Dez 02 2004
Lido
Eduardo Sá, in Notícias Magazine:
“Quando os adultos percebem que, de tudo o que sonharam, resta pouco mais que nada – e que cedo se tornou tarde, para eles – entregam-se a um exercício de embriaguez a que se chama rancor.
Rancor – como sabem – é um sentimento (amargo ou ácido, conforme os paladares) que fica da inveja que nos trespassa o coração mas que, por embaraço ou sobranceria, não se usa para fazer como aqueles que acreditam nos seus sonhos e lutam por um bocadinho mais deles todos os dias.
(…)
É para esconderem o rancor que as pessoas crescidas desconfiam de quem sonha, tentam encontrar defeitos em quem admiram ou insinuam historietas ou boatos a propósito dos outros (…)”
Gostei do que li. Revi algumas situações recentes. Encaixam nesta interpretação.
2 de Dezembro de 2004 às 14:59
Quanta verdade encerra esse excerto do Eduardo Sá!
Não é com grandes modelos, nem com invejas nem com rancores; é todos os dias fazermos algo, por pequeno que pareça, para irmos construindo os degraus que precisamos para subir.
Abraço
2 de Dezembro de 2004 às 17:37
É pena que o autor deste post apenas tenha lido o professor Eduardo Sá nas suas crónicas do
2 de Dezembro de 2004 às 18:06
Se cada um perceber que a diferença está no amor pelos outros e por nós próprios, não haveria lugar a angústias, a ódios, a mágoas e a rancores. É no amor e na felicidade que crescemos.
2 de Dezembro de 2004 às 19:23
O Paulo Coelho tem muitos seguidores…o mundo está salvo!