Dez 20 2004

ALIANçAS

Publicado por as 12:18 em Geral

Sócrates faz bem em pedir uma maioria absoluta. Ele sabe que sem essa maioria a instabilidade voltará a estar na ordem do dia. Assim como sabe que PCP e BE não farão um bom casamento com o PS. Diria mesmo: são casamentos impossíveis. O que não impede estes dois partidos (BE e PCP) de dizer que estão preparados para dar uma mãozinha ao governo minoritário de Sócrates. Mas essa é uma questão de sobrevivência para ambos. Qua nada tem a ver com o PS, que quer que as próximas eleições sejam bipolarizadas.
Louçã e Jerónimo que se cuidem.

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Uma Resposta a “ALIANçAS”

  1. charlie diz:

    O que me chateia deveras, não é o PS ganhar ou o PSD ou outro qualquer (nã lhe vejo jêtos).
    O que me traz mesmo irritado foi a tal sensação de impotencia, de saber que se tem razão muito antes do tempo e não poder fazer nada. Escreví em tempos e para outros blogs e sem tirar nem pôr, o que se está viver hoje. Disse que a fixação do Défice seria a ruina do país. Disse que o aumento do IVA iria fazer descer e não subir as receitas cobradas por essa via. Disse e aconteceu nos primeiros meses de imediato, que assistiriamos á debandada do investimento estrangeiro, por via do aumenta da carga fiscal. (empresas com que trabalho, passaram de Lisboa para Badajoz, no artigo deles tem em ESpanha 5 e 12 % por cá passou tudoa 19%. Cobraram mais? não senhori, qando a genti espremi munto a arvi, ela seca!) Mas o país foi vítima de duas coisas más juntas. A boca grande do BArroso com a treta da tanga, e com a teimosia levado ao extremo da F. Leite. Passou-se o tempo, vendeu-se tudo a eito para disfarçar o indisfarçavel mas a coisa foi de mal a pior. Com o caso mal parado, o Barroso deu de frosques como o anterior a quem tanto criticou, e a F. Leite aproveitou embalagem e com a desculpa de não se dar com o santana flops, saiu de fininho. E agora o Eurostat, não autorizou o negócio dos leasings de prédios do Estado. O que nos resta? NAda! Ou seja, passados dois anos e tal de asneirada grossa, de desmprego e falencias vamos ter de assumir o défice excessivo e levar na cabeça por isso. MAs se tivessemos declarado isso mesmo na altura certa, teriamos uma economia a funcionar e seria mais fácil dar a volta por cima. Neste momento, não me atrevo a fazer futurologia. Mas parece que estou a visionar uma passagem que bem poderia fazer parte dum livro do Manuel da Fonseca. É um desgraçado com o chapeu roto nas mãos a pedir de cabeça baixa ao patrão que lhe de umas migas por que ele já não tem dinheiro. Onde o gastaste? Meu perdulário? pregunta o ricaço enquanto fuma um bleo charuto. Já não tens dinheiro? Es muito mal governado, e soa-me aí no monte que andaste a vender tudo e que agora dormes no chão, meu malandro…!
    -Foi para pagar as contas patrão- responde o desgraçado.
    Ao que o patrão responde. Então mas tinhas vindo falar comigo mais cedo que eu dava-te mais um ou outro trabalhinho e tu endireitavas a vida pá! meu palerma….