Fev 28 2005
José Raul dos Santos
Fiz a promessa de trazer à Praça o comentário que mereceu ao então Presidente da Câmara de Ourique a crónica que fiz na Radio Pax e publicada aqui.
Para os interessados, esse comentário está aí em caixa alargada.
Entretanto, JRS voltou a falar nas opiniões que emito mas, provavelmente devido à doença que o atacou, por 2 vezes me tratou por José quando, todos sabem, eu sou o João. Ao mano Zé as desculpas pela confusão e em nome do autor do (repetido) erro.
Declarações de José Raul Santos sobre a crónica de João Espinho
Boa tarde a todo o auditório da Rádio Pax e do Porto para Beja uma saudação especial a todo o auditório e vamos ao que interessa.
Eu estou de acordo com o João Espinho. Quem de direito deve averiguar a legalidade das contratações que foram realizadas nos últimos dias pela EDAB? É, sem dúvida, uma forma de comprovar a sua legitimidade.
Outra coisa bem diferente são as motivações que estão por detrás das posições defendidas por sectores expressivos da sociedade bejense, caros ouvintes. Aí sim, reside matéria de sobra para identificar as verdadeiras motivações dos vários arautos dos bons costumes que nos últimos tempos, mesmo que a murro ou à canelada gostariam de ver satisfeitos os seus interesses.
É evidente que não será este o momento apropriado para se tornar claro quem é quem e o porquê de tudo o que tem sido dito ultimamente sobre os critérios seguidos na gestão da EDAB? Quando João Espinho refere haver alguém que se quer servir de si próprio e acusa os agora contratados para a EDAB de manifesto oportunismo político mais não faz do que querer apanhar moscas com caçadeira.
João Espinho escolheu mal o alvo.
Os interesses, os grandes interesses que estão em jogo neste processo, esses continuam escondidinhos aproveitando-se da voz do dono para desviar as atenções. Seria importante que se procurasse indagar quem é que na realidade se quer servir de si próprio. Com intervenções como a que é feita por João Espinho fica claro que ele só se preocupa com o peixe miúdo. É espantoso procurando João Espinho provar a sua intenção na crítica que faz aos que segundo ele se procuram servir a si próprios não tivesse, ao longo dos últimos anos, analisado como é que se satisfazem os interesses das pessoas que foram escolhidas com base em critérios de confiança política em tudo o que é serviço público. E quem coordena e determina a escolha das pessoas e dos lugares. Nunca vi ninguém comentar as escolhas feitas e os critérios escolhidos. Compreendo que João Espinho queira aparecer como alguém que se quer distanciar da distrital de Beja do PSD e até da direcção do partido. O complexo Freitas do Amaral nunca afecta uma só pessoa. Compreendo que João Espinho queira dar uma imagem de cidadão involuto e de crítico em relação à actual orientação do partido, cai sempre bem e é de bom tom. Além do mais pode ser que alguém acredite que João Espinho é um social democrata diferente até porque tem um blog, é cronista e faz comentários quando é oportuno. Só que por trás de tudo isto se nós tivemos o que tivemos ao longo de tantos anos e que eu saiba o Dr. Santana Lopes e o pessoal de Ourique não era tido nem achado para as trapalhadas e as golpadas que a partir de Beja fizeram do Baixo Alentejo uma coutada. A EDAB já existe desde 2000 mas o João Espinho só agora toma posição no palanque dos críticos. Nunca o ouvi comentar sobre o oportunismo politico que esteve na vida atribulada da Edab até Dezembro de 2003. Como os seus comentários estão situados no tempo e em função do tempo que se vive são apenas a voz de mais um elemento do mais recente grupo coral baixo alentejano. É o grupo coral que anima o bloco central dos interesses.
Seja como for João Espinho tem toda a legitimidade para expressar os seus pontos de vista e por que o faz de forma frontal diferencia-se daqueles que ficam calados por não terem coragem de assumir a sua posição em nome dos supremos interesses que defendem.
28 de Fevereiro de 2005 às 12:47
Desconhecia este discurso democrata ao José Raul dos Santos. Vou rever o lugar que lhe atribui do pior politico português.
E fico muito feliz por isso. Quando até os piores são capazes de progredir existem bons sinais para a sociedade.
28 de Fevereiro de 2005 às 17:37
Após mais este texto as minhas dúvidas continuam: quem escreve o que o JRS publica.
Se tivesse tempo ainda fazia um apanhado dos termos que lhe escrevem e que lidos pelo dito cujo, fácilmente nos apercebemos que nem sabe o seu significado, quanto mais aplica-los nos textos. Já agora um repto por que não neste blog lançar um desafio para se descobrir que é o escriba.
A minha contribuição aqui vai :Alguém da empresa do José Jorge Letria
28 de Fevereiro de 2005 às 17:38
Da empresa de Joaquim Letria e não do primo cantor e autarca
28 de Fevereiro de 2005 às 17:57
Depois de tudo o que JRS disse ressalto uma frase. “João Espinho não acertou no alvo”. Lamento discordar em absoluto de JRS. A cronica dele e outras respostas mostram bem que João Espinho acertou no alvo e em cheio. A atitude de JRS foi a que levou precisamente o PPD PSD á estrondosa derrota eleitoral. O teimar no erro não o corrige, antes o agrava. J Espinho, é quanto a mim, que estou de fora e por isso suspeito, uma das muitas vozes que o partido deveria ter dado ouvidos. O recem derrotado P. Santana Lopes, veio a terreiro a dar continuidade á perseguição das vozes discordantes. Longe de assumir as suas culpas, continua a saga de menino traído tendo já na mira o “malvado” J. Pacheco Pereira!
Sr. JRS, repito uma das frases que Churchill eternizou: “Pode enganar-se todo o mundo algum tempo. Pode também enganar-se todos alguns instantes. Não se pode é enganar toda gente eternamente.” E isso tem o seu paradigma na EDAB. Não há volta a dar. É um escandalo deem-lhe as voltas que derem!
Por isso deixou-lhe um conselho, se é que posso ter a veleidade de o fazer. Enterre o machado de guerra, oiça as vozes da lucidez que de dentro do seu partido clamam por mudança e limpeza. Dentro de 4 anos, o partido que vai agora governar estará provavelmente desgastado pelo exercicio do poder e por coisas que terão corrido menos bem. Nessa altura o país precisará dum PSD forte que possa assumir a alternancia. A não ser que o sr JRS pretenda disputar com o BE o lugar de eterno opositor.
28 de Fevereiro de 2005 às 18:42
No calor da escrita escreví um enorme disparate: A frase de Churchill é: “Pode enganar-se todo o mundo algum tempo. Pode também enganar-se alguns o tempo todo. Não se pode é enganar toda gente eternamente.”
Pelo lapso segue a minha apresentação de desculpas
28 de Fevereiro de 2005 às 22:06
João:
Continua na mesma linha.
Estás a conseguir reunir a “velha guarda”, dos que se afastaram do Partido, com a chegada de todos estes que se aproveitaram dele para proveito pessoal.
Onde MILITAVAM muitos deles quando foi necessário “colar cartazes” na região que hoje dizem defender?
Nos célebres comícios do Pax-Júlia, empunhavam bandeiras e usavam autocolantes do PPD ou arremessavam pedras esquerdistas?
“Primeiro o País, depois o Partido” (Sá Carneiro)
1 de Março de 2005 às 23:19
registo a atitude embora ache que não tens nada que pedir desculpa….. ou será que estas crónicas são combinadas (ataque defesa / defesa ataque) e é indiferente quem pede desculpas, quando no meio das missivas alguem se engana ou erra?
vendo bem as coisas não sei se foi José Raul Santos que se enganou ou se foi quem escreveu a crónica mas que andei para aí falado na rádio andei e não foi por fazer bem ou mal fotografias, por vender maquinas caras ou baratas e é isso que me preocupa…..
1 de Março de 2005 às 23:20
registo a atitude embora ache que não tens nada que pedir desculpa….. ou será que estas crónicas são combinadas (ataque defesa / defesa ataque) e é indiferente quem pede desculpas, quando no meio das missivas alguem se engana ou erra?
vendo bem as coisas não sei se foi José Raul Santos que se enganou ou se foi quem escreveu a crónica mas que andei para aí falado na rádio andei e não foi por fazer bem ou mal fotografias, por vender maquinas caras ou baratas e é isso que me preocupa…..