do joio. (Como na vida real.) E assim, cultivam-se os bit-afectos que tão bem nos fazem 🙂
4 de Abril de 2005 às 15:21
quem não vale a pena basta esquecer… e pronto!
os bit-afectos existem sempre que a sinceridade e os valores imperarem. a partir daí é fácil construir uma amizade bem bonita e real, até mesmo um amor que tendo crescido de um profundo conhecimento mútuo, no fundo, nunca acaba (mesmo qd os caminhos da vida nos distanciam).
esta é a minha experiencia 🙂
4 de Abril de 2005 às 15:50
Qual foi mesmo a 1ª pergunta?
4 de Abril de 2005 às 18:00
estou como a Mad, diz lá outra vez?
e como a Jacky…se quiseres algumas bit desilusões tb se arranja…eu sou uma delas!
4 de Abril de 2005 às 18:45
Foi a primeira vez que ouvi esta expressão. Pela boca da Pandora…
Também já tive bit-afectos. Que se traduziram em… desilusão? Talvez não. Tem-se saudades de uma desilusão?
Já senti falta, sim, muita falta de nomes, de palavras, deste mundo virtual, que em dias negros da minha vida, foram o meu único refúgio.
Não real. Porque nunca os conheci. Mas sinto-lhes a falta. Do seu afago. De uma abraço, que se dá, no momento oportuno.
Dou por mim, muitas vezes a pensar em niks que li, algures por esse mundo virtual, que me acompanharam em letras durante dois anos. E de repente, tudo desapareceu. E fica a mágoa. E fica uma lágrima quente. E fica a saudade.
Podem dizer: que louca… quem tem saudade de um espaço virtual? de pessoas virtuais?
Eu tenho. Assumo que tenho. Saudades de longas tertulias, de um jogo de palavras que me enriqueceram. E, acima de tudo, que me ajudaram.
Um abraço, que já me excedi…
😉
4 de Abril de 2005 às 18:46
Foi a primeira vez que ouvi esta expressão. Pela boca da Pandora…
Também já tive bit-afectos. Que se traduziram em… desilusão? Talvez não. Tem-se saudades de uma desilusão?
Já senti falta, sim, muita falta de nomes, de palavras, deste mundo virtual, que em dias negros da minha vida, foram o meu único refúgio.
Não real. Porque nunca os conheci. Mas sinto-lhes a falta. Do seu afago. De uma abraço, que se dá, no momento oportuno.
Dou por mim, muitas vezes a pensar em niks que li, algures por esse mundo virtual, que me acompanharam em letras durante dois anos. E de repente, tudo desapareceu. E fica a mágoa. E fica uma lágrima quente. E fica a saudade.
Podem dizer: que louca… quem tem saudade de um espaço virtual? de pessoas virtuais?
Eu tenho. Assumo que tenho. Saudades de longas tertulias, de um jogo de palavras que me enriqueceram. E, acima de tudo, que me ajudaram.
Um abraço, que já me excedi…
😉
4 de Abril de 2005 às 18:46
Foi a primeira vez que ouvi esta expressão. Pela boca da Pandora…
Também já tive bit-afectos. Que se traduziram em… desilusão? Talvez não. Tem-se saudades de uma desilusão?
Já senti falta, sim, muita falta de nomes, de palavras, deste mundo virtual, que em dias negros da minha vida, foram o meu único refúgio.
Não real. Porque nunca os conheci. Mas sinto-lhes a falta. Do seu afago. De uma abraço, que se dá, no momento oportuno.
Dou por mim, muitas vezes a pensar em niks que li, algures por esse mundo virtual, que me acompanharam em letras durante dois anos. E de repente, tudo desapareceu. E fica a mágoa. E fica uma lágrima quente. E fica a saudade.
Podem dizer: que louca… quem tem saudade de um espaço virtual? de pessoas virtuais?
Eu tenho. Assumo que tenho. Saudades de longas tertulias, de um jogo de palavras que me enriqueceram. E, acima de tudo, que me ajudaram.
Um abraço, que já me excedi…
😉
6 de Abril de 2005 às 19:05
Olha, ódio foi uma palavra que nunca coube no meu diccionário. Recuso odiar alguém. Mesmo que as ofensas ultrapassem todos os limites. Costumo dizer que quem odeia não consegue viver feliz.
Quanto à net, o que me parece é que não é muito diferente do mundo real.
Por vezes vêm-se as coisas por um espelho distorcido, porque não estamos cara a cara, não vemos expressões. Só lemos as palavras. E como sabes, as interpretações que se fazem, muitas vezes são totalmente divergentes.
Portanto, não me parece que a net seja pior que o resto que nos rodeia