Mar 18 2005
POUPAR ÁGUA
No post anterior falei da rotunda da saboneteira. Para quem não sabe, a “saboneteira” (entre parêntesis para não ofender susceptibilidades artísticas) é uma peça escultórica que está permanentemente a deitar água para a via pública. Numa ocasião em que se fala de seca e em poupar água, não seria de bom tom que os exemplos viessem de cima e fechassem de vez em quando a torneira?
(logo que possível trago-vos uma fotografia da “saboneteira”)
18 de Março de 2005 às 14:05
no domingo completo o 1º conto. boas leituras
19 de Março de 2005 às 9:14
Meu caro NIkonMan. A peça escultórica de grande beleza é um hino á noção de higiene dos Alentejanos Bejenses. Ao fazer-se uma saboneteira de tamanho gigante, dá-se a conhecer, a todos os que nos visitam, o empenho com que por cá as gentes se aliviam de substancias estranhas e incómodas à sua pele. Bem sei que há por aí alguns que estão sempre a denegrir a nossa querida CMB nas suas iniciativas. São as vozes do costume. Chegam até a chamar à saboneteira, vejam bem, um Fontanário! Já é preciso ter lata…
Uma obra daquelas que nos enche o imaginária em época estival com a nostalgia do elemento líquido vital escorrendo, num apelo á limpeza e frescura, , só se pode aplaudir!
Quanto ao pormenor da água na via pública, acho mal. Pois claro que acho mal! E mais. Fico Chateado! Concerteza que fico chateado! Estamos a viver uma seca Bíblica,. Os cavaleiros do Apocalipse já ái andam a espalhar o fogo pelas matas, numa antevisão do inferno que será o Verão. Não se pode desperdiçar á agua.
Mas não é culpa nem da CMB nem do artista. É só do vento. Esse malandro. A água que deveria escorrer da saboneteira para o “picolo” lago que a contém, é levada pelo ar que saí das bochechas dos Deuses dos Ventos. E sem mais, eis que uma bela ideia fica desvirtuada. Eu, por mim só vejo uma solução. Uma solução que traria até algumas receitas extra aos sempre depauperados cofres municipais: Multe-se o vento!
3 de Abril de 2005 às 22:57
Olá é a primeira vez que visito este espaço, sendo, também, de ex-bela cidade de Beja, achei engraçado o termo “saboneteira” porque eu sempre olhei pr’aquilo com olhos de barco 😉
Até à proxima visita