Mar 24 2005
REGRESSO
O meu compadre Maltês, que mantém aprumada A Casa da Malta, regressou ao seu cantinho e logo com um poema de palavras grandes:
LIBERDADE
“Que se quebrem as algemas
e se soltem os poemas
dos teus lábios
brotam flores ou beijos
ou sonhos.
Que se vá o sal dos olhos
dos amantes e renasça
a esperança dos dias tranquilos
e manhãs claras
onde fumegantes águas
calmas deslizam em silêncio.
Hoje não me apetece acordar
neste leito vazio habitado de saudade
serei água e caminharei ao teu encontro
Liberdade.”
Até logo, compadre!
25 de Março de 2005 às 8:53
Magnifico Hino à liberdade.
Quem a tem chama-lhe sua
São livres os que na verdade
Vivendo o mundo da irrealidade
São distantes da verdade nua
Não é livre quem quer
A liberdade é de quem manda
E se querer não é poder
Iludimo-nos neste querer
De liberdade; que de nós emana!