Destaco, das declarações do Governador Civil de Beja à Rádio Pax, o seguinte:

“(…) tornar claro a demarcação do governo neste tipo de atitude, na medida em que a opção de colocar, agora, 6 pessoas no quadro da EDAB, mais 3 assessorias, não tem o aval formal e por escrito, quer do Secretário de Estado das Obras Públicas quer da Direcção Geral do Tesouro. Portanto, de quem teria que avalizar este tipo de contratações, na medida em que é uma empresa pública.”

“Neste momento, a dez dias da alteração do Conselho de Administração, a urgência por parte dos dois vogais, Dr. José Gaspar e Eng. Mário Resende, em aprovar, com uma urgência que não se percebe, essas contratações, configura clara e inequivocamente uma atitude politica e de interesses pessoais e de grupos, não empresarial, contrariando obviamente toda e qualquer lógica empresarial, e ao arrepio claro de qualquer boa gestão que eles tinham obrigação de fazer, na medida em que estão a fazer a gestão de dinheiros públicos.”