Fev 07 2005
Baile de Carnaval
O olhar dela não disfarçava o convite à dança. Ele também não recusaria dançar aquela música. Saltaram ambos para o meio da pista, alheios às observações e exames da gente que ali estava. Iniciaram uns passes parecidos com o tango, entrelaçavam as pernas e olhavam-se fixamente.
Ela sentiu que ele a desejava. Ele sentia-lhe o corpo, colado ao vestido, e percebia que também ela ardia em desejo. Puxou-a pela mão e encaminhou-a para o wc mais próximo. Não se preocuparam com transgressões.
Abriu-lhe o vestido e foi descendo a língua até que ela o fez parar. Ambos pareciam querer apagar ali o fogo que traziam dentro.
Ela virou-se de costas e ele percebeu as suas intenções. Agarrou-lhe as ancas, puxou-a para si e possuiu-a por trás. A música abafou os gemidos de prazer.
Compuseram-se e, quando saíram de novo, pararam na pista pois tocava uma música brasileira.
Afinal era Carnaval
7 de Fevereiro de 2005 às 12:26
muito interessante, sim senhor…
7 de Fevereiro de 2005 às 13:27
Este Blog parece que vai explodir de prazer a qualquer momento… ui ui… afastem-se que isto está a escaldar!!!
😉
7 de Fevereiro de 2005 às 17:28
Quente!
7 de Fevereiro de 2005 às 20:12
O Carnaval II
Ela chegou a casa já tarde. Entrou e sentou-se cansada na cama. Respirou fundo e depois sorriu, acabando por morder ao de leve o lábio inferior.
Devagar, tirou os sapatos e dirigiu-se á casa de banho. Olhou-se bem no espelho. Tirou a peruca e pousou- a, dando um jeito ao cabelo um pouco curto.
Voltou ao quarto e despiu-se por completo, regressando depois. Olhou-se e gostou do corpo que viu. Era um corpo muito bem feito. Aproximou-se do espelho e tocou nos bicos dos seus seios. Eram perfeitos. Não que a natureza as tivesse feito assim, mas ela havia investido bastante dinheiro no seu peito e estava orgulhosa com a imagem que o espelho devolvia. Depois pôs-se a tirar a maquilhagem. Uma expressão de desagrado tomou-a entretanto, e ela examinou melhor. Teria de dar uma solução definitiva ao problema. Depois abriu a torneira do chuveiro. Enquanto dava tempo para que a água chegasse quente, levantou a tampa da sanita e voltou a sorrir. Tinha sido uma noite louca! Que bom! Naquela noite tinham sido cinco, mas o último na casa de banho tinha sido o melhor…Enquanto destraidamente se desenhava uns círculos com a urina que descia, pensava que pena o Carnaval durar só três dias. Afinal o melhor período do ano para um Travesti……