Fev 05 2005
PSD – DISTRITO DE BEJA
Não sei o que se passa nos outros concelhos do Distrito. Provavelmente andam por aí e a gente não os vê.
É que aqui por Beja não se conhece pinga de propaganda eleitoral do PSD.
Atitude ecológica?
Os bejenses agradecem, a Glória provavelmente também, a Distrital anda ocupada com outros vôos e o PSL está-se nas tintas para o Alentejo.
Tinham dúvidas?
5 de Fevereiro de 2005 às 16:44
Caro João, penso que está a ser um pouco injusto, mas subscrevo a sua indignação: urge colocar cartazes na cidade com fotografias da cabeça de lista.. muitos e de corpo inteiro! isso sim seria ecológico!
Cumprimentos
5 de Fevereiro de 2005 às 17:14
O entusiasmo que existe quando se fala na Glória não tem grande razão de ser. Já a vi e não é nada de especial: é fácil seleccionar umas dezenas de Bejenses bem melhores. Na minha modesta opinião, a Glória é demasiado magra, demasiado tia e demasiado carcomida. Continue-se, pois, sem colar cartazes.
6 de Fevereiro de 2005 às 10:34
O nosso futuro, jogado na roda mediática como se estivessemos a escolher uma Miss, e não alguém que pode ter propostas tendentes a soprar a nuvem negra que nos assombra os dias de hoje, e pior; os de amanhã. Jogam-se nestas eleições cartadas decisivas. Sentimos todos isto. Tempos houve em que nem fazia diferença haver escrutinios. A vida corria mais ou menos e tanto faria quem ganhasse ou perdesse. O PS tem culpas pelo exagerado optimismo com geriu as finanças publicas, nos anos gordos, levando ao desiqulibrio do PEC. O discurso da tanga não resolveu nada e todos estamos pior. Mas outros paises, com orientações politicas diferentes, passam pelo mesmo problema. A relação causa/feito não foi aínda bem estudada, e a sensação que fica é que se tratou dum projecto apressado tentando provar á força uma realidade que nao o é. Prudentemente, a Alemanha não embarcou em cosméticas. Portugal teve uma oportunidade de ouro para fazer valer os seus direitos e por o PEC em causa, quando o motor da economia Europeia não cumpriu. Mas não! Tal seria dar a mão ao adversário interno. Por isso continuámos a enganar os vizinhos. Vendendo os tesuoros da casa. Agora, sem mais joias para vender, sem dinheiro, com a casa por pagar, e com os fundilhos das calças cheios de remendos estamos a postos perante a verdade nua e crua. Não podemos continuar a cumprir o PEC estando a nossa economia neste estado. Não temos já mais nada para vender! Para sairmos do fosso tem de haver investimento, ciração de riqueza e emprego. É preciso criar um forte clima de confiança, tendo o Estado que dar o pontapé de saída, de forma a estimular os privados. Como fazê-lo sem ultrapassar os 3%?
É essa a quadratura do círculo que eu pago para ver e que aínda não vi.
6 de Fevereiro de 2005 às 23:16
O meu comentário anterior veio na sequência do bem humorado comentário do Daniel, e daí o seu tom também ligeiro.
Agora a sério, em consonância com o comentário de Charlie: partilho inteiramente as preocupações deste último; o momento que vive a nossa velha – melhor, vetusta – e querida Pátria é um dos mais dramáticos dos últimos 100 anos, pelo menos; e as duas pessoas que se perfilam para assumir funções governativas de primeiro plano não geram qualquer esperança, muito pelo contrário; daí que, numa perspectiva séria, o pessimismo seja inevitável. Não obstante este cenário, o PSD (que, neste momento, se resume ao Santana e seus amigalhaços) apresentou uma cabeça de lista para Beja em condições de tal forma ridículas, que a única forma de encararmos o assunto é brincando … para não nos afundarmos em tristeza. Por isso, apesar do dramatismo da situação e nunca o esquecendo, brinquemos com a Glória, para não a odiarmos, a ela e a quem a impingiu a Beja em troca não sabemos de quê, borrifando-se – como é hábito relativamente a tudo o que transita no sentido Lisboa-Alentejo – em nós, nas nossas legítimas aspirações e na nossa simples opinião.
7 de Fevereiro de 2005 às 1:58
Pois é,pois é.
Ninguém liga nenhuma ao portugal profundo.Só interessa o que fica bem na fotografia.
E as televisões só nos mostram aquilo que nos querem mostrar.
Assim a realidade está sempre distorcida,e nós estamos sempre a ser manipulados.
Abraço.